segunda-feira, 6 de setembro de 2010

por terras do alentejo

Nada como (mais um) fim-de-semana fora da rotina de sempre de Lisboa para renovar a alma e pôr em perspectiva tudo aquilo que temos por certo e por abissal.
Nada como falar com pessoas alegres e bem dispostas, genuinas na maneira de ser e na forma de demonstrarem os afectos para abrirmos o que somos fora do nosso mundo de todos os dias.
Nada como corridas de touros e concertos tradicionais, comidas típicas, dormir sem horas, dar beijos roubados sem que mais ninguém saiba, ver o que nos rodeia pelos lhos das crianças para acordarmos a achar que vale sempre um bocadinho mais a pena lutarmos, outra vez, por aquilo que queremos.
Tenho recarregado as minhas baterias no Alentejo. Muito se deve o meu pai rir, onde quer que esteja. Sempre me avisou de um dia seria eu encontraria no marasmo e na calmaria o meu ponto de equilíbrio. Tinha razão. E ainda bem. Quero - e vou voltar para lá depressa. 

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