terça-feira, 31 de maio de 2011

mulheres que (se) amam de menos


Há um livro, que entretanto também virou reportagem de televisão, que me faz (muita) confusão ao sistema nervoso: 'Mulheres que Amam Demais'. Transcende-me. Não consigo entender. É outro mundo que não o meu. Não consigo conceber como é que há mulheres que (verdadeiramente) se consomem por amor a outro, a maioria das vezes não correspondido mas (muito) falsamente alimentado, relegando-se para segundo lugar nas suas próprias vidas.
Eu também já sofri por amor. Muito. Já tive a minha boa dose de tudo. De choro, de noites sem dormir, de angústias, de achar que o fim do mundo está à porta, de perder peso com crises de ansiedade, de fazer coisas que sempre disse que nunca faria, de me humilhar para lá do que se considera admissível... mas nunca, em altura alguma, me perdi como foco na minha vida. Nunca, em altura alguma, pus em hipótese passar essa barreira em que a outra pessoa é mais importante que eu. Porque não é. Posso aceitar ter o amor próprio ferido e magoado, durante uns tempos, mas nunca viver com o mal da falta de auto-estima que leva tanta mulheres a viverem como fantasmas à espera de migalhas de atenção que não chegam nunca. Nem vão chegar.
Neste momento conheço duas mulheres que, por coincidência, amam demais o mesmo homem. Ele é absolutamente adorável, disso não há dúvida, ou não fosse aquele amigo absolutamente imprescíndível na minha vida. Mas amam-no as duas de forma muito pouco saudável - e ele não ama nenhuma das duas.
Quiseram as coincidências do acaso que eu, no mesmo dia, tivesse exactamente a mesma conversa com as duas, sem que ambas suspeitassem: Acordem para a vida meninas! Um homem que vos faz perder 5 kgs numa semana com o stress que vos causa, que notoriamente não vos ama, que se põe a ele próprio em primeiro lugar em tudo, não merece ser eleito o companheiro de uma vida. E a culpa é dele? Não, é vossa! É vossa porque deixam que ele vos trate assim. É vossa porque alimentam fantasias onde elas não existem. É vossa porque não têm coragem de querer melhor para vocês. Escusam de o culpar a ele. Culpem-se a vocês. E amem menos. Muito menos, mas de forma muito mais saudável. Ok?

agora deu-me para isto


Pequeno-almoço com uma amiga que vejo muito pouco porque deixámos de trabalhar juntas há uns anos, mas que guardo como uma das melhores pessoas que já conheci na vida:

Ela: Que saudades! Conta-me tudo! A minha vida é tratar de filhos e de marido... a tua é sempre muito mais interessante. Quero saber os pormenores todos, vá!
Eu: ... ... (depois de um esforço infrutífero, com os olhos muito abertos, desatei a chorar que nem uma madalena arrependida, coisa que não conseguia fazer há meses)
Ela: Mas o que se passa? Estás bem?
Eu: (entre fungadelas e maquilhagem borrada) Bom eu ia só dizer que ando meia cansada e a precisar urgentemente de férias. Nada mais. Não sei porque é que me deu para isto.

E continuo sem saber. Mas, de há dois dias para cá, parece que não há forma de não chorar por tudo e por nada. Para o que me havia de dar agora! Figurinha triste.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

extremely tired


Estou exausta. Por isso faz-me um favor: já que não desapareces, aceita que eu queira desaparecer. Não me faças perguntas óbvias, não te enerves com o meu silêncio e com a minha falta de vontade de falar contigo. Não percebes que deixaste de ter por que te enervar? Tantas vezes que disse que ia... e voltei. Por isso não o voltarei a dizer, optei por ir mesmo. Sem aviso.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

banda sonora para sexta à tarde


Plan B, "She said", em modo: preparação para a inauguração da silly season, que começa logo à noite com a louca, no melhor restaurante (Trinca e Cinco!) de Lisboa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

doida is back!


Estou muito orgulhosa de mim. Deixei (finalmente) de me preocupar com disfuncionalidades alheias para me dedicar a 100% a cultivar a minha loucura, absolutamente saudável. Até vou brindar a isso hoje, com um belo copo de vinho tinto. Custou-me alguns dissabores de saúde chegar lá e algumas semanas de ansiedade crónica. Hoje vou dormir que nem um anjinho. Antes doida que normalzinha/disfuncional.

vida de jornalista #2


Ela: Aiiiii!
Eu: O que foi miúda?
Ela: Acabei de receber um mail!!!
Eu: Então?
Ela: Com uma proposta de entrevista!
Eu: E?...
Ela: É de um fabricante de sacos descartáveis para cadáveres que quer falar do novo modelo de negócio!

... gargalhada geral na redacção.

vida de jornalista #1



No meio de uma importante reunião de redacção, em que se discutia a próxima manchete do jornal, um dos directores alvitra: "Vocês não se esqueçam que nós homens somos básicos. É testosterona e natureza humana. Mais nada." O resto da assistência assentiu (mulheres incluidas). Mais nada.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

final de tarde

E, com 31 graus as 19h da tarde, nada como um bom copo de vinho branco, na esplanada do Altis Belem. Faz maravilhas: ao ego, a alma, aos nervos. A companhia, essa, ainda esta presa no trânsito, mas não faz mal: é cavalheiro, de fonte segura. Aguardemos...

time, whatelse


Mais uma excelente capa da Time, que merece ser lida e relida.

nonsense


Depois de mais uma discussão. Depois de eu te dizer que já nem estou para me chatear. Depois de te atirar que afinal não te conheço... Tu rematas com: "As tuas sandálias são lindas". E piscas-me o olho. E eu agradeço. E sorrio.

os teatros dos outros


Se há coisa que eu gosto, me que me entretém e me diverte, é observar casais com problemas de comunicação (óbvios!) em locais públicos. Gosto, não há nada a fazer. Deve ser a minha costela voyerista com certeza. Gosto - ironicamente! - porque acho que são de um ridículo sem precedentes. Gosto daqueles casais que se sentam, ele com o jornal, ela com o livrinho, e não tugem nem mugem. Calados. Naqueles silêncio incómodos em que dá para ouvir moscas a bater asas. Porque nitidamente já não se suportam, mas não têm coragem para saltar fora. Gosto de olhares frios. Gosto do tratamento por 'você', mais gélido ainda, das poucas vezes em que abrem a boca. Gosto destas faltas de comunicação tão gritantes que até são constrangedoras aos outros. Gostava, ainda mais, era de ter lata para chegar lá e me sentar entre eles: "Oh meus pequeninos, então? Se a relação não dá, se um bezerro e uma mula comunicam mais facilmente que vocês, porque é que insistem nesta farsa só para manterem as aparências? É porque ele é homem e tem medo de ficar sozinho, é? É porque ela é mulher e tem medo de ficar para tia, é? Digam lá. Não acham que faziam uma figura menos ridícula se fosse cada um à sua vida? Não por mim, claro. Por mim não se apoquentem, que eu adoro assistir à cena de camarote. Mas, sei lá, porque se calhar eram mais felizes de outra forma e com outras pessoas. Não? Pronto, ok." Se, por um acaso do destino, desatam a desatinar um com o outro, então é que não me levanto mesmo dali.

Faz-me espécie - oh muita espécie - este tipo de pessoas para quem vale tudo em prol das aparências. Contraria as leis da minha lógica - que também é só minha e não tem de ser universal - de que as pessoas devem estar juntas porque gostam uma da outra. Ou porque se amam. Ou por outra porra qualquer parecida, que não seja a mera indiferença. Porque eu ainda acredito que mais vale estar só que mal acompanhado. Mas isso se calhar sou só eu, que vivo no meu mundo. E é nele que quero continuar a viver. Fico absolutamente abismada de pensar em como é que há pessoas que são capazes de suportar tal cenário dias, meses e anos a fio. A falarem sem dizerem nada. A calarem-se por um afastamento abissal. A comunicação entre um casal também é feita de silêncios, pois claro, mas daqueles de partilha. Cheios de muita coisa. Mas isso se calhar é só para mim. Até lá, vou assistindo ao teatrinho dos outros.

(Isto porque o último casalinho com que me deparei era - tcharannn! - nem mais nem menos que um dos meus chefes e a sua digníssima esposa. Aí tive de disfarçar um bocadinho, mas ainda assim não perdi pitada, confesso.)

nós e as pessoas


Ontem passei o resto do dia a pensar numa frase que me saiu sem querer: somos nós que decidimos de que pessoas nos queremos rodear. Isto dava uma tese de mestrado, ah se dava....

segunda-feira, 23 de maio de 2011

provei três


Só para ter mesmo (!) a certeza que de facto são mesmo (!) bons. E são! Pronto, agora 1,5 litros de água até me deitar para apagar os rastos do açúcar e dos ovos, absolutamente deliciosos, do organismo.

portas



Na minha cabeça tem de estar tudo muito bem compartimentado. Para se abrirem uma portas, outras terão de se fechar. Senão não dá. Baralho-me e desatino.

não há como...


... Passar 48 horas fora da rotina de todos os dias, a respirar o ar do mar e a cheirar o quente da areia e o perfume dos protectores solares para desligar de tudo o resto. Para reciclar. Par respirar outra vez a um ritmo normal.
Não há como conhecer pessoas novas. Interessantes. Bem-dispostas e divertidas. Não há como boas conversas ao final de tarde, com muita sangria de frutos à mistura, para tudo ganhar outras cores. Outras dinâmicas. Outras promessas. Outros sonhos partilhados. Outros projectos de vida.
São horas preciosas, em que o telemóvel não passa de um mero aparelho obsoleto, destinado a deixar perdido no fundo da gaveta quem não conseguiu ganhar importância. São momentos em que se percebe que somos nós quem decidimos de que pessoas nos queremos rodear. E que só nós mesmos temos a responsabilidade dessa escolha. E ainda bem.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

em contagem descrescente


Para um fim-de-semana de praia (e muita sangria!) no Meco. Bem que preciso. Bem que mereço. Bem que tudo.

amo te, é isso?


Sabes qual e o problema? É que te amo. Dói dizer. Há tantos anos que não o dizia. Mas amo te. Só te posso amar muito. Por tudo o que se passa entre nós. Porque todos os dias juro que te tiro da minha vida. Acordo a acreditar nisso. E basta ver te. Bas-ta-ver-te. E o mundo muda. Tudo passa. Mas tudo acontece. Todos os insultos. Todos os desesperos. Tudo se desvanece em nada quando te aproximas de mim. Quando brincas comigo. Quando arranjas desculpas para falarmos. Quando desces comigo de elevador. Uma tensão brutal que nos afasta. E eu a fingir me indiferente. E a derreter me, como água para chocolate, quando te despedes com um beijo no pescoço. Aqueles segundos em que os teus lábios me queimam a pele. E tudo o que vem depois. Os elogios. A preocupacão. Odeio te tanto quanto te amo. Sabes há quantos anos eu não dizia este verbo? Há dez. Amei com 22. Agora amo com 32. E tu só fazes merda. E eu só me passo. Mas os dois sabemos que tudo entre nós se resolve à nossa maneira. E agora? Amanhã acordo a achar me livre de ti, para assim que te voltar a ver me sentir esmagada porque te amo outra vez.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

um sonho por água abaixo?



Como? Não percebi... Não devo ter lido bem, de certeza. Para comprar um Ipad nos Estados Unidos - e aproveitar a diferencial cambial entre dólar e euro - eu tenho de ir para uma fila, às 6 horas da manhã, e esperar que a loja da Apple abra portas às 9h30? E estar mais não sei quanto tempo à espera para ser atendida? Ah e isto obviamente já tendo semi-encomendado o dito, porque não vendem mais que 30 de cada vez? Hmm... Esperar nunca foi o meu forte. Mas, os gadgets da Apple são. Vamos lá ver como é que a saga vai acabar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

sobre o que nos deixa em paz

Posso ainda ter metade da casa nova por decorar. Mesas e cadeiras por comprar. Cortinados por pendurar. Ter a televisao no chao e o pc em cima de um pouf. Mas depois de um dia inteiro de jornal, nao ha como estar sentada nos meus almofadoes, a beber um bom copo de vinho tinto, a ouvir Saint Germain e a ler o meu Vargas Llosa. Ha momentos sem preco. So temos e de descobrir quais sao na nossa vida. Os meus sao destes.

you know what love?...




Então é assim: vai-te foder. Sim, com todas as letras: VAI-TE FODER. A ti e mais às tuas indecisões. Cansei-me das tuas merdas. Não vales metade daquilo que eu quero como homem para mim. Por isso, meu caro: ide pelo caminho onde vieste e faz de conta que eu não existo. Ok? De facto eu devia andar muito avariada do sistema quando andei aí pelos cantos a sofrer por ti. Fizeste-me um favor tão grande em mostrares a pessoa que eras! Ide, ide. E que tenhas aprendido alguma coisa comigo. PALHAÇO!

(Desculpem, mas é terapêutico insultar um homem quando este não faz jus a todos os outros homens e se mostra um verdadeiro idiota!)

E para rematar



Só disse esta frase uma vez, e cumpri. Fujo dela. Tenho andado a evitá-la. Mas, como nada acontece por acaso, depois do que a vida me colocou à frente há alguns minutos, sinto até ao limite da minha alma, que é o melhor que posso fazer por mim. Dizê-la novamente. E cumprir.

It ain't over 'till it's over?
Ok, it's over!
I'm free!

um PS só para ti


PS: O que me enerva, me dói por dentro, me desestabiliza, me leva à loucura é que, ainda assim, te perdoava. Ainda assim perdoava. Mas não vou perdoar. Porque tu não mereces. Tu mereces andar como andas. Mereces achar que não terá volta a dar. Porque não terá. Mereces continuar na ignorância que ainda me importo contigo. Na ignorância que me magoaste. Mereces continuar a tentar fazer qualquer coisa, que nem tu sabes bem o que é. E eu mereço muito melhor que tu. Mereço pessoas honestas. Pessoas que não omitem. Porque eu acredito em ti, mesmo depois de tudo, acredito. E continuo a acreditar. Só não percebo é porque é que omitiste. E é o desconhecimento dos motivos, apesar de saber qual foi o resultado final, que me tira do sério. Falta-me chorar. Falta-me insultar-te. Falta-me correr contigo. Correr contigo de dentro da minha cabeça, porque na minha realidade já te expulsei. Falta-me sair desta apatia. Não sei se te detesto mais a ti, pela situação em que me colocaste, se me detesto mais a mim, por não conseguir sair dela ainda. E odeio todos estes sentimentos. Porque a vida é mais que isto. Mais que estes sentimentos pouco bonitos. Que, por tua culpa, tenho sentido. Por-tua-culpa.

galeria das desilusões


A minha ganhou mais uma estatueta nos últimos dias. Já tinha algumas, de há poucos meses e, recentemente, ganhou outra. Precisamente aquela que não podia ganhar. Não sei se seria a única que não podia ganhar, mas era uma das que não deveria. Desiludirem-me é o pior que me podem fazer. Mesmo. Quando me irrito, me enervo, me chateio, ainda é bom sinal. Agora quando olho para uma pessoa e sinto um vazio por dentro, sinto que fez exactamente aquilo que não poderia ter feito, aquilo que me fez achar que afinal não a conhecia, é mortificante. Para mim é. Não há volta a dar. Não consigo voltar a confiar que não me volte a desiludir.

Ando a tentar encaixar uma recente. Não sei se me apetece escrever sobre isso. Se calhar apetece, senão não escreveria. Não sinto a não ser um imenso vazio gelado quando vejo essa pessoa. Todos os dias. Gostava de conseguir esquecer o que aconteceu - e esquecer essa pessoa também, de preferência - mas parece que todos os dias há uma dor que se renova. Constante. Uma moínha. Todos os dias acordo e prometo a mim mesma que não vou pensar nisso. E todos os dias é recorrente no meu pensamento.

Não sei até quando é que isto vai durar. Não sei se dói menos hoje do que ontem. Dói e ponto final. Talvez seja eu a masoquista, que me deveria importar muito menos e cortar o mal pela raiz. Talvez. Aparentemente, cortei. Virei costas. Larguei o barco. Mas nem assim me sinto mais confortada por isso. Um grande amigo rematou: 'tu fizeste tudo o que tinhas a fazer, não foste tu que erraste, tens de estar tranquila por isso.' Pois. Mas talvez tivesse sido mais fácil se tivesse sido eu a errar. A fazer asneira. Se tivesse sido eu a desiludir essa pessoa. Se calhar vivia melhor com os sentimentos de culpa do que com o vazio aterrador. Mas não pude escolher. Foi o que aconteceu e como aconteceu.

good things happen


Aos que esperam. Aos que acreditam. Aos que preferem olhar para as coisas boas da vida. Aos que choram, mas deixam as lágrimas ir quando já nada há a fazer. Aos que vivem um dia de cada vez. Aos que sonham acordados. Aos que acordam com um sorriso e acham que cada novo dia pode trazer uma boa oportunidade. Aos que se importam com os outros. Que não são amargos. Que fazem pequenos gestos sem esperar nada em troca. Só porque sim. Aos que ainda acreditam nas histórias, mesmo que o resto do mundo os olhe com desdém. Aos que se rodeiam de energias positivas. Aos que sentem a desgraça alheia e não se revolvem de felicidade ao saberem que há quem esteja mal no mundo. A todas as boas pessoas que conheço - e às que não conheço também.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

(re)nascer para a vida



Os últimos dias foram de emoções maravilhosas com um misto de desilusões puras, que me deixaram sem palavras. Há coisas que ainda não acredito e ando a tentar encaixar, onde quer que isso tenha de ser encaixado. Ou não. A solução? Colocar pontos finais onde é preciso e seguir em frente. Sempre. Com o maior dos sorrisos. E nada como um fim-de-semana de praia para rejuvenescer para a vida. Que me bronzeia a pele - cada vez mais cigana - e a alma.

terça-feira, 10 de maio de 2011

sobre certos silêncios



Quando algo perde a capacidade de, entre outras coisas, me conseguir enervar, é mau sinal. Muito mau sinal. Significa que está meio caminho andado para me ser indiferente. E aí tenho um problema confesso - que ainda não consegui resolver, nem sei se quero: quando engaveto o que quer que seja no arquivo morto raramente ou nunca lhe volto a pegar. Não por birra. Não por vingança. Mesmo por puro desinteresse.

hmmm... pois


Se calhar vamos fazer um 'pequeno teste' nos próximos dias, não achas?

menino não entra



Odeio ajuntamentos exclusivamente femininos. Odeio programas só para mulheres. Soa-me sempre a concentração de galinhagem. E eu, que sempre me dei melhor com os homens, fujo destes cenários como o diabo da cruz. Mas logo vou abrir uma excepção.
Jantar em casa de outra jornalista.
Convidadas: 15 mulheres.
Plano de trabalhos: dissecar à exaustão todos os homens que trabalham connosco num raio mínimo de 500 metros.
Vontade de ir: Zero.
Porque vou? Porque comentei a existência deste jantar a um dos homens em questão, que prontamente me incumbiu a mui nobre tarefa de amanhã de lhe contar tudo e mais alguma coisa.
Assim já me parece mais justo. Mas não prometo que aguente até ao fim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

tão girooos



Não há foto em que estes dois fiquem mal! Fazem um par tão giro que até enerva! Também quero um homem assim, para poder fazer figurinhas lindas assim. Tenho dito! E pode ser espanhol e tudo que eu sou grande fã de nuestros hermanos.

tarde na feira do livro



Desde miúda que faz parte de um ritual: todos os anos rumar à Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, e passar horas e horas a folhear livros em todas as bancas e mais algumas. Ontem cumpriu-se a tradição. A feira está triste, é verdade, abafada com a mega concentração da Leya, mas ainda assim vale pelo espírito.

O saldo foi positivo: "A Tia Julia e o Escrevedor" de um Vargas Llosa que eu amo cada vez mais, e o último da Camila Lackerberg. Daqui a uns dias há mais.

o pecado da gula



Sim, sucumbi mais uma vez - e nem pensar em ser a última! E recomendo vivamente as duas descobertas deste fim-de-semana: a Cantina Lx, no Lx Factory - a costeleta de vitela, com batatas no forno com ervas, e o cheesecake de frutos silvestres são divinais! - e o Clube do Cachimbo, na Marina de Cascais, onde não se resiste às empadas de queijo com goiabada e às tostas de presunto, estão aprovadíssimos!

E, ainda mais importante: não estão apenas aprovados pela boa relação qualidade/preço, mas pela simpatia dos empregados. Se há coisinha capaz de me deixar com o sistema nervoso em brasa são pessoas mal-educadas, que só falta baterem-nos por termos tido a audácia de querermos almoçar/jantar em restaurantes onde supostamente são pagos para servir. Por isso, aqui ficam as boas excepções à regra.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

diálogo idiota


Ela: Porque é que estás a sorrir feita tonta para o ecrã do telemóvel?
Eu: Hmm?... Eu?... Não sei... Por nada...
Ela: Deixa-me adivinhar... estavas em linha directa com Nova Iorque?
Eu: Simmmmmm. Veio perguntar-me se queria um caramelo machiatto...
Ela: E tu que disseste?
Eu: Que queria, claro!
Ela: ... ... Tu nem gostas de caramelo machiatto!
Eu: Cala-te ! Eu sei, mas ele não precisa saber disso.

sexta à noite



Hoje é noite de sushi e de um bom copo de vinho com um grande amigo. Hoje é noite de confissões. Daquelas que não fazemos a ninguém. Hoje é noite de conselhos. Daqueles que precisamos ouvir. Hoje é noite de um homem me explicar um bocadinho mais como funcionam os outros homens. E de eu tentar entender.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

a falta de tempo para cozinhar...

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.. Não me impede de me dedicar a gulas gastronómicas. Ah pois não! Por isso fiz uma descoberta que meio mundo já conhecia, menos eu, e recomendo. Vivamente. Não, não são iguais aos outros, aos verdadeiros, àqueles maravilhosos da Charcutaria Francesa, mas dão para os gastos. Ontem comi dois de seguida. Shame, shame on me. Mas felizmente (ou infelizmente) a balança permite-me. Por isso logo cheira-me que, antes de ir para casa, sou capaz de ir buscar mais uma caixinha deles.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

acabadinha de descobrir


E a gostar muito. É mesmo o meu estilo. Assim para dançar, em par, com um copo a mão, e muitas gargalhadas à mistura.

brilham, brilham e não é pouco



Se a primeira coisa que fazes, do outro lado do Atlântico, no teu primeiro dia de férias, assim que te levantas, é vir falar comigo... Deixas-me ainda mais caidinha do que já estou. Já nem para mim tenho paciência. E a culpa é tua. Toda, toda, todinha. E ainda bem. Gosto tantooooo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

volta, volta, volta


Estou cheia de saudades tuas. Foste hoje... e só quero que voltes. Fazes-me falta todos os dias. O jornal está vazio sem ti. As palavras não me saem. Só tolices. Parvoeiras de quem gosta. De quem está apaixonado. Só me ocorrem sinónimos de saudade. Daquela que não sentia há muitos anos. 

...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

teorias da conspiração



Caros amigos e amigas, lá porque sou jornalista não quer dizer que saiba todas as verdades do mundo e arredores por isso, vamos ver se nos entendemos: eu também não sei se a história da morte do Bin Laden é verdade ou não, ok? Por isso escusam de me continuar a perguntar isso, em ritmo non stop, como se eu fizesse parte de uma grande conspiração, porque genuinamente não sei. Mas espero que sim, espero bem que sim. Eu é mais FMIs e afins. Entendidos?

quatro (!) meses


De tudo. De nada. De muita coisa. De grandes sorrisos. De birras. De choros. De desentendimentos. De pazes feitas. De beijos roubados. De mimos. De decisões tomadas e voltadas atrás. De ti, sempre e a toda a hora. E isto ainda não é nada... imagina quando de facto for. Se é que chegará a ser. Não sei, nem quero saber. O mais importante é que me ensinaste a viver um dia de cada vez.

PS: E please, volta de Nova Iorque depressa, que eu estou aqui a morrer de saudades, ainda tu nem entraste no avião para ires.