quarta-feira, 31 de março de 2010

Estou em estado de choque. Vai-me dar uma coisa má. Já me sinto a hiperventilar. Achava eu, na minha santa ingenuidade, que era capaz de ser nova demais para tentar transformar a minha paixão platónica numa qualquer fantasia mais real. Eu já tenho 31 no bolso e ele mais dez aninhos em cima, apesar de não parecer nada. Achei genuinamente que aquele homem maravilhoso me ia achar uma miúda, blablabla. Por isso, tal não foi o meu espanto quando hoje abri uma jornal assim a atirar para o cor-de-rosa e descobri que ele namora (anda metido? enrolado? vai para a cama? esclareçam-me!) com uma singela menina de 27 aninhos! Fiquei de boca aberta assim como se de repente tivesse visto um elefante a voar à minha frente.
Ainda estava eu a tentar pôr um pouco de ar nos meus pobres pulmões, quando a dita criatura, com todo o seu charme em riste, se veio pôr à conversa com a minha coleguinha de secretária ao lado. Senta-se na minha mesa, em cima do fio do carregador do meu telemóvel, e zás de conversa para aqui e zás de conversa para ali. E eu a fingir-me extra mega interessada no aumento da inflação da zona euro, como se fosse o assunto mais cativante desde mundo. Ora que nisto uma alma (em)penada decide ligar-me, eu atrapalhei-me entre o que estava a pensar e a vontade de desaparecer dali... e não é que dei um apalpão num bumbum do moço sem querer?! Ora toma! Vinguei-me! Andas com a garota, levas uma palmada! Está feito. Já não há respeito.

De amiga para amiga







Minha querida e amada S.
(isto é quase como se fosse a cartinha ao Pai Natal... só que por acaso não é para nenhum velhote de barbas, mas para uma giraça que vai apanhar sol lá para as bandas do Vietname):
Tu sabes que a nossa amizade é muiiiito importante para mim, que agora que quebrámos todas as barreiras e eu te dei o meu coraçãozinho - e só a ti meu amor, porque de momento nenhum homem o tem! - e que vou ser abandonada nas próximas três semanas para tu ires de férias para o outro lado do mundo sem pena de deixares a pobre amiguinha aqui a trabalhar, NEM TE ATREVAS a não me trazer uma (podem ser duas ou três, ou mais) prendinhas, sob pena de ficares apeada no regresso. Ora toma lá que te deixo no aeroporto de mala na mão.
Assim sendo, e porque eu sou uma querida e uma fofa e tudo o mais, fiz aqui a listinha online... para não teres a desculpa "ah e tal perdi o papel enquanto estava a mudar de avião", "ah e tal andava entretida com um vietnamita de 1,50m e não sei o que fiz à lista", "ah e tal não percebo a tua letra"... Então vá: "Ah e tal uma listinha online, para tu poderes consultar em qualquer parte do globo!" Não sou simpática? Sou! Só estou a zelar pelo teu regresso a casa, que a mim me vai custar alguns xanax quando me apareceres bronzeada até à medula em Lisboa.
Assim sendo:
1. Preciso de um espelhinho lindo e maravilhoso como o teu... porque tu sabes que sou muito vaidosa e tenho sempre que estar deslumbrante. Também há o da Anna Sui em branco que eu já andei a averiguar.
2. Algumas (atenção que coloquei a palavra no plural) pashminas para minha colecção. Deixo as cores ao teu critério. Entre o rosa velho, o azul petróleo e o beije, tudo o que tu queiras. Verde é que nunca meu amor!
3. Uma vez que não me viste no verão passado, também podes contribuir com mais um sarwell, que eu adoptei quando me apetece dar assim uma de mais radical (que acontece muito de vez em quando, mas acontece). Ah e uso-os com sandálias altas, claro!
4. Umas matrioskas de Moscovo (se lá estiver escrito made in china vamos ter um problema grave). Já que tens que fazer escala lá para as bandas da Sibéria mais vale pensares em mim a deprimir em Lisboa pela tua ausência.
5. O perfume maravilha - este podes (e deves!) comprar no free shop do aeroporto. Porque qualquer Coco Mademoiselle made in vietname deve ter lá dentro tudo menos perfume.
Parece-te bem? Sim? Pois? Não sou muito exigente pois não? Tu sabes que eu nunca fui uma menina de gostos baratos, por isso este é o preço que o meu amorzinho paga de deixar a amiguinha por aqui.
Boa viagem e... não faças nada que eu não fizesse também.
Cuidado com os vietnamitas. Tu não gostas de homens baixinhos... mas, por outro lado, se puseres um às cavalitas de outro já és capaz de conseguir um ensemble com uma altura razoavelmente aceitável.
Beijinhos


Na próxima visita à Fnac não me escapam











Alessandra Ambrosio: nós chateamos-nos as duas!


Bitch! Pronto: cabra, mesmo! Já não lhe bastava ser gira, como ainda tem que se vestir bem (adoro o top branco!), ter uma filha linda e um marido que é uma brasa! Enfim... estou aqui enervadita. Também quero.

terça-feira, 30 de março de 2010

A lei natural das compensações tem funcionado na perfeição comigo. Ora veja-se: domingo no Meco paga-se com uma segunda-feira a trabalhar que nem uma louca... Ficar a analisar a contabilidade criativa dos relatórios e contas das empresas cotadas até de madrugada pagou-se ainda há bocado com um almoço de trabalho ABSOLUTAMENTE MARAVILHOSO no Olivier Avenida, que eu adoro! Carpaccio de polvo e pimento, salada de vieiras e cheesecake de maracujá. E está tudo dito! Next!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Saudades de NY!


Empire State of Mind, Jay Z e Alicias Keys

Tenho saudades de Nova Iorque! Estudar lá foi das melhores experiências da minha vida!


In New York
Concrete jungle where dreams are made of
Theres nothing you can’t do,
Now you’re in New York,
these streets will make you feel brand new,
Big lights will inspire you,
lets hear it for New York, New York, New York


Delicioso!

Foi um Mega fim-de-semana! Com as experiências maravilhosas da S. no sábado à noite (à boleia dos novos episódios 90210, muito mauzinhos por sinal, mas igualmente viciantes) e um dia no Meco ontem, que deu para tudo: apanhar sol, beber muita sangria de champagne, pôr a conversa em dia, ver as vistas, bronzear, fazer planos, comer salada de polvo e casca de sapateira, enviar mms na esperança que as respectivas se tornem 'exs', trocar cuscuvilhices, rir até fartar! Vim de lá como nova!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Livros de cabeceira




Para acabar de ler até domingo

Esta semana foi vivida a mil. A mais do que mil à hora. A mil e muitos. Mesmo quando são desejadas, as mudanças não deixam de ser mudanças. Mesmo que saibamos que são uma oportunidade imensa, não deixam de nos criar um frio dentro barriga, daqueles cheios de borboletas. Não deixam de fazer disparar a nossa ansiedade só porque puxam por nós, nos tiram da nossa zona de conforto e nos obrigam a pensar out of the box. Estou onde sempre quis estar - e 30 anos mais cedo do que o planeado -, onde quero crescer e sei que vou evoluir. Mas a primeira semana deixou-me literalmente MORTA. O cansaço, as expectativas e os patamares de exigência coloco a mim mesma gritam hoje por descanso. Preciso do jantar de amanhã à noite e do cheiro do Meco no domingo. Isso e muitas doses de conversa, para me deixarem como nova.
A nossa mente é de facto maravilhosa! Hoje tive um sonho tão adolescente, mas tãooo adolescente, que nem dá para confessar. Só digo que metia o Robert Pattison e o Taylor Lautner - as brasas do Twilight - e que parecia mais que real. Acordei às 6h30 da manhã a rir às gargaralhadas. Como é que é possível?! Virei-me para o outro lado, adormeci... e o sonho continuou exactamente onde tinha sido interrompido. Eheheh Que excelente forma de começar uma sexta-feira! Já passei por tontinha porque continuo para aqui a rir-me sozinha.

quinta-feira, 25 de março de 2010

New York wish list


Linda! A nova garrafa de azeite extra virgem que se vende na Dean DeLuca, em Nova Iorque, aquele misto de café/mercearia gourmet onde as meninas de Sex and the City passam metade da série a "brunchar" (como diria a S.) Mesmo em frente ao Rockefeller Center onde eu já tive o prazer de estar - e de fazer figurinhas tristes a tirar fotografias à montra. A dita garrafa "só" custa 48 dólares e teria multiplas utilizações lá em casa.
Não é lindo o vestido? É! Eu gosto. Faz todo o meu estilo. Ainda para mais é branco - que neste momento é uma das cores que mais gosto. E pronto é Dior. Ficava tãooo bem lá no meu armário!
Lembro-me de ser uma princesa pequenina. De estar triste porque não me tinham deixado fazer a árvore de natal nesse dia, como estava prometido. Fui para a cama chateada. Acordei contigo a dares-me beijinhos no cabelo. Acordei muitas vezes assim. Tu gostavas muito de dar beijinhos à tua princesa quando ela dormia. A última vez que o fizeste tinha eu 27 anos. Tinha adormecido bêbeda e triste com a vida, depois de uma passagem de ano absolutamente desastrosa. E acordei contigo a fazeres-me sentir a melhor princesinha do mundo. Porque não há melhor pai no mundo.

Também quero! Também quero! Também quero! Ser a Shakira e andar aos beijinhos com a brasa do Nadal! (nem que seja só em faz de conta...)

LG, Life is Good

Estou rendida (ao anúncio, pois claro!) E comprava a dita televisão só por causa destas duas moças.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Só se safa o gato


Estúpida! Horrorosa! Não há palavras para descrever como a menina Bar Rafaelli tem a lata! (snif, snif pronto é a minha inveja a falar, confesso) Olha-me para aquela barriga! Para aquelas pernas! Para aqueles dois metros de corpinho ab-so-lu-ta-men-te bem-feito! Bahh
... Só se safa mesmo o gato na nova campanha Primavera/Verão da Passionata. (ah e eu não gosto de gatos!)
Estou a precisar de uns dias de descanso no meu querido monte alentejano. Longe de tudo e de nada. Onde os dias se arrastam entre as sestas na rede pendurada no enorme pinheiro que dá sombra e os almoços de conversa que duram horas.
Salvaram-me o dia! Em modo "normal" detesto tudo e mais um pouco que tenha mentol, em modo "enjoada" descobri que fazem maravilhas. Não tarda muito ainda estou a dizer que nem me importo de beber (os aboslutamente detestáveis!) mojitos.

Here they are again...


Pronto já percebi: estou cansada. Ok, ok. Há pessoas que ficam com dores de cabeça, de costas, de estômago, que não dormem, que têm insónias, que ficam mal dispostas, rabugentas, que desenvolvem alergias e afins, que caem em depressões e ataques de choro. Eu não sofro de nada disso. Quando estou muito cansada o meu rico corpinho faz-me ficar enjoada até à medula. Já me perguntaram se não estou grávida. Não, não se preocupem que a minha Carminho e o meu Diniz ainda não vêm aí. Só preciso mesmo de pôr um travão nesta vertigem toda e voltar ao ritmo normal. Hoje acordei com a cabeça que mais parecia estar dentro de um aquário e qualquer cheiro me faz disparar um alarme interno. ODEIO estar assim! Odeio quando o meu corpo me faz isto! Naúseas desapareçam da minha vida já! (Até porque vou ter que manter este ritmo nos próximos tempos. Sejam umas queridas e bazem!)

terça-feira, 23 de março de 2010

Palavras para ti

Há coisas que tens que deixar ir. Não te agarres a elas. Agarra-te a ele, não à ausência dele. Estás a precisar de deitar tudo cá para fora e o teu corpo mostra-te isso mesmo: raiva, stress, ansiedade, angústia, injustiça. Muita coisa acumulada em muitos meses de dor e agora um vazio enorme que em vez de sugar tudo isso só amplifica o que sentes. Vai-te embora e limpa a cabeça. É um exercício duro, eu sei. Infelizmente já passei por ele. E porque te adoro acho que te posso dar um conselho: ele só desaparece quando tu o esqueceres. E isso não vai acontecer nunca. Por isso, agora pega no biquini e pira-te daqui. Não o encares como uma fuga, mas como um ponto final numa fase negra. Quando voltares tens o teu sonho à espera. E eu para te empurrar para a frente. Tens aqui tudo o que precisas - só precisas de um novo olhar na forma de ver o mundo. E isso só depende dos teus olhos, míopes para umas coisas, muito clarividentes para outras. Por tudo isto estou desejosa de te levar ao aeroporto e de te ver embarcar. Porque vais voltar outra. Mesmo que não acredites muito nisso, sei que vais. Ah, e não te perdoo se não me trouxeres uma prenda, claro!

Lindos!!


A nova colecção Taipei da Adidas é deliciosa! Eu quero estes branquinhos só para mim! Até já me estou a imaginar a chegar ao Meco com eles, por isso já não há nada a fazer.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ainda a propósito do fim-de-semana

Não há sentimento pior do que a pena. Ter pena de alguém não é mau. É muito mau. E para mim é tão confrangedor que me arrepia. No domingo acordei às 6h30 da manhã com uma mensagem de um certo rapaz a dizer que tinha saudades minhas. Não lhe respondi, como já vem sendo hábito. Eis senão quando, umas horas mais tarde, descobri que não tinha sido a única rapariga a despertar-lhe saudades àquela hora madrugadora. E, curiosamente, também essa minha amiga não lhe respondeu. Ainda peguei no telemóvel para lhe dizer “Com que então?! Quem diria…” Mas felizmente contive-me a tempo. Porque é triste alguém mandar mensagens destas e ainda assim ir deitar-se sozinho. Porque é triste alguém que não conhece os limites da humilhação numa tentativa de encontrar companhia. Porque é triste alguém não perceber a pena que desperta quando mostra tal carência. O mais que consegui foi “Temos de ver se combinamos um café para pormos a conversa em dia.” Felizmente não me respondeu.
Tragam as velas para eu soprar! Que se lance fogo de artifício e se abra o champagne! Sou uma sortuda! Oito horas depois da saga ter começado... o telefone na minha secretária deixou de estar mudo! Já me arranjaram uma extensão! Can't say i'm no lucky girl!

Caos instalado

Surpreendentemente continuo com os níveis de boa disposição em alta depois de:
Ter saltado da cama 1h30 mais cedo do que o costume; ter feito um desvio que não me ficava nada em caminho antes que a reserva do carro me deixasse parada na Marginal; descobrir que as mudanças previstas de lugar no trabalho afinal não tinham sido feitas durante o fim-de-semana e que o meu pc estava perigosamente a ser transportado à pressa para outro sítio; que o curso de paginação que me tinha feito levantar mais cedo afinal tinha sido adiado; que o pc foi recuperável, mas o telefone continua morto, com a agravante de ter de preencher um requerimento ao Papa para conseguir que me instalem uma nova linha telefónica. Uma segunda-feira sem pingo de monotonia.


Foi um fim-de-semana que deu para tudo

1. Para acordar cedo e ir tomar o pequeno-almoço à minha pastelaria favorita no Estoril, munida de Expresso e Diário Económico, a ver as tias comerem ducheses e a beberem chocolate quente logo pela manhã
2. Para me sentar na minha mini-varanda a apanhar sol e a pôr a leitura em dia. The Black Dagger Brotherhood está quase a acabar e estou dividida entre a vontade de a devorar depressa e o querer fazê-la render ainda mais um bocadinho
3. Para visitar a minha amiga J., barrigudinha, que em Novembro vai ter um bebé lindo (que inveja que eu tenho dela!)
4. Para exprimentar uma nova receita de tagliatelle com um molho delicioso de vinho branco, natas e mostarda (com o toque final de as natas já terem passado uma semana da validade shiuuuuu! Ninguem soube e também ninguém se sentiu mal)
5. Para jantar com amigos e ficar na conversa até de madrugada, sempre a rir, à volta de uma garrafa de vinho tinto
6. Para ficar com um sorriso do tamanho do mundo por saber que o T. que eu adoro finalmente encontrou emprego e que vai fazer o que gosta
7. Para analisar o business plan da S. e descobrir que a minha querida amiga está em vias de se tornar milionária com o seu negócio maravilha... pelo que terei de me despedir dela, com adeus de lencinho branco, porque eu continuarei exactamente na mesma financeiramente

sexta-feira, 19 de março de 2010


Lembrei-me de ti assim que acordei e enviei-te o maior beijinho do mundo. Só para ti. Só mesmo para ti. Hoje está um dos teus dias preferidos: cinzento e de chuva. Eu odeio, tu adoravas. Nalgumas coisas nunca estivemos mesmo de acordo, precisamente porque éramos tão iguais. Mas no que nos unia nunca tivemos dúvidas. Feliz dia do pai!

quinta-feira, 18 de março de 2010


A minha relação com os cheiros é absolutamente indiscritível. Daria para horas perdidas de explicações em como me trazem memórias quase instantâneamente ou me afectam o humor mais do que eu queria. Mas hoje não quero ir por aí. Hoje apenas concluí o óbvio: estou absolutamente viciada nos cheiros da Oriflame. E tudo por culpa de uma colega minha que me insistentemente me mostra o catálogo da marca, como se fosse o livro da luxúria e do pecado. E para a minha conta bancária tem sido! Não lhes resisto. Os cremes são absolutamente deliciosos, tão bons que quase dá vontade de os comer. Tenho-os para tudo e de todos os géneros e feitios e não, não quero ficar por aqui.
Hoje levo mais dois para casa: Olive & Bamboo body cream e Hazelnut & Goji berry cleanser, que deram direito a uma oferta de um creme para as mãos melhor ainda. Vou passar uma tarde rodeada dos melhores odores, tal perfumista amadora.
Ps: o caderninho novo já cá canta, com divisória especial para análise diária da bolsa e mercado de capitais. Azul como se quer e cheiinho de páginas ainda em branco.

À hora do almoço

Vou à procura de um caderno novo, já volto. Preciso. Tenho de. Apetece-me. Ainda sou daquelas pessoas que cheira as folhas em branco e pensa no mundo de possibilidades que poderão conter. Gosto de cadernos, de lápis e canetas. Exactamente como os miúdos.

Apesar de ser quinta-feira

Não consigo deixar de fazer 1001 planos para o fim-de-semana!
Sábado
1. Pequeno-almoço em S. Pedro de Sintra (a fazer lembrar quando o meu pai me levantava da cama quase de madrugada para lá irmos) com o último livro da JD Ward e o Weekend Económico (impossível não querer saber mais um bocadinho das performances da bolsa esta semana, agora que a vida profissional caminha para onde eu mais quero);
2. Visita à Fnac para espreitar o livro da Joana Amaral Dias, "Maníacos da Qualidade", em que senta no sofá do psiquiatra algumas das personalidades mais importantes da história de Portugal, e também a “Biografia de Saramago”, de João Marques Lopes (a fazer lembrar o "Caim" que ainda está por ler, mas que será o próximo quando eu acabar os meus vampiros)
3. Almoço com a mummy em Cascais;
4. Ver a exposição Sem Rede, da Joana Vasconcelos, no CCB. Ainda não me rendi às obras dela, ainda torço um bocadinho o nariz, ainda continuo a ser a eterna amante de pintores e não de artistas plásticos em geral, mas a verdade é que gostei muito do sapatinho à la Marilyn Monroe que esteve no Hotel em Tróia e por isso estou disposta a dar-lhe mais um benefício da dúvida;
5. Preparar um jantar maravilhoso para a I., que bem merece por tudo o que me tem mimado, de avental posto, armada em Nigella Lawson;
6. Talvez beber um copo… talvez não. Depende do sono.

Domingo
1. Dormir até tarde e desejar que, ao acordar, a minha casa esteja mega limpinha e a cheirar ao perfume de baunilha que comprei de propósito na Zara Home apenas por virtude da minha força mental. Duvido, mas a esperança é a última a morrer.
2. Lanche com uma amiga antiga com velhas conversas para pôr em dia. Pode ser que desta vez ela me surpreenda… pela positiva, sim?!
3. Copo de vinho com a minha querida S. que chega do Porto antes do jantar (não sei bem como é que vou aguentar três semanas sem ela, que resolveu ir passear o corpinho bonito para o Vietname em Abril. Acho que ela faz lindamente, mas pronto, eu cá vou-me sentir abandonada e vou querer que me compense muito quando voltar)

Por agora, será mais ou menos isto

quarta-feira, 17 de março de 2010


Ontem disse à Isabel que me pela primeira vez na vida me sinto bem. Finalmente bem e em paz. Menos impulsiva e zangada com o mundo. Parece quase uma frase feita, mas quando a sentimos é tão verdade que não podemos deixar de a dizer. Ela não ficou surpreendida. Já estava à espera. É a pessoa que mais me conhece por dentro e por fora, com aquele olho clínico que sabe o que digo e não digo. Que sabe as minhas verdades e as mentiras que lhe escondo. Como não faz juízos de valor não ficou nem contente nem desanimada. Mas sorriu-me. Finalmente cheguei àquele patamar em que, sem deixar de lutar pelos meus sonhos de menina princesa, sei que eles vão acontecer mais tarde ou mais cedo. E, segundo ela, é bom que aconteçam sempre um bocadinho mais tarde do que nós queremos, para que não fiquemos com a ideia de que tudo é fácil na vida. Depois de lhe ter contado tudo isto senti que me estava a despedir um bocadinho dela. E também isso já não me angustiou. Ela está há seis anos na minha vida e sempre soube que um dia teria de sair.
Ele é a minha paixão platónica. De sempre. Antes ficava fascinada quando o via na televisão, com aquela voz maravilhosa a fazer maravilhas pelas minhas veias, com o sangue a correr mais depressa e o sorriso ainda mais aberto, sem eu perceber nem como nem porquê. Quis o destino - esse tal que nos troca as voltas quando queremos e não queremos - que o meu caminho se cruzasse com o dele. Confimei que ao vivo e a cores é ainda melhor do que eu imaginava, o que me faz parecer uma adolescente tontinha quando descemos juntos no elevador ou quando me cruzo com ele no corredor. Não consigo deixar de levantar os olhos do computador quando ele passa por mim, sempre acelerado, ao telefone, com aquela voz que me derrete como açúcar em calda. E ele olha de volta.
Quis ainda o mesmo destino que no outro dia nos cruzássemos praticamente de madrugada, tinha eu saído de um directo no programa da manhã. Tive de me encostar a uma parede quando o vejo vir na minha direcção, dar-me dois beijinhos, faz-me o sorriso mais aberto do mundo e dar-me o parabéns. Há elogios que fazem bem ao ego... e depois há estes, que me levam directa às núvens. "Estive a ver-te na regie, estiveste muito bem" E eu a dizer aos meus pulmões "inspirem/expirem" antes que estes bloqueassem. Vale-me a sorte de já não corar tipo morango maduro como acontecia quando era adolescente.

Esta noite sonhei com ele. Foi a primeira vez. Sonhei um monte de coisas doces com ele. Daquelas que me fizeram desligar o despertador e continuar de olhos fechado, a sorrir. Fui para o banho a fazer filmes românticos na cabeça. Não sei se um dia podem acontecer ou não, mas para mim acontecem todos os dias. E agora, que já estou de novo dentro da minha realidade, não consigo deixar de me sentir muito bem ao ouvir a voz dele lá ao fundo.

Quer de novo o destino que, na próxima segunda-feira, vá ainda para mais perto dele. Ainda estou sem palavras, mas espero encontrá-las entretanto. Ou não. Basta só o quão bem isso me faz sentir.

terça-feira, 16 de março de 2010

Jack Johnson, "Banana Pancakes"

"Well can't you see that it's just raining
there ain't no need to go outside.
But Baby, You hardly even notice
when I try to show you
this song is meant to keep ya
from doing what you're supposed to
waking up too early
Maybe we can sleep
making banana pancakes
pretend like it's the weekend now"
É das minhas preferidas dele. Um som que cheira a verão e me faz sorrir. Cheira às ondas do mar. A areia quente. Ao doce do protectores solares. Ao chocolate dos gelados. Cheira a tardes no Meco. A vinho branco e sapateira. A pele bonita e bronzeada. Cheira a romances e beijos roubados como no ano passado. A noites de calor. Cheira a sonhos de casas na praia e dos biquinis e havainas ainda por comprar. Cheira a tardes de sesta no meu monte alentejano com um livro meio lido. Cheira às noites de gargalhadas que lá dei o ano passado com a I. e o T. Cheira às conchas apanhadas como se fôssemos outra vez miúdos. Às saladas frescas da minha mãe. Aos hamburguers nos Gémeos a ver o mar. Cheira a uma imaginação sem limites onde só há tempo para sorrir.

A Disney lançou uma colecção de papéis de parede inspirados no clássico dos anos 40 Fantasia. Adoro! Quero um destes nas parede do meu quarto!

Sooo sweet!


A Gisele é absolutamente fantástica! Entrevistei-a há uns anos em Ibiza, no lançamento de uma colecção de óculos escuros da Vogue e fiquei fascinada. Gira, alta, mega simpática e super acessível. Esqueceu as convenções e falou em português, enquanto comia um prato de queijo.

O marido já é uma brasa, o filhote uma doçura!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma boa desculpa para ir até NY


Os vestidos para a praia da nova colecção Primavera/Verão da Victoria's Secret. Amorosos! Para além de serem uma desculpa óptima para ir a NY são uma ainda melhor para ir ao Meco.

No País das Maravilhas

Alice: "O meu pai sempre me disse para pensar em seis coisas impossíveis antes do pequeno-almoço"

Excelente exercício de imaginação! Não sendo poções que encolhem, fatias de bolo que fazem crescer, animais que falam e gatos que desaparecem, chapeleiros que dançam e rainhas de copas que descansam os pés em porcos... começo a pensar nisso amanhã.


Que impossíveis é que me fariam mesmo feliz?

Nada melhor do que um fim de tarde com a I. a comer fatias de pão de brioche quentinho, com manteiga derretida, a pormos a conversa em dia e vermos as deliciosas receitas da Nigella Lawson. Montes de ideias para o jantar do próximo fim-de-semana. Estou fã desta chef inglesa!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sim gosto. Aliás gosto mesmo muito de cavalheiros. Daqueles do antigamente, que abrem a porta a uma senhora, a deixam passar primeiro, oferecem chá e café, seguram a cadeira para nos sentarmos e, no final, nos acompanham à porta (da rua, não somente do elevador) e ainda insistem em nos chamar um táxi. Nos últimos dias tenho-me sentido uma princesa, não há dúvida. Feitas as contas, nas últimas 64 horas entrevistei seis advogados, um director de marketing e um director-geral de uma multinacional norte-americana. E venho com um sorrisinho nos lábios.
Eu, que não sou nada de modernices, não quero tratamentos iguais nem nada que se pareça, não sou feminista e tenho muita pena de não ter vivido numa sociedade do antigamente, sinto-me assim um bocadinho especial com todos estes pequenos nadas muito delicados, que realmente marcam a diferença. Porque não há nenhuma mulher que não goste. Que não se derreta. Não sei se a culpa de tudo isto se ter perdido foi dos homens ou das próprias mulheres. Mas parece-me mais que foi destas últimas, que confundiram delicadeza com emancipação e se esqueceram que a inteligência e personalidade vêm do interior e só são postos em causa quando nós próprios deixamos.
Felizmente ainda há homens como antigamente. Venham de lá os senhores, que eu gosto. E muito.
Com muito para deitar cá para fora, mas sem um segundo para respirar... quanto mais para escrever!

... Depois de terça, tudo será (mais ou menos) diferente.

terça-feira, 9 de março de 2010

Ninguém se engana na noite dos Óscares a não ser uma Maria despassarada como eu – que ia jurar que iam ser na noite de ontem e não na de domingo. Malditos americanos que me trocaram as voltas. Anyway… já deu para deitar um olhinho aos vestidos e a conclusão é que este ano foram de mal a pior. Safou-se o da Kristen Stewart que não consegue é safar-se daquele arzinho enjoado (ela namora com o Robert Pattison! Enjoos para quê?! O homem é lindo!) Tudo o resto é uma apologia ao mau gosto, à bimbalhice, à ‘somos mesmo americanas tão chapadas que nem sabemos disfarçar’. Enfim… dos filmes não tenho muito a dizer, até porque vi muito poucos dos nomeados para este ano. Excepção feita ao Inglorious Bastards que adorei!