Entre um ou dois copos de vinho abri, ontem à noite, a porta a um tremendo erro que sei que vou cometer. O jantar da empresa estava a ser animado mas não delirante, e até fui eu que puxei pela conversa – ou melhor, puxei do telemóvel para escrever. “Tenho saudades de estar contigo”. A resposta dele não tardou. “Também tenho muitas saudades de estar contigo. Mesmo.” Daí a relembrarmos que ainda temos na memória o que cada um gosta foi um milésimo de segundo. Vamos lá ver onde tudo isto vai parar. Porque bom fim não terá de certeza. Já sei porque já vi esta história uma vez.
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