Ainda hoje adoro estas bonecas, de papel, recortadas, com mil e uma formas de vestir, que me permitiam mil e uma vidas diferentes na minha imaginação antes de ter aprendido a ler e ter entrado nesse mundo absolutamente maravilhoso dos livros. Passava dias inteiros, verões inteiros, agarrada a elas, em casa da minha avó. E quando se rasgavam não havia problema. Não havia tesoura e pedaço de papel que não me permitisse improvisar e continuar a inventar histórias e jogos e vidas e brincadeiras. Ainda hoje as tenho, compro-as compulsivamente em cada museu em que as encontro, e perco horas a olhar para elas, a recordar todas os momentos bons que me deixaram há muitos anos atrás.
Sem comentários:
Enviar um comentário
fatias