segunda-feira, 30 de abril de 2012

foda-se!!

É a única coisa que me ocorre. Com esta crónica do Miguel Esteves Cardoso, no jornal Público. E mais não digo, senão abre-se a 'caixa de pandora' e é uma merda.

 

small is beautiful

O que é que não há em NYC? Espaço! Por isso small (has to be) beautiful. And it is! E já ando à procura de inspiração.






domingo, 29 de abril de 2012

sim, quero!



Não há letras.
Músicas.
Palavras.
Que transmitam o que me fizeste sentir hoje.
Da forma como foi. Linda que foi.
Que não vou esquecer.
Deixaste-me sem tudo. Sem fala... Sem hmmm... Hmmm... Pois... Ai!
E a sentir-me a mulher mais feliz do mundo ao mesmo tempo.
Sim, eu quero-me casar contigo.
Sim. Sim. Sim. Sim.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

vida de jornalista #


Discussão importantíssima a uma sexta à tarde, com todos os jornalistas da redacção envolvidos e a tentarem opinar! O tema? A vida sexual dos anões. Ainda não chegámos a um consenso, mas quando chegarmos eu partilho. Está prometido.

(E é este o jornal mais respeitado do país.....)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

sobre perder palavras


Sou eu a única louca que escreve textos enquanto anda de táxi? Só porque me lembrei de algo muito importante na altura e não deixei para depois? Talvez seja. Não quero saber. Sou eu. E odeio perder palavras.

Lunch


Hamburger com chutney de maçã e camembert, 'personalizado', na minha boulangerie de sempre

lei das compensações?


E se a lei das compensações funcionar ao contrário?
E se o facto de me tornar ainda mais presente para todos, para tentar recuperar tempo que ainda não gastei, deixar um vazio ainda maior em quem fica? Os mimos e a atenção talvez não funcionem como créditos, que se vão ganhando e se gastam ao longo do tempo.
Talvez seja mesmo o inverso.
Não sei se devo dar 50 beijos em vez de 10 para compensar o não os poder dar pessoalmente daqui a umas semanas. Porque talvez a minha ida esgote ainda mais depressa o stock existente.
Mas viver como se nada se passasse não funciona. Também.
Porque de facto a vida vai mudar. E muito. A minha, que vou. E também a de quem fica. Talvez, por ora, o melhor seja mesmo viver um dia de cada vez.
E ir descobrindo todos os dias a medida do fazer.

espaços


Não preciso de muito para as minhas palavras. E por isso a falta de espaço não me assusta. Preciso de uma mesa, um computador portátil e um copo de vinho tinto. De preferência perto de uma janela. Chega-me para deitar cá para fora tudo o que escrevo com a cabeça.

terça-feira, 24 de abril de 2012

decidido

É hoje. É hoje que vou dizer 'aquela' pessoa que de vez em quando escrevo umas coisas aqui. Coisas.
Nunca o fiz.
Deixa de fazer sentido não dizer.
Ainda assim... Ufff Vou ali beber um copo já venhooo.

sobre ligações umbilicais


Tenho algumas. Sim. Sem pudor. Sem problemas de necessidade de afirmação ou consciência. Tenho uma ligação para a vida com o sítio onde trabalho. Com as pessoas. Porque foram elas que me fizeram o que sou. Que me ensinaram. É 'A' escola do jornalismo em Portugal. Do verdadeiro. Do que se faz pelo coração. Pelo prazer da escrita. E de informar. De ser honesto. De fazer o percurso inverso e levar da prática à teoria o que é ser jornalista. Porque é um prazer trabalhar todos os dias com pessoas para quem as palavras e uma missão - a de informar - são mais forte que tudo. Que ainda lutam por ideais, porque felizmente o podemos fazer. Isto nunca vai sair de mim. Está-me no sangue. Na alma. Está em tudo de mim.

Mas, hoje pus o ponto final. Vou-me embora. Para longe. Vou viver a minha vida. Pessoal. E disse-lhes: não vos troco. Por ninguém. Nunca trocaria. E depois chorei. De tristeza. E felicidade. Porque chega a altura em que temos de escolher: e eu escolhi o homem da minha vida. Em detrimento do que é ser jornalista neste país.

Só por um motivo: porque ele é mesmo o homem da minha vida. E porque nunca deixarei de ser quem sou por não estar todos os dias com a minha 'família' das letras. E porque a família das letras me apoiou e me abraçou e se recusou a dizer adeus. E é por isso que gosto de alguns cordões umbilicais. E este fica até morrer.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

como te prometi, pai


Há ciclos que se fecham. Porque têm de se fechar. Para novas oportunidades surgirem. Dia 25 de Maio fecho o meu. De doze anos. Como te prometi pai: não vou deixar nada por fazer, enquanto viver.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

sobre aeroportos


Entre esperas e esperas há umas mais ansiadas que outras. E aquelas que parece que nunca mais chegam. Naquele sítio que me levará para onde tenho agora de ir.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

para a ti, amiga

Quero que sejas tu. Tu que tanto lês. E leste. Como eu. Tu que sabes ler e ouvir palavras. Tu que sempre me apoiaste a perder o medo de me expôr pela escrita. Tu que na minha varanda, em noites de horas maiores que a madrugada, me incentivaste a seguir em frente. Tu que me acreditas sem ter lido uma linha, para além destas que deito fora por aqui de quando em quando. Quero que leias. Rascunhos. Quero mesmo. Porque te sei capaz de uma opinião sincera. Porque te sei capaz de um sim ou não. Que não quer dizer que eu cumpra, porque não cumprirei. Mas quero ouvir na mesma. Quero que me digas apenas sim ou não. Se te apetece ler as frases que deito para fora quando escrevo sem pensar. Agora que decidi que não o posso continuar a adiar. Não preciso do teu aval de gostar. Preciso, mas isso não se confessa. Mas preciso mais do teu incentivo para não desistir. Aceitas? Como à moda antiga, ir recebendo manuscritos, escritos e reescritos? Por mail, por carta, por como quiseres? Basta um sim ou um não. E a ti chegarão. Diz-me esse sim ou não como quiseres. Estou à espera dele.

para a minha querida S.


Que será sempre a S. Por muitas voltas que mundo dê. Para uma grande pessoa que aprendeu a ser uma grande mulher. Para uma grande amiga a quem eu olho como um exemplo. A quem eu devo muito. Já tenho saudades tuas e ainda não fui. Já sofro com a distância quando ainda estamos presentes. Porque estar à distância de um telefonema, com um oceano de separação, não é o mesmo que estar a vinte minutos de carro. Mas tem de ser. Tem de se fazer ser. Fazer com que seja. Luv you blondie.

a história começa no início


E de uma penada se escreve um prólogo há muito desejado. Sofrido. Pedido. Escreve-se sem pensar, que é como se escreve melhor.

vida de jornalista #


O que se faz numa reunião de redacção? Para além de se discutir o que investigar e escrever, também se pintam unhas e comem bolachas. Nada como optimizar o tempo disponível.

o que me vai na alma


O que sinto? O desconforto do medo dentro da coragem da mudança. Sem ti, não seria capaz.

terça-feira, 17 de abril de 2012

não entendo, nem quero


O egoísmo das mães que acham que os filhos são apenas seus e que os pais são um 'elemento secundário' deixa-me sem palavras.

cinzento


Tarefa do dia para combater a apatia e o cinzento que se apegaram a mim hoje pela falta de tu me fazes? Escrever como se o fim do mundo se aproximasse. Ligar o cérebro noutra direcção. Desligar da tristeza e da saudade porque o tempo não passa como quero que passe.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

(sem título)


O que eu gosto nos "defuntos" é que, mais dia menos dia, os sete palmos de terra que têm em cima desenvolvem-lhes sentimentos claustrofóbicos. E então voltam a dar à costa. Já se acharam vetados a demasiado silêncio e querem pegar na fita de cinema onde ela ficou parada. Impossível, digo eu. O tempo apaga muita coisa, mas acirra muita outra. A mim faz-me quase cruel, de tão desinteressada que sou a quem já não me diz rigorosamente nada. Não, não sou vingativa. Porque nem perco tempo a pensar nisso. Sou pura e simplesmente desinteressada a quem já me tratou mal. Que a memória não é curta e certos dias em Cabo Verde não serão nunca esquecidos. E jamais perdoados.

(E a pessoa em questão conhece-me demasiado bem e sabe ainda melhor os erros que cometeu para achar que posso sequer um dia voltar a achar que respira. Só acho curioso que, ainda assim, tenha tentado.)   

note to self


Sobretudo quando tenho ataques de ansiedade às 5h da manhã. Em que por mais que tente, dormir parece impossível. Com aquela sensação de estar 'eternamente à espera' a colar-se por todo o lado. Nunca um mês me pareceu tão longo. Perco anos de vida, dentro destes dias, porque estamos afastados um do outro.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

noites


Há noites inspiradoras e ontem foi uma delas. Um jantar improvável no Chiado e muitas histórias contadas. Seis pessoas em volta de uma mesa. Uns a recordar o passado, outros a olharem o futuro. Numa mistura inesperada que, mesmo que não se repita, valeu pelo que fez pensar.

histórias com vidas


Tenho uma obsessão com dinners americanos. Perdidos algures no meio do nada. Repletos de personagens sinistras, mas cheias de vida para contar. Era capaz de entrar em cada um. E só sair depois de toda a imaginação estar satisfeita.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

vida de jornalista #


Táctica de defesa para não ser eu a escolhida a ir a uma conferência de imprensa? Tranquei-me na casa-de-banho a fazer figas para o director se esquecer a minha existência durante dez minutos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

lição de vida de uma amiga brasileira


«Querida! Você tem de agir como na história de dizer à mãe que o gato morreu! Não diz assim de repente. Primeiro diz que o gato subiu no telhado... aí começou chovendo... o telhado está ruim... começou chovendo mais... o gato pode escorregar... você está preocupada... ouviu um barulho... o pobrezinho deve ter tropeçado... e só depois é que morreu. Percebeu? Muita calma nessa hora!»

from now on


E agora é preciso descansar a cabeça para depois contar as histórias que há muito estão guardadas na gaveta.

terça-feira, 10 de abril de 2012

hoje foi o dia


No fundo, no fundo, sou uma menina muito tradicional. Muito bem educadinha. Que faz o que quer na vida e não deixa de mudar só porque a mudança faz tremer o ser humano, mas muito atinadinha. E hoje foi o dia que eu sabia que vinha aí. Que queria que viesse. Mas que me causava um pânico imenso. Que me deixou sem dormir noites a fio. O dia em que eu achei que, apesar de tudo o que é incomensuravelmente mais forte, não iria ser capaz.

Mas fui. A verdade é que fui. A tremer da cabeça aos pés. Felizmente com um grande ser humano como interlocutor. Que me ouviu. Me apoiou. Assim se começa a fechar um ciclo de 12 anos. Com a sensação de dever cumprido. Com um grande muito obrigada a muitas pessoas. Sem portas fechadas. Mas com novas a abrirem-se.

E agora vou para os copos, que isto hoje foi muita adrenalina junta e preciso de desanuviar!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

há dias...


Em que me fazes ainda mais falta do que sempre. Em que não me apetece fazer nada porque tu não estás. Em que a distância parece ser a do mundo inteiro. Em que as horas não passam e os dias andam para trás. Em que fico sentada à espera que tu acordes porque nada mais tem importância antes disso. Em que nem falar me apetece porque só contigo é que eu queria estar.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

não quero


Estar dentro de um hospital é uma tortura. Tudo o que é mau do passado me vem à memória, como se tivesse sido ontem. Os cheiros, a cor das paredes, o nome de médicos e enfermeiros, tudo. Fico com tonturas e dores de cabeça. É demais para mim reviver, mentalmente, tudo outra vez.

terça-feira, 3 de abril de 2012

palavras


Quem diz que as palavras são ocas a transmitir sentimentos é porque não sabe o quanto me deixa feliz tudo o que tu me escreves todos os dias. Porque não são meras conjugações de letras. É muito do que nos une. E espero que nunca se perca. Porque o 'amo-te' de ontem é diferente do de hoje. Mas quero continuar a lê-lo todos os dias.

vida de jornalista #


Conclusões emblemáticas da última reunião de redacção:
1. Fiquemos com a TAP e que se venda a Madeira: uma faz, sem dúvida, mais falta ao país que a outra.
2. A raça humana deve um bocadinho à sanidade mental.
3. Não há quem não tenha uma palavra a dizer sobre motéis.

presente (muito) especial


E depois há aqueles presentes inesperados que nos enchem o coração. De pessoas mesmo muito importantes na nossa vida. Daquelas que entraram para não sair, sejam quais forem as voltas do mundo e as rotações da terra. É claro que vai comigo para todo o lado! Nem de outra forma podia ser, minha querida S.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

brilhante, como sempre...


O editorial do Jornal de Negócios de hoje, escrita pelo Pedro Santos Guerreiro, está, como sempre, brilhante. 'A OPA do corno manso' mostra exactamente o que somos e como nos vendemos por meia dúzia de tostões. Leitura obrigatória!

hmmm, porque sim


Adoro quando me dizes, com um ar genuíno e espantado, que não entendes porque é que me maquilho todos os dias. Com o mesmo tom de incredulidade como se me perguntasses porque tenho o cabelo verde. Só tu para me achares bonita de cara lavada, meu amor. O meu pai e o meu irmão também, mas esses não contam.

novo passatempo


O que eu me divirto a ler blogs de miúdas de 20 anos a dissertarem, cheias de certezas sobre os homens. E as relações. Dá-me cá uma vontade de rir. É que gosto mesmo.

domingo, 1 de abril de 2012

domingo de manhã


Hoje acordei com umas saudades ainda maiores do Verão. E com desejos de dar mergulhos. Como se pela água escorresse a ansiedade que todos os dias me mina um bocadinho por dentro.