Ontem li na Única uma entrevista a Ricardo Diniz, o velejador solitário que já cruzou o Atlântico quatro vezes, escrita maravilhosamente por uma colega minha que um dia vai ser uma grande jornalista: a JMP.
"... Ricardo passa semanas, meses, sem ouvir a voz de outrem. Por isso, fala muito, canta, assobia. Mas é a rezar que passa grande parte do seu tempo. O mar já foi a sua religião, hoje estuda a Bíblia. "Velejar mostrou-me que há muitas coisas que não podem ser apenas coincidência", diz..."
Dá que pensar: há coisas que não podem ser apenas coincidência da vida. Foi uma frase que me fez sorrir. Por dentro. Não podia concordar mais. Mas é daquelas coisas que não se explicam nem se convencem. Ou se sentem ou não.
Sem comentários:
Enviar um comentário
fatias