Explica-me lá, com muita calma, porque é das raríssimas vezes em que te digo que estou enjoada e a vomitar... tu me perguntas sempre se eu estou grávida? Não te ocorrem indisposições? Problemas de estômago? Qualquer coisa? Enfim, nem eu estou grávida, nem tu vais ser pai. Tínhamos o circo armado se assim fosse.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
foi isso mesmo e não me arrependo
Sim, para que conste sim. Esta manhã quando saí do duche, na tua casa-de-banho, e olhei para o espelho da parede, submerso em vapor de água, pareceu-me vislumbrar o que já antes vi e que a olho nu é impossível descortinar. E sim, continuei a cantar, enquanto tu te vestias. E sim, estava errada, não estava lá nada escrito nem desenhado. Mas sim fiquei desconfiada e, quando tu saíste, virei-te a casa de cima a baixo. E, sim, não encontrei nada do que esperava.
na cama...
Na tua cama. Sem palavras... Só por fotos. Enquanto tu dormes. E porque continuo vidrada nas tuas tatuagens.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
vida própria
O meu IPhone resolveu filtrar, sem ninguém lhe encomendar o sermão, as mensagens que eu recebo e não recebo. Pois houve duas recentes que não recebi. A uma a resposta é "Lamentamos mas, como você é o maior cretino à face da terra, o meu telefone foi instruído para rejeitar os seus sms e telefonemas", para outra é "Oh telefone feio e mau! Feio e mau! Isso não se faz!"
sobre o tempo e as barbies
O que fazem duas pessoas que já foram grandes amigos e que têm muita coisa guardada dentro de um baú para resolver? Falam do tempo, pois claro. Do que mais poderiam falar... Por isso, respondendo à tua curiosidade via msn: o tempo em Maputo estava fantástico, 40ºC, do melhor! E em Miami também se prevê que esteja bom.
PS: Já sabes, quando quiseres falar do que é verdadeiramente importante, apita. Depois logo se vê se estou ou não. É que a tua atitude avestruz cansa-me. Farta-me. É pouco adulta, sabes? Muito pouco adulta. Por isso não penses só em ligar-me no dia em que de facto voltares a precisar de mim porque podes ter uma surpresa. Desagradável.
PS 2: Não tenho paciência, nem sou condescendente, com pessoas que viram a casaca quando arranjam namorado. Neste caso, namorada. Pessoas que mudam do dia para a noite. Pessoas que acham que podem ignorar os amigos que sempre os apoiaram nas fases mais difíceis. Ou melhor, poder ignorar, podem, que cada um é livre de fazer o que bem entender, agora tenham em atenção é que tudo isso tem consequências. É que as amizades, tal como tudo o resto, têm de ser alimentadas. Senão deixam de valer a pena.
PS 3: E isto só para dizer à pessoa em questão - não é que eu seja de mandar recados, mas desta vez não dá mais para gerir a coisa em silêncio - que no dia em levar um pontapé no rabo de uma certa Barbie com pronúncia do norte, eu cá estarei para lhe lembrar que sempre tive razão. E mais não farei.
domingo, 11 de setembro de 2011
11/9
Não há quem não se lembre. Eu sou so mais uma a lembrar me. Ha 10 anos atras estava ao telefone com o amor da minha vida. Ele estava no carro, eu na redaçao. Disse me: "Sabes que houve um aviao que embateu no World Trade Center?". E eu: "Um aviao?! Nao pode! A falares assim até parece que foi um Boeing! Uma avioneta, de certeza!"... E depois liguei a televisão..... Do que mais me lembro? Do silencio. O silencio de 30 jornalistas, fechados numa sala minima, a ver um filme. Que nao era filme afinal. Nesse dia fomos todos um bocadinho americanos. Porque todos somos humanos. E a tragédia esmagou mundo. Ainda hoje me arrepia. Aquela imagem. Aquele aviao que embate na segunda torre. Aquele aviao que embate num lado, mas nao sai pelo outro.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
bel piatto
Um dia conto. Um dia conto o jantar com o ex-banqueiro. Que emana aquele charme natural que separa os homens irresistíveis dos outros. Que cheira a Farnheit. Que depois de me dizer que gosta muito de me ver na televisão me desarmou de tal forma que eu mais parecia uma menina pequena. Mas um dia conto. Que hoje é só um desabafo.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
pequenos prazeres das últimas horas
Atravessar o Mediterrâneo, ao final da tarde, a 900 kms/h num Boeing 767, a caminho da Argélia, recostada num mega cadeirão de business class, a beber um copo de vinho tinto e com um bom livro pela frente. Umas horas mais tarde, tomar o pequeno-almoço a sobrevoar o Kruger Park. Chegar ao hotel cedo o suficiente para ainda ver o sol a nascer reflectido na água da baía. São estes pequenos prazeres que transformam a vida numa sucessão de acontecimentos improváveis. E, por vezes, mágicos.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
e rezava a lenga-lenga
«O quê?! Tu vais fazer a profilaxia para a malária?! Céus! Miúda! Que Deus te proteja e guarde. Tu encomenda-te ao Criador. É horrível. Ele é enjoos. Ele é vómitos. Ele é más disposições. Dá-te cabo do organismo e da paciência. Pronto, é certo que é melhor isso do que quinar por causa da picada de um mosquito, mas tu vê lá. Tu tem cuidado. Ficas sem fígado. Porque eu conheço o A que conhece o B que soube pelo C que isso são dias de tortura. Blablablabla»
... Hmmm, so far, so good. Sim, alguns enjoos, mas tudo perfeitamente gerível. Ainda estou à espera do efeito catastrófico. Confesso que engoli o dito comprimido assim um bocadinho a medo e a dar para o desconfiada, mas, até agora, ainda não morri da cura.
sábado, 3 de setembro de 2011
my pretty little blond S.
Ter orgulho em alguém não é fácil. Não para mim. Mas há uma grande amiga. Daquelas que não há palavras suficientes para lhe mostrar que ela é uma grande mulher, em quem eu tenho um orgulho imenso. E ela sabe disso. E merece que os outros também saibam disso. Pretty little blond S. Há pessoas que se contentam com a vidinha. Outras que seguem os sonhos. Ela faz parte desse grupo raro e precioso que foi atrás do que queria. Um dia apresento vos essa menina.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
eh pah calem-se!
Oh gente stressada capaz me deixar à beira da loucura: parem! Eu vou a Moçambique quatro (!) singelos dias. Vou ficar no centro de Maputo, nas melhores condições possíveis (melhor mesmo só realeza - e não é que eu de vez em quando não tenha ataques de 'sangue azul', mas pronto...). Se tudo o que é hospital na zona de Lisboa e arredores me diz que não é obrigatório levar a vacina da febre amarela, que ninguém ma pede na fronteira, que a febre amarela está praticamente erradicada, que blablablabla... párem de me gritar aos ouvidos e de me traçarem um destino fatídico. Sim, vou fazer a profilaxia da malária, sim vou envolta em repelente, sim vou fazer do mosquiteiro o meu melhor amigo. Mas mais nada. Ok?
Arre que me enerva gente que entra em pânico sem motivo para isso. Uma coisa é a pessoa ser cautelosa - porque não, elas não acontecem só aos outros -, outra bem diferente é ser histérica. E eu, que já desconfiava, estou rodeada de coleguinhas hiper histéricas que me deixaram com uma dor de cabeça do tamanho deste mundo e do outro. Se não quino pela picada do mosquito, quino pela enxaqueca que vocês me causam. Tudo caladinho agora, se fazem o favor. Agradecida.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
oi?
Pessoa: Ah e tal tens de ir a Moçambique, em trabalho, nos próximos dias.
Eu: Boa. Óptimo! Quantas horas são de vôo?
Pessoa: São 11 horas.
Eu: Hmmm... e qual é a companhia áerea? TAP?
Pessoa: Pois, não... era suposto ser a LAM...
Eu: LAM?
Pessoa: Sim, Linhas Aéreas de Moçambique.
(... enfiei um xanax boca abaixo)
Eu: Mas isso é seguro?...
Pessoa: Não muito... por isso é que optámos por fretar um avião para a imprensa ir.
Eu: Ahhhh...
...Enfiei outro xanax e cheira-me que desta vez tenho que levar uma santinha na mala. Ai tenho, tenho. Vocês não se esqueçam que eu tenho uma viagem marcada - em lazer! -para Miami daqui a duas semanas. OK???
happy new year
Quem me conhece sabe que sou como os miúdos: para mim o Ano Novo não começa nos primeiros dias de Janeiro, mas no início de Setembro, quando se dá o regresso às aulas. Em Agosto fechou-se um ciclo - e que malfadado ciclo este ano, com muito ainda para digerir e aprender - e hoje inicia-se um novo - ainda que o tempo esteja cinzento e chova lá fora.
A lição do ano? Viver um dia de cada vez. Aproveitar cada segundo ao máximo porque a vida é muito curta para tudo. Esquecer as listas infindáveis de projectos que ficam sempre na gaveta e de sonhos que nunca serão possíveis. Querer menos - ou, talvez, de forma mais realista - e usufruir, no verdadeiro sentido da palavra, do que o que nos acontece na vida. Parece simples e soa a frase feita? Certíssimo. Mas, para mim, pôr todas estas verdades óbvias em prática tem sido q.b. complicado.
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