na próxima sexta

Getting ready to NYC. Com borboletas no estômago como se nunca lá estivesse estado. Que já estive. E já lá vivi. Uma cidade que já amei. E odiei. Onde já senti o melhor e o pior. De onde finalmente comecei a ter saudades. E que quero muito rever daqui a uma semana.

sensação de impotência, ao quadrado

Só me apetece dizer asneiras e daquelas bem feias, conjugadas de todas as formas e feitios. E digo. Para mim. Porque pior do que eu ter medo de alguma coisa, é ver o meu filho ter medo. E não conseguir acalmá-lo tão rapidamente quanto queria. Ou apagar-lhe os receios infundados. É sentir-me de certa forma impotente. É sentir que só posso dar mimo e esperar que ele perceba que nada daquilo com que sonha é real. Que pode voltar ao sono descansado das noites bem dormidas.

Isto a propósito de quê? Começou a andar. E dois dias depois começaram os pesadelos e os medos e o acordar aos gritos várias vezes por noite. Dizem os entendidos que tem medo de cair. Que é o mais profundo do nosso ser a mostrar os seus veios. Pois eu não gosto. Não gosto mesmo nada de o ver assim. Quase possuído de medo. Noites e noites a fio.