A propósito de um episódio de Sex and the City que estive a ver ontem:
Dilemas existenciais da Carrie: “E se o príncipe encantado nunca aparecer? Será que a Branca de Neve acordava do seu eterno sono e se emancipava? Seremos nós o nosso próprio príncipe encantado? Será que, no final, todas as mulheres querem ser protegidas?”
Sim, sim sim. Sim somos e temos de agir como se fôssemos o nosso príncipe encantado, porque não podemos esperar que outros façam aquilo que não estamos dispostas a fazer por nós mesmas. Sim temos de afastar de vez essa utopia – a meu ver totalmente idiota – de que o homem perfeito existe e vem aí; porque nenhuma de nós é perfeita e é presunção a mais exigir perfeição a qualquer outra pessoa. Sim porque muitas vezes o príncipe vem mesmo no cavalo branco, mas estamos tão cegas nas nossas ilusões que ele nos passa à frente e não damos por isso. Sim porque temos de parar de enumerar defeitos aos homens e atribuir-lhes todas as culpas e mais algumas, quando somos as primeiras a ter ataques de parvoíce e histerismo totalmente injustificados. Sim queremos que um homem nos salve; porque se estivermos certas da nossa personalidade isso não será tido como um sinal de fraqueza. Sim queremos que nos encham de mimos de todas essas coisas bonitas.
Como me costuma dizer o meu querido T. “Tu és a mulher mais machista que eu conheço”. Tem toda a razão. Todinha. Sou a primeira a defender os homens, em praticamente tudo. Não há paciência para a conversa de princesa encantada das mulheres, que se acham no direito de criticar e exigir, com os olhos demasiado postos no seu próprio umbigo. Ah e tal porque os homens são isto e aquilo e outro… Hmmm, então e as mulheres não são? Não fazem as mesmas coisas? Não traem? Não contam tudo às amigas? Não analisam tudo o que se passa à lupa? Ah pois é, minhas queridas, não sejam sonsas! Aliás, é por estas e por outras que eu tenho mais amigos homens do que mulheres.
Tenho para mim que: sim, sei exactamente quem sou e o que quero da vida. E sim, quero um príncipe encantado, que não precisa de vir de cavalo branco porque eu cá também não sou estilo Branca de Neve. Pode-me mimar e proteger e fazer essas coisas todas que não me sentirei nada posta em causa por isso. Não me sinto menos independente, nem secundarizada. Apenas me sentirei mais amada.
Sim, sim sim. Sim somos e temos de agir como se fôssemos o nosso príncipe encantado, porque não podemos esperar que outros façam aquilo que não estamos dispostas a fazer por nós mesmas. Sim temos de afastar de vez essa utopia – a meu ver totalmente idiota – de que o homem perfeito existe e vem aí; porque nenhuma de nós é perfeita e é presunção a mais exigir perfeição a qualquer outra pessoa. Sim porque muitas vezes o príncipe vem mesmo no cavalo branco, mas estamos tão cegas nas nossas ilusões que ele nos passa à frente e não damos por isso. Sim porque temos de parar de enumerar defeitos aos homens e atribuir-lhes todas as culpas e mais algumas, quando somos as primeiras a ter ataques de parvoíce e histerismo totalmente injustificados. Sim queremos que um homem nos salve; porque se estivermos certas da nossa personalidade isso não será tido como um sinal de fraqueza. Sim queremos que nos encham de mimos de todas essas coisas bonitas.
Como me costuma dizer o meu querido T. “Tu és a mulher mais machista que eu conheço”. Tem toda a razão. Todinha. Sou a primeira a defender os homens, em praticamente tudo. Não há paciência para a conversa de princesa encantada das mulheres, que se acham no direito de criticar e exigir, com os olhos demasiado postos no seu próprio umbigo. Ah e tal porque os homens são isto e aquilo e outro… Hmmm, então e as mulheres não são? Não fazem as mesmas coisas? Não traem? Não contam tudo às amigas? Não analisam tudo o que se passa à lupa? Ah pois é, minhas queridas, não sejam sonsas! Aliás, é por estas e por outras que eu tenho mais amigos homens do que mulheres.
Tenho para mim que: sim, sei exactamente quem sou e o que quero da vida. E sim, quero um príncipe encantado, que não precisa de vir de cavalo branco porque eu cá também não sou estilo Branca de Neve. Pode-me mimar e proteger e fazer essas coisas todas que não me sentirei nada posta em causa por isso. Não me sinto menos independente, nem secundarizada. Apenas me sentirei mais amada.
Sem comentários:
Enviar um comentário
fatias