domingo, 12 de setembro de 2010

palavras doces vindas dos trópicos


Já passava das 3h da manhã. Estava eu com uma neura do pior - não interessam os motivos agora - cheia de vontade de me levantar vestir e ir para casa. Com o sono que teimava em não aparecer. E as ideias em catadupa na cabeça, quando me tocou o telefone. Mensagem. MAS-OH-QUE-PORRA-PÁ! NÃO-ME-LARGAM-E-ISTO-MAIS-PARECE-UM-CALL-CENTER-DE-UMA-CASA-DE-ALTERNE! MAS-ESTA-GENTE-NÃO-DORME?! SÓ-ME-APETECE-É-DIZER-ASNEIRAS! E que número é este?! Que número?... Isto é um número internacional!... Hmm?...

"Tenho tantas saudades tuas cigana"

Oi? Espera, espera! Deixa-me ler outra vez. Assim, sem mais nada. Também não precisavas escrever. Nem assinar. Eu sei que és tu porque só tu me tratas assim. De-va-ga-ri-nho: tenho tantas saudades tuas cigana. E de repente apeteceu-me chorar. Chorar pela tua ausência. Porque sempre estiveste guardado no melhor cantinho do meu coração. Porque gosto muito de ti - e vou gostar sempre. Porque desde que o nosso namoro acabou nunca mo tinhas dito. Eu também tenho muitas saudades tuas.  Sempre tive. Mas prefiro nem pensar nisso. E disse-to. Foi tão bom dizer-to.

"Podias cá vir na última semana de Novembro. Era o ideal. Combinamos melhor quando estiver contigo... Tenho tanta coisa para te contar minha coisa boa!!"

E depois adormeci. 

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