Nem há dias que acontecem por acaso. Ou apenas porque fazem parte do calendário. Hoje é um deles. Antes porque era o teu aniversário. Pai. E continuará sempre a ser. Apesar de tudo. Apesar de já não sentir a euforia de o comemorar, mesmo na tua ausência. E me ficar apenas a saudade amarga de não estar mais ao pé de ti, mesmo que tu estejas sempre em mim. Em tudo em mim.
E, é precisamente nestes dias que não acontecem por acaso, que por vezes se colocam alguns pontos finais e se abrem novos ciclos. Nos mais ínfimos pormenores e nas atitudes mais mundanas. Tal como hoje. E não poderia ser decidido senão hoje. Ou não fosse, como tu sempre disseste, o dia 3 de Julho o mais importante do ano.
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