quarta-feira, 31 de agosto de 2011

fantástico... as always!



Para comemorar hoje o 110º aniversário da inauguração da primeira linha de eléctricos entre o Cais do Sodré e Algés.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

momentos

Sexta à noite, depois de um jantar, num táxi de volta para a minha casa vazia, a ouvir She, de Costello, e a pensar em Notting Hill, lembro me tanto de ti.. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

mais vale tarde...



Ando completamente fascinada com o fenómeno Groupon. Já sei que eu era a única pessoa, em 10 milhões de portugueses, que ouvia falar, mas que ainda não tinha explorado. Pronto, mais vale tarde, que nunca. Estou fã. Está marcada uma permanente de pestanas, com um desconto de 80% ... vamos lá ver como corre.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

the blue door




Ao fim de 32 anos de existência a mítica 'Travel Bookshop', em Londres, que muitos conhecem do filme Notting Hill, vai fechar. Uma pena. Era uma livraria maravilhosa, onde dava gosto entrar e ficar.

O melhor do fim-de-semana?



A adrenalina de fazer a A1 a 280 kms/hora de mota contigo.

gostamos porque gostamos mesmo?... ou porque já estamos habituados a gostar?



Eis a questão. É difícil definir o que nos faz gostar de uma pessoa. Porque é nos pormenores - absolutamente secundários para os outros - que nos apaixonamos sem razão. É por isso que uma pessoa nos parece perfeita e nos é totalmente incompreensível como é que o resto do mundo não está igualmente tão vidrado nesse objecto de desejo.
Mas depois o tempo passa. Depois os defeitos vêm à tona de água. Depois começam os pequenos 'quês' que tentamos ignorar que não suportamos. Que afinal não têm nada a ver connosco. E, por vezes, caímos no erro de continuar a insistir numa relação sem futuro. Porque o que tinha de acontecer de bom já aconteceu. Mas virar costas nem sempre é fácil, mesmo que um certo mal-estar já se tenha alojado algures.
E, mais tarde ainda, aparecem outras pessoas. E nós ainda estamos tão enredados a segurar as pontas do que não tem remédio, que olhamos para os lados pelos motivos errados, em processo de substituição - que nunca resulta. Até que felizmente há um dia. Um dia em que tudo tem que se esclarecer. Nem sempre é quando nós queremos, mas aparece sempre, sem dúvida. E este fim-de-semana foi 'esse dia'.
Aconteceu tudo como tinha de acontecer. Fui para fora com o B., estive com o T.... e, no final, dei por mim a sentir-me melhor ao lado de quem não esperava. Porque o melhor do meu fim-de-semana era sempre com o B. por perto e não quando o T. estava presente. E isso foi uma surpresa para mim. Não saíste da minha vida quando eu quis, não saíste da minha vida por causa de outra pessoa, saíste agora porque me apercebi que me habituei a gostar de ti e me habituei a viver com os mal-estares que me provocavas. Até outra pessoa, aos poucos, me ter mostrado, mesmo sem desconfiar, que não és tu que eu quero. Que o mundo não acaba na tua ausência. Que eu sou melhor pessoa sem ti. Porque contigo, já não consigo ser eu.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ofertas envenenadas



Ele: Então sempre vais de mota para Góis este fim-de-semana?
Eu: Sim...
Ele: Também vou... Vais de mota com o teu 'passarinho' novo é?!
Eu: Sim é, mas o que é que tens a ver com isso?
Ele: Nada... Mas eu vou de carro, por isso se quiseres que te leve alguma coisa, diz. Sem stress.
Eu: Hmmm... A sério? Não te importas? Então achas que me podes levar uma mochila?
Ele: Claro.... mas com uma condição...
Eu: Logo vi, já estava a achar muita simpatia... qual é a condição?
Ele: De sábado para domingo dormes na minha tenda!

Desculpem mas: puta que os pariu mais esta história de quererem marcar território!
Moral da história? Faço a viagem com a mochila às costas e acabou-se!


programa de fim-de-semana



Próxima paragem: Góis!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

dúvida existencial




Ontem à noite ocorreu-me uma questão gravíssima! Onde é que eu deixo o meu cachorrinho lindo quando passar as tardes a escrever na boulangerie?!! É que vocês não estão a perceber a gravidade da situação! Ele tem que ir comigo... será que subornando a dona ela nos cede um cantinho para nós os dois lá estarmos? Prometemos que não rosnamos aos outros clientes eheheh

sobre bandas sonoras



Às vezes demoro um bocadinho (mais do que devia e até mais do que queria) a mudar de canção numa "banda sonora". Oiço vezes e vezes sem conta. Até enjoar. Até não me sentir bem. Mas só quando não dá mais, é que viro e disco. E aí nunca mais volta a tocar o mesmo. Por isso, do meu querido António Variações passei do "Porque eu só estou bem, aonde não estou, e eu só quero ir, aonde não vou" para o "Muda de vida se tu não vives satisfeito, muda de vida, estás sempre a tempo de mudar". E mais não digo!

pratos ou tatuagens?


Sou fã confessa do programa Masterchef. Do australiano e do português também, que não vai mal de todo.... mas tenho um problema... com o chefe Ljubomir Stanisic não consigo olhar para os pratos! Só para as tatuagens dele! Ainda não fui ao 100 Maneiras, mas ando mortinha por lá ir, até porque as críticas que tenho ouvido descrevem autênticas maravilhas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

...

dia não



Às vezes podemos não saber o caminho. Podemos achar que cada momento é um somatório de bifurcações que nos deixam sem rumo. Que qualquer fim de linha que queiramos alcançar se transforma quase num mito urbano. Mas a verdade é que, quase sempre, basta que alguém nos dê a mão para olharmos para o puzzle com outros olhos. E isso é que é verdadeiramente importante.
E, como hoje, é um 'dia não' no meu calendário, não há como me sentir mimada quando 'aquele' amigo atravessa meia Lisboa só para vir almoçar comigo. Para ouvir a minha mesma história pela enésima vez. Mas vem. Porque eu também iria por ele. E se há homem que me consegue mimar decentemente é mesmo ele.

não era suposto (mas continua a ser)



Era suposto a noite de ontem ter sido perfeita (e foi).
Era suposto ter andado de mota, ter falado, rido, bebido uns copos com um rapaz giríssimo (e fiz isso tudo).
Era suposto a conversa ter fluído (e fluiu).
Era suposto este mundo e o outro e única coisa em que consegui pensar foi em ti. No quanto tu me fazias falta precisamente por não estares ali. Precisamente por estar tudo a ser exactamente como devia. Por todas as peças do puzzle terem encaixado. Fiquei com um vazio imenso cá dentro. De saudades.
Não era suposto ter-te mandado uma mensagem (e mandei).
Não era suposto teres respondido (e respondeste).
Felizmente que estavas quase a dormir e qualquer diálogo impossível entre nós ficou por ali.
O pior de tudo?
Não era suposto fazeres-me ter medo de mim própria. Não era suposto olhar para um fim-de-semana de verão com receio, com medo, com angústia. Com a certeza que vão ser demasiadas horas com a cabeça desocupada a tentar (ainda) encaixar que tu não podes estar na minha vida. Já não sei o que fazer comigo mesma. Não era suposto, ao fim de 32 anos, pela primeira vez ter medo de estar sozinha.
Nada disto era suposto, mas é o que acontece.
E eu estou a começar a ficar cansada.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

nota de rodapé



Não se aguenta Barcelona ser 'A' cidade mágica, encantada, maravilhosa e etc e etc de meio mundo! Aquela que todos escolheriam para viver e onde todos conhecem sitíos mega maravilhosos. Será que somos todos assim tão iguais e queremos as mesmas coisas? Cadê a diversidade? Será que não há mais cidades por aí? Agora que Nova Iorque está um tanto ou quanto demodé nas preferências de meio mundo, venha Barcelona para lhes encher as medidas. Por mim podem ficar todos com ela. Todinha.

(PS: a minha cidade encantada não é, obviamente, esta. Mas, como é só minha, também não digo qual é.)

à espera do manel



Se há coisinha capaz de me tirar do sério são as conclusões a que as pessoas chegam sem conhecerem bem os outros. Leva-me à loucura. Por isso... lá porque:
1. Eu ando sempre de saltos altos;
2. Sou arrumada;
3. Tenho as unhas sempre pintadas;
4. Gosto de bons vinhos, bons restaurantes e bons livros;
5. Não tenho pijamas ou pantufas em casa, etc, etc
Não significa (!) que seja incapaz de tomar conta de um cão. Por isso, meus queridos, párem de me tentar demover, porque a decisão está tomada e agora não há nada a fazer. O Manel chega lá a casa dia 8 de Outubro! E não vem antes porque vou 15 dias de férias - ah estão a ver como afinal não sou assim tãooo irresponsável! - e não quero ficar tanto tempo sem ele, sendo ainda cachorro. Tenho dito.

constatação do ano



O nascer do sol na minha varanda, com vista para o mar, e em excelente companhia faz um bem desgraçado à alma! Ah pois faz!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

programa para afastar a neura





Aproveitar finalmente a onda de calor e jantar na minha varanda, com vista para o mar, com uma daquelas amigas que nem é grande... é maior que isso. Camarão, vinho branco, boa música e boa conversa. Girl's night all night long.

sobre o futuro



Não gosto de pessoas que se acomodam. Não gosto de me acomodar. No entanto, sinto que é o que faço dia após dia. Hora após hora. Não falta coragem. Falta um rumo, um caminho. Falta concretizar a vontade. Quando não se tem nada a perder só se pode ganhar. E ganhamos sempre, dependendo da forma como olharmos para as coisas.
O importante são as palavras. As frases. Os sentidos. Mas essas estão sempre comigo, onde quer que eu esteja. E são elas que me fazem respirar e me puxam à vida. Por isso posso levá-las na bagagem para o outro lado do mundo se me apetecer. O que me falta é descobrir o que fazer 'no entretanto'. No entretanto de todos os dias. Que seja feito por inspiração. Vontade. Motivação. E não por um maldito piloto automático que se alojou em mim.
Se olhar para o lado não me consola aperceber-me que é um mal geral. Não me ajuda ver que estou rodeada de pessoas cansadas do que fazem todos os dias. Que querem mudar. Que querem pôr outros valores à frente de carreiras brilhantes e muitas horas perdidas em trabalhos sem fim. Sou só mais uma. Mas na minha vida sou única.
Não sei por onde passa o futuro. Mas sinto, passo a passo, que sei por onde não passa. E se ainda não consigo ver o que está depois do fim da linha, um dia hei-de conseguir.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ah e esqueci-me de acrescentar!

Como é que se esquece essa tal pessoa sentada perto... quando esta se mostra empenhada em não ser esquecida! Hmmm?... As good as it gets!

segunda-feira de nervos


Alguém me explica como é que se esquece uma pessoa que, todos os dias, trabalha sentada nem a 10 metros de nós?! Precisava mesmo de saber. As fast as possible.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

quase seis semanas depois


Ainda não te consegui esquecer como queria. Mas continuo a tentar. Baby steps.

tarefa do dia?



Combater a lei da gravidade (que hoje me puxa para passar o dia todo com o cérebro a mil e o coração apertado, a lamentar tudo o que gostava de ter e não tenho, sem conseguir dar o real valor às coisas boas que tenho na vida).

from Cayman Islands



Há pessoas que nos inspiram - e ela inspira-me. A tudo. Em tudo. Tive a sorte de a descobrir algures pelo caminho do jornalismo. De descobrir uma pessoa maravilhosa. E agora perco-me com as fotos que tira, do outro lado do mundo, nas Ilhas Cayman, para onde se mudou. Quando acordo triste, mal disposta, desiludida, sozinha... abro o Facebook e elas lá estão. Todas. Cada vez mais. Maravilhosas e diferentes. E o dia ganha logo outras cores.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

...



Há dez anos atrás tive um problema muito grave. Com uma pessoa. Que depois de me ter acusado deste mundo e do outro. De me ter tentado magoar. De me ter atirado escadas abaixo. De me ter feito, pela primeira vez na vida, sentir pânico e suores frios... acabou por lhe ver dignosticada uma doença mental. Esquizofrenia. Essa pessoa desapareceu para todo o sempre. Medicada, sei, à distância, que consegue levar uma vida relativamente inofensiva. Não lhe desejo nada. Apenas que encontre paz de espírito no mundo onde vive e que encontre a justa medida entre a realidade que se passa dentro da sua cabeça e a da vida real.

Dez anos depois. Há outra pessoa. Os contextos são diferentes. As histórias em nada se tocam. Numa, eu era o alvo de uma fúria desmedida, agora fui apenas um 'peão' numa história de outros. Espero que tudo tenha acabado ontem. Porque terminou relativamente 'a bem', passe o negro dos últimos dias. Com uma certeza fiquei: nós nunca conhecemos verdadeiramente as pessoas que estão ao nosso lado. E, muito menos, que realidade se passa dentro das suas cabeças. E do quão perigosas se podem tornar quando perdem noção dos limites. E das verdadeiras capacidades/incapacidades do ser humano quando é levado ao limite. End of story.