quarta-feira, 4 de julho de 2012

quase só nós


A nossa casa está quase. Quase escolhida, por ora. Não é perfeita, mas é um bom começo para nós. Em que podemos ser finalmente nós. Estarmos finalmente os dois. Sozinhos. Em que podemos fechar a porta e deixar o resto do mundo da fora.

(E sim, sim, sim gostei do quarto com janelas mesmo ao estilo Carrie Bradshaw, em que posso escrever à janela. Perfeita para mim. Não preciso de mais nada.)

when it's hot in the city




The girls catch some sun, at the rooftop of a Manhattan building. Uma tarde inesperada. De muito boa conversa. Com um bom vinho branco. A marcar presença na galeria das improbabilidades que me nos últimos meses e aconteceram na vida. E ainda bem.

nada acontece por acaso

Nem há dias que acontecem por acaso. Ou apenas porque fazem parte do calendário. Hoje é um deles. Antes porque era o teu aniversário. Pai. E continuará sempre a ser. Apesar de tudo. Apesar de já não sentir a euforia de o comemorar, mesmo na tua ausência. E me ficar apenas a saudade amarga de não estar mais ao pé de ti, mesmo que tu estejas sempre em mim. Em tudo em mim.
E, é precisamente nestes dias que não acontecem por acaso, que por vezes se colocam alguns pontos finais e se abrem novos ciclos. Nos mais ínfimos pormenores e nas atitudes mais mundanas. Tal como hoje. E não poderia ser decidido senão hoje. Ou não fosse, como tu sempre disseste, o dia 3 de Julho o mais importante do ano.