sexta-feira, 31 de julho de 2009

Missing M.


Pois lá ter saudades tenho. Não posso fazer fazer nada. Mas dos erros do passado também já não me posso arrepender. De nada vale. Porque já passaram. Ficam as boas recordações que me fazem sorrir. Ficam as recordações dos teus sorrisos. Dos nossos momentos. Posso ter-te perdido de uma forma, mas ganhei-te de muitas outras. Não fomos feitos um para o outro como namorados, mas seremos sempre feitos um para o outro como grandes amigos. E isso já ninguém nos tira.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Arrumações


Mas porque é que eu sou assim? Porquê? Bipolar de sentimentos. Não sei se te adoro. Não sei se te odeio. Não sei me adoro ou detesto mais a mim por te adorar ou odiar mais a ti. Porque é que eu não sou menos impulsiva? É que num segundo te odeio a ti, para no segundo a seguir me odiar a mim. Esta coisa do gostar é de facto muito mais complicada do que eu sou capaz de alcançar. Porque sou capaz de jurar a pés juntos que já gostei de maneiras diferentes, para chegar mesmo a duvidar se terei gostado de alguém. E para agora achar que tu me estás a mostrar uma forma diferente de gostar de ti. E dos outros também.
Esta coisa de não conseguir definir com exactidão o papel que as pessoas têm na minha vida é algo que me enerva solenemente. A ti não? A mim sim. E muito. Nada a fazer com esta obsessão da taxonomia – é coisa minha desde criança. Mas não consigo mesmo. Porque não gosto de misturar os meus gostares. De os amigos gosto de uma maneira, dos possíveis pretendentes gosto de outra, e das pessoas de quem gosto mesmo então gosto de uma forma muito diferente. Quando as pessoas se misturam e pulam de uma gaveta do armário para outra eu fico baralhada. Não sei o que fazer. E, na maioria das vezes, faço asneira. A minha confessora diz que vou atrás delas. Que quando me baralham eu acabo por projectar nelas o que quero, penso e sinto. E o pior é que nem posso objectar, porque me deu logo uma data de exemplos práticos do meu passado, que me remeteram a um silêncio amuado de criança. Pois tem razão. Tem toda a razão. Mas e então o que é que eu faço agora?
Contigo o meu problema é esse. Não sei em que gaveta te meter. Uns dias arrumo-te numa, fecho-a com força e já está! Dali não sais meu amigo! Que a minha assertividade já não deixa. Agora tramei-te! Bom, mas depois quando começo a pensar… Vou logo buscar uma data de frases feitas sobre nada ser definitivo, sobre isso do destino ter muito que se lhe diga e abro assim a gaveta devagarinho, como se eu própria não estivesse a ver. Vá, salta lá daí para o outro canto. Não queres? Vai. Vai já. E gasto a vida enquanto ando nisto. Transformo a minha vida nisto. Que canseira. Mas pronto, tu não tens culpa. O problema é todo meu. Mas ainda me resta um bocadinho do efeito do almoço, por isso deixa lá isso.

Almoços... lindos!


Há lá melhor sensação do que chegar de um almoço apaixonada? Ainda mais apaixonada? Não há. De ficar com aquele sorrisinho adolescente cor-de-rosa de “vamos ser felizes para sempre”. De ficar a cantar música aos altos berros no carro. É isso que é mágico no gostar. O que nos faz sentir. O que nos faz imaginar. O que nos transporta para uma realidade paralela momentaneamente. Daquelas de fechar os olhos e imaginar o primeiro beijo. Inocente e puro. Como ainda deve ser. E que venha a realidade. Que venha ela! Porque não importa. Mais importante de tudo isso poder ser um futuro, é a certeza de que no presente sou feliz em estar ao lado dele. Em olhar para ele. Em esforçar-me para que ele não note o quanto o adoro. Que não me leia nos olhos nem no pensamento que só queria que o tempo parasse e o momento durasse para sempre. Não é isso que é bonito? É. Porque eu vivo metade na minha vida e metade na minha imaginação. E ele está sempre lá. Gosto de ti estúpido. Sinto-me assim como as crianças. Sem medo do futuro. Gosto mesmo muito de ti. E sou egoísta ao ponto de agora nem querer saber se gostas de mim. Porque isso já é realidade. Agora quero ficar só com o inebriante do que despertas em mim. E do que me fazes sorrir.

PS: Não fiz o último tpc que a confessora me mandou… colar na porta do frigorífico “Reciprocidade”… mas também não lhe vou contar assim tudinho o que faço e sinto… Shhhh

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Porque há começos assim...


Em grande. Não para os outros mas para mim mesma. Porque há inícios que são continuações. E inícios que são consequências. Há alguns anos atrás havia You've got mail. Agora existo eu.