quarta-feira, 12 de maio de 2010


Mais importante que o primeiro beijo são as borboletas que voam dentro de nós só à mera possibilidade que isso suceda. Será que vai acontecer? Quando? Como é que vai ser? Será que vamos gostar um do outro? Será que ele fecha os olhos?


Tão ou mais importante do que este beijo em si é a expectativa que causa. O querer que aconteça. A sensação de querer que o outro tome essa iniciativa o mais depressa possível. Porque parece que de repente voltamos a ser adolescentes, com sorrisos escondidos. Às vezes faz bem quando não acontece logo. Quando demora. Quando ansiamos por ele. Porque só damos valor ao que não temos e gostaríamos.

Será quando tiver de ser.

Sem comentários:

Enviar um comentário

fatias