Há dias em que me apetece chorar de manhã à noite com saudades tuas, pai. E hoje é um desses dias. Mas como não posso/não quero/não vou fazê-lo de forma obssessiva, as lágrimas vão saindo aos bocadinhos, quando estou sozinha. Sei que amanhã é outro dia. Será outro dia sem ti, mas será melhor que hoje. Até lá vou tentanto sorrir, não me peçam é grandes efusividades que isto hoje está complicado. É o melhor que consigo. Sorrisos tímidos, a espaços. E, dada a falta que me fazes (maior que o mundo e arredores), já me sinto muito feliz por isso. O tempo só cura o que não é verdadeiro. Porque o que é de facto puro e genuíno fica sempre, como uma ausência cada vez maior.
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fatias