quinta-feira, 13 de maio de 2010

Deitar o tempo fora

A minha vida é mais feita de homens do que de mulheres. Eles são uma confusão numa história mais confusa ainda. Neste momento consigo contar três ou quatro que me fazem muito feliz por motivos completamente diferentes. A este chamemos-lhe... o aviador. Por motivos óbvios, pois claro. O aviador hoje matou-me assim sem apelo nem agravo. Com mais uma daquelas coincidências que não acontecem na vida de ninguém - a não ser na minha pelos vistos - descreveu em duas frases uma imagem de felicidade que eu tenho para mim há anos e que nunca tinha confessado a ninguém.

"... às vezes imagino-me numa casa minha num cenário bem confortável, com uma musica bem calma e a beber um bom vinho onde o relógio mostra o ponteiro dos segundos quase a parar… "

Respondi-lhe, com um grande sorriso, que tranportar essa imaginação para a realidade é um pormenor de vida maravilhoso. Que o costumo fazer ao domingo à noite, a ouvir Saint Germain ou Jane Monheit (que ele curiosamente já viu ao vivo e que também adora).

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