domingo, 30 de janeiro de 2011

em modo adolescente (e sem sentimentos de culpa)

quebrar barreiras



"... Outra coisa que a companhia constante da morte fez por mim foi despir-me de qualquer pudor no que toca aos afectos. Nenhuma reserva em dizer que amo. Nenhuma prudência na minha entrega, nenhum pudor em descrever sentimentos..."

in Vida em Mim, Nuno Lobo Antunes

É isto que eu sinto. Que te demonstro. Com o toque dos meus dedos. É por saber que um dia tudo acaba que não me canso de te mimar. De te dar festas e beijos e carícias. No cabelo. Na tua barba por fazer. No pescoço. Nos ombros. Nas tuas tatuagens. Perdi a vergonha que durante 31 anos trouxe encerrada em mim. Que travava a barreira do meu querer. Agora é diferente. Quanto mais te dou a ti. Mais dou de mim. Porque já não tenho medo de me magoar. De hipoteticamente me poder magoar. O prazer que sinto em quebrar as minhas barreiras e aproximar-me de ti é superior a tudo o resto. Deixou de ser importante o futuro. Bastas-me no presente. Bastas-me nos segundos que passo a decorar cada centímetro de ti enquanto dormes. Profundamente. Sobretudo ao domingo de manhã.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

começamos bem hoje....



Quem-é-que-faz-uma-puta-de-uma-entorse-na-zona-lombar-às-9h-da-manhã-a-tirar-o-carregador-do-telemóvel-da-tomada?!!!
... Bonito bonito foi conseguir levantar-me a seguir. E vestir-me? Uma odisseia! Nada que dois Voltaren 100 não estejam a aliviar um bocadinho... pelo menos ainda não me mataram.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

desabafo


Já me andava a apertar o coração. Por isso hoje tive de dizer. Já está. Já passou. (Pelo menos por agora.)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

uma surpresa para ti


Fico à espera das tuas histórias em Maio...

34 dias...


... para um novo refúgio com vista para o mar!

só preciso de acreditar



Não sei. Não percebo. Há dias assim. Dias em que tudo corre bem. Em que tudo continua a correr bem. Mas que uma ansiedade me ataca. Por dentro. Sinto-me a perder tudo o que continua no mesmo lugar. Nem sei explicar os porquês. Receio. De quê? Não sei. Eu sei que está tudo bem. Talvez só na minha cabeça possa não estar. Dias em que não há quem me prove o contrário. Em que acordo mais cedo. Em que me agarro a ti. E tu te agarras a mim. E me mimas. Mas continuo meia perdida. Não por falta do que tu faças. Do que digas. A todas as horas. Mas talvez porque eu ainda tenha dificuldade em acreditar em todas as coisas boas que me estão a acontecer.

novo ritual



Não me consigo levantar da cama sem te encher de mimos. Logo de manhã. Hoje pus o despertador mais cedo. Tenho sempre de acordar primeiro que tu. E fazer-te um monte de festinhas até abrires os olhos. Senão não me consigo levantar. É como se faltasse qualquer coisa em mim. Não imaginas o quanto gosto de te mimar. É mais um pormenor de ti que me enche a alma.

domingo, 16 de janeiro de 2011

acordar ao teu lado


Ele: Hmmm... agora já me estava a imaginar na outra casa a acordar e ir à varanda...
Ela: E tomávamos o pequeno-almoço com vista para o mar.
Ele: Cala-te!
Ela: Mas é preciso convencer-te?
Ele: Eu já estou convenvido e tu sabes bem disso.

conversas só nossas


Ela: Vou-te contar uma coisa mas promete que não gozas...
Ele: Diz...
Ela: Sabes que há várias músicas que me fazem lembrar NY. Oiço-as e é como se estivesse lá.
Ele: Estás a gozar?
Ela: Não... Porquê?
Ele: Porque eu também tenho. Uma playlist só para NY. Encontramo-nos lá em Maio...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

veredictos alheios



"Miúda! Estás com uma óptima cara", é a expressão que mais ouço nos últimos tempos. Nota-se assim tanto?!... Pelos vistos sim. E ainda bem!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

fins de noite numa galeria de arte em Alfama


Ontem foi um sucesso a tua despedida. O que só vem comprovar a minha teoria: por trás desse mau feitio de furacão, está uma miúda maravilhosa!

...



... I know you love them. And i love wearing them for you.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

o melhor das últimas horas?



Ficar acordada a ver-te dormir. A dar-te festinhas no cabelo. No pescoço. Beijinhos nos ombros. Nos braços. A ouvir-te respirar. A decorar cada pedacinho da tua pele. Das tuas tatuagens.

contigo



Ou isto corre muito bem. Ou corre muito mal. De qualquer forma, apaixonada por ti já estou. E as horas maravilhosas que vivemos nos últimos dias não têm comparação com nada que se tenha passado antes. E só agora me apercebo disso. Em todos os homens que procurei. E nada encontrei. Até tu, que sempre estiveste à minha frente, me teres sorrido. Não me apetece nada. Nem comer. Nem dormir. Nem escrever. Só me apeteces tu. Sempre. De todas as formas. E sem pensar em mais nada.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

...


Não sei se vale a pena pensar muito nisso. Mas é mais ou menos, assim mais para mais, isto que sinto hoje. E não estava à espera.

noites perfeitas


Foi a nossa ontem. Na tua cama. Tudo o que me disseste. Ao ouvido. Tudo o que confessaste. Todos os mimos que me deste. Os teus beijos doces. O teu jeito preocupado. A minha cabeça ainda não conseguiu sair daquela cama. E o meu corpo só quer voltar para lá. Para dormir de novo enroscada em ti. Agora vem o mais complicado. Mas não quero saber. Só te quero a ti. Outra vez. E mais outra.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

maio, um mês para memorizar



O mês em que vai abrir a melhor boulangerie de Lisboa e arredores. Na Rua da Madalena. A da S., pois claro. Estamos assim em contagem decrescente para um descalabro de gula e luxúria sem precedentes. Deus me acuda... ou não.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

adenda a uma tarde de (boa) conversa



Correcção: não sou vendida por comida italiana... sou vendida por ir jantar contigo! Seja onde for.
(Só que isto não to posso dizer assim. Pelo menos não já. Que me fazes corar como uma adolescente. E ficar com borboletas na barriga)

um motel indiano em Lisboa?


Ah pois é! Em plena Praça da Alegria! Descoberta de domingo à noite. Não fui eu que lá fui, mas, diz quem foi, que recomenda. Limitei-me a ver as vistas, em visita de inspecção. E deu para rir o suficiente. O melhor quarto? O do varão, clarooo.

...

welcome back girl


Quando o tempo faz o que tem de fazer, os planetas alinham-se. Nada volta ao que era. Mas evolui para melhor. Essa a essência da amizade. E das pessoas que são importantes para nós. E tu continuas a ser.

um dia destes


Ela: Posso-te pedir uma resposta honesta? E se eu só tiver dito asneiras, que nada têm a ver contigo, e tiver saudades tuas?... Não me leva a lado nenhum pois não?
Ele: Onde queres ir?
Ela: Voltar atrás e apagar o que correu mal. Apagar o que não se apaga. Mas gostava de voltar àquele chocolate quente.
Ele: Não se pode fazer com que o que aconteceu tivesse acontecido de outra forma. Mas podemos voltar a sair um dia destes...

excelente ano ímpar