Depois de um fondue maravilhoso em casa dos garçons, nada como nove horas de sono para recomporem a energia e as emoções - que têm estado ao rubro. Então cá vai: meu querido R. esta rotina de entarmos e sairmos da vida um do outro dá-me cabo dos nervos de uma forma que nem imaginas. Porque descobri que gosto assim mesmo muito muito muito muito de ti. Foste e serás sempre uma pessoa muito muito muito importante na minha vida - até mesmo nos anos de ausência.
Foram três anos sem nos vermos que hoje me parecem três meses. Nem consigo acreditar que tenha sido tanto tempo. Crescemos muito e de formas diferentes, mas no essencial, que eu sempre conheci, continuas exactamente o mesmo. É a tua essência, é isso que te faz a ti, e que eu sempre adorei e vou adorar.
Tu não estavas nada à espera disto, mas se a vida assim quis, é porque tinha de ser. Eu também não esperava e até já tinha ganho paz em não saber de ti nunca mais. Ingenuidade minha, pois claro, que connosco sempre foi: baralha e volta a dar. Não sei como será a nossa amizade daqui para a frente, mas o que tiver de ser será. Agora tenho é de combater este medo infantil de de voltar a perder, mas nada que não se consiga meu querido.
penso que o meu comentário se perdeu...
ResponderEliminardizia-te que cada vez gosto mais de ler este blogue, com esta escrita directa e certeira, mas ao mesmo tempo profunda e reveladora.
A vida é feita de encontros, desencontros e reencontros. A mim a vida ensinou-me (e a distância confirmou) que o mais importante são as pessoas de quem gostamos. Uma amiga minha, também longe dos seus, dizia-me uma vez com sabedoria que, desde há uns anos, cuidava muito das amizades. Reatar laços que o tempo diluiu é prova de sabedoria e de coragem. Quem te conhece bem sabe que o R. era uma pedra no teu sapato, uma parte da tua vida que tentavas esquecer mas faz parte de ti. Fico feliz por terem ultrapassado a distância.
Beijos grandes com muitas saudades falador