O que mais custa a aceitar é que, de facto, vamos sempre debater-nos com coisas que não percebemos. Mas desta vez aceitei. E acho que até não aceitei nada mal. Pelo menos fui educada e não desatei a dar largas à minha impulsividade. Já andava a tentar encaixar um puzzle com as atitudes contraditórias dele. Mas esta foi demais. E o pior é que só me deixou irritada uma bela meia hora. Depois virei costas. Não vales o meu tempo perdido. Não gosto de homens que dão e tiram. Até podem só tirar... mas ao menos que sejam coerentes. Este não dá e tira... dá e faz de conta que nunca deu. Até ao dia em que me apanhou enervada. E aí quem fez de conta que nunca tinha dado nada fui eu. Finitto. Depois lá devia achar que eu ia atrás. Enganou-se, coitado, porque ele ainda não sabe que o meu orgulho só é do tamanho de uma ervilha quando eu estou de facto apaixonada - que nem sequer é o caso. Por isso desta vez o orgulho estava lá, em alta, vistoso. Vinte e quatro horas depois recebi notícias... "Não percebo porque estás chateada, mas não quero fazer um drama sobre isso". Gostei. Drama sobre isso? Ao menos foi original. Pena foi eu não ter acreditado em uma palavrinha. Sim, tu sabes que porque é que me enervei. Sim, tu sabes o que é que eu quis dizer na mensagem que enviei. Sim, tu não estavas era à espera que eu a seguir virasse costas. Estavas à espera de drama? Não houve. Se alguém dramatizou foste tu, não eu. Agora decide lá tu o que queres fazer com isto que nos resta, porque eu sinceramente não sei. Moral da história: gosto de pessoas coerentes. Até podem ser daquelas que não fazem bem nenhum à vida, mas que sejam coerentes.
... Ah, e como se isso não bastasse, tenho um fantasma do passado a querer ganhar estatuto outra vez. Este então não interessa a ninguém... mas lá coerência tem.
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