sexta-feira, 23 de julho de 2010

agora é oficial

Sete dias de dolce far niente no Algarve a partir de amanhã, mais que merecidos, e que vão ser aproveitados até à última réstia de sol e descanso.

em contagem decrescente


Oficialmente ainda faltam 2h45 minutos para as férias. Não oficialmente... não falta nada. Não quero saber. Eu mereço. Já instituí o resto da tarde livre. Eu quero. Eu preciso. Eu (acho que ) posso. Não me contrariem, ok? Lindos!

prenda inesperada

Obrigada!! Adoro, mas adoro de paixão, quando o universo ouve os meus pedidos! Andava eu de orelha murcha, às voltas com um telemóvel que não só era da idade da pedra como tinha vida própria, quando hoje, da forma mais inesperada possível, me ofereceram um novinho em folha. Nokia 5230 Navigator touchscreen. Amei. Ainda para mais branco como eu gosto.

conversas de mulheres


Uma mulher com 46 kgs, que veste 32/34, é gorda? Não, não é. Mas pode sentir-se gorda? Pode concerteza. E os outros também têm que lhe aceitar as paranóias? Têm, se a pessoa em questão (eu) também lhes aturar as deles. Não é porque me acham mais magra que não tenho o direito a achar que podia perder umas gramas extra. Por isso se todas as mulheres à face da terra se podem queixar e fazer as dietas que querem e bem lhes apetecer, arranjem-me lá um espacinho para mim também ok? Agradecida.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

desabafo

Se há coisa que me enerva são aquelas pessoas que acham que só elas é que trabalham. Que passam o dia a suspirar e a apregoar em volume máximo que estão tão, mas tão, cansadas que precisam urgentemente de férias, numa tentativa um bocado patética de chamar a atenção não se sabe muito bem de quê, porque só conseguem é irritar qualquer pessoa que respire num raio de 100 metros.

Por acaso - e veja-se só a coincidência espantosa - são quase sempre as mesmas que passam o dia a atender chamadas pessoais, a falar no messenger com amigos e a ver sites de interesses vários (mas nenhum deles relacionado com o trabalho). É que não tenho mesmo paciência. Pior ainda quando estão tão embranhadas neste discurso irritante que já nem percebem as respostas irónicas dos outros. Porque é que não se empenham de facto em trabalhar? Ou acham que no final tudo isso não ficará à vista? Se calhar não fica mesmo e eu é que deveria adoptar esta postura. (Hmmm... lamento mas não sou capaz. Mais depressa me tornava loira.)

Como me diziam ontem: "Deus, dai-me paciência, porque se deres força eu dou cabo deles".

sabes uma coisa pai?

"If the stars were mine, I'd give them all to you, I'd pluck them down right from the sky, And leave it only blue
I would never let the sun forget, To shine upon your face, So when others would have rain clouds, You'd have only sunny days
If the stars were mine, I'd tell you what I'd do, I'd put the stars right in a jar, And give 'em all to you"

If the stars were mine, Melody Gardot

quarta-feira, 21 de julho de 2010

descoberta do dia

Descobri por acaso e fiquei fã. Mesmo.

então a modos que é assim!

Definitivamente não gosto de homens que adoram chamar a atenção. Que têm de ser o centro de tudo e mais alguma coisa. Que são tão estrelinhas que até enerva. Acho muito - mas decididamente muito - mais piada aqueles que são tímidos, que nem têm noção do charme que exalam e, cuja principal preocupação de vida, não é darem nas vistas. Que não grunhem e não falam de mulheres como se estivessem a engatar sacos de batatas. Que são inteligentes e têm um humor sarcástico, daqueles que graças-a-deus nem todas as loiras com pernas percebem. Mas é que acho mesmo piada. Pronto, mesmo. Meeeesmo.Pode ser? E, só assim por mero acaso, en passant, todos os dias se sentam dois homens destes num raio de 10 metros de mim. Ainda não decidi se gosto mais de um ou de outro, estilo 'hmmm então quero corneto de chocolate ou de morango? hmm... não sei". E o melhor de tudo é que nenhum dos dois desconfia que têm um mim uma fã incondicional.

(ps: pronto isto foi só um pensamento que me ocorreu enquanto almoçava um iogurte e uma maçã na redacção e olhava para um deles.... está explicado)

não me digam nada hoje.......

A quem é que nasce um dente do siso com 31 anos? A ninguém! (senão a mim, claro). E como se já não bastasse, que siso é que consegue ser ainda mais sádico e egoísta e resolve ir nascer para baixo de um molar? A ninguém também! (a não ser a mim, óbvio). Não me digam nada que isto hoje não está para amar. Nunca tive dores de dentes na vida e, lamento, mas não estou mesmo a gostar. R. ajuda-me, pleeeeeease!

ontem à noite foi assim


Lavei, limpei, aspirei e passei a ferro. Tinha programa melhor? Tinha, pois claro. Mas quando tem de ser, tem de ser. Janelas abertas para arejar e deixar tudo limpinho e a brilhar... enquanto fazia karaoke do All the Single Ladies, da Beyoncé, em volume máximo. Os meus vizinhos devem ter aplaudido o espectáculo! Depois não me venham dizer que não faço nada para vos entreter a vidinha a uma terça-feira à noite.

terça-feira, 20 de julho de 2010

desejos, muitos desejos

Sim confesso! Estou com uma vontadinha louca de ir alontrar para casa. Alapar-me no sofá a ler e a comer tostas mistas, fatias de tarte de limão com merengue, ovos mexidos com farinheira, foie gras, mousses de leite condensado, petit gatêuax, torradas com doce de morango, bolachas oreo... Hoje ia tudinho e o que mais houvesse. Como se não houvesse amanhã. A sorte é há (amanhã). Por isso vou comer uma salada de alface e cogumelos como se fosse um manjar dos deuses! (snif...snif... buáaaa...)

telefonemas inesperados



O que eu gostei de falar com o 'ex' mais lindo ao telefone hoje! Ah pois gostei. Até era menina para um dia destes me meter num avião e o ir visitar a Cabo Verde. Oh se era.

a caminho de madrid

Já está! Já cá canta o calendário todinho dos jogos do Real Madrid 2010/2011. Impresso e devidamente sublinhado a amarelo fluorescente nos joguinhos mais apetecíveis. Eu e o R. já decidimos que vamos a Madrid gritar pelo Mourinho e pelo Cristianinho (pai) - e pelo Casillas e o Káká também, pronto, que os moços merecem. Será um fim-de-semana mega. Só falta decidir a data e eu descobrir onde raio arrumei o meu cachecol dos galácticos.

a senhora desculpe?...


Se calhar sou só eu que acho que continuo com a mesma cara de miúda de sempre, porque quando uma fedelha de 20 anos entra no elevador e me pergunta "A senhora desculpe mas vai subir?", fico a pensar se sou eu que estou velha se é ela que é bem educada.

e finalmente caí mesmo rua abaixo


Há lá melhor forma de começar a manhã do que dar um valente trambolhão assim logo pela fresquinha? Não há! Com direito a enfiar o salto do sapato na maravilhosa (ironia!) calçada portuguesa, uma tentativa de equilíbrio apatetada, as revistas que tinha na mão a voarem e os velhotes da minha rua de boca aberta 'Ai que a menina magoa-se! Ai ai!'. E assim começa mais um dia em Lisboa.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

capacidade de sonhar

Podemos perder tudo na vida, menos a capacidade de sonhar. E não é preciso muito para sonhar, apenas a nossa vontade. Só que este pequeno passo, esta pequena decisão, é por vezes maior do que o mundo. Não para mim. Nunca foi e nunca será. Sonho quando estou contente. Quando estou triste. Quando estou cansada. Quando estou desesperada. Quando sei o caminho. Ou quando não vejo luz ao final do túnel. Não importa quando. A grandiosidade das tragédias que nos afectam ou das sortes que nos sucedem depende disso mesmo: da capacidade de continuar a querer andar para a frente, a acreditar que é possível. Da capacidade de fugir para um mundo só nosso quando a realidade nos fere. A minha vida será sempre vivida nestes dois mundos paralelos: o que existe e o que me dá força interior para continuar a existir.

e um cão a meias, não?

Ando cá a pensar em adoptar um cão. Isso mesmo, um cão. Não enlouqueci, não estou possuída por nenhum espírito, nada disso. Gostava de ter um cão - assim como milhões de pessoas no mundo inteiro. Até já propus a custódia partilhada do bicho a um amigo meu. Vamos lá ver se o convenço. Não está fácil, mas ainda não perdi a esperança. É que não quero ser um poço de egoismo e achar que tenho tempo, capacidade, disponibilidade, vontade, o que quer que seja, para manter feliz e contente o animal sozinha. Ele tem experiência na matéria - de passeios a altas horas da noite, de aturar tropelias e travessuras, de gritarias no meio da rua a correr atrás do 'raio da cadela que é vesga e que não pára quieta' - por isso propus ao T. a custódia partilhada do rafeiro mais lindo que se cruzar comigo no canil.

pseudo-vitimização ou 'a maravilhosa arte de virar o bico ao prego'


Errar, toda a gente erra. Todos dizemos o que não queremos. Tomamos decisões que nem sempre são as melhores. Temos dias menos bons e momentos infelizes. Até aqui eu vou, até porque em tempos fui perita nisto. Mas, assim como assim, sou eu que ando a ver o mundo ao contrário ou para se ser perdoado é, no minímo, preciso admitir que se calhar até era um 'dia não' e pedir desculpa? Se calhar sou mesmo, porque cada vez mais me espanta a capacidade que algumas pessoas têm de 'virar o bico ao prego'. Que maravilha: passam a vítimas mais depressa do que o estalar de um dedo e até têm a decência de não guardarem rancores aos outros (quando afinal foram eles próprios que fizeram a asneira e acham que não há melhor fuga do que fingir que afinal tudo se passou ao contrário).

Está tudo bem?! Tudo mesmo bem? Com as pessoas em questão até é capaz de estar. Comigo obviamente que não está. Mas se antes ainda me chateava agora só já me dá para rir de tanta patetice. Se há ponto que eu prezo na relação entre as pessoas, seja ela qual for, é a comunicação. Ignorar que há um problema e esconder debaixo do tapete já é mau. Fazer-se de vítima então é delirante. Eu cá me vou rindo quando descubro esta veia teatral em algumas pessoas que povoam o meu mundo. Não há paciência senhores, não há paciência.

monday morning

Isto hoje promete ser um dia longo. Está muito difícil de conseguir manter os olhos abertos. Não me perguntem como é que não adormeci em directo da televisão... foi mesmo só porque não calhou. Vou ali tomar dois cafés duplos já venho.

domingo, 18 de julho de 2010

em modo pré-férias

Que é como quem diz, está quase quase, e ainda bem! Um fim-de-semana com tudo a que tenho direito: muita praia, água quente, mergulhos no mar, biquini novo, havaianas acabadinhas de comprar, cherinho bom a protector solar, cornetos de chocolate e finais de tarde lounge com a melhor conversa possível.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

good old summer

Tenho saudades dos sítios. Das músicas. Dos cheiros. Das pessoas. Das gargalhadas. De tudo o que fazia os verões maravilhosos do Algarve. Dos jantares do Evaristo. Das sangrias de Moet com morangos. Dos beijos. Dos sonhos. Das maluquices. Das bebedeiras. Das paixões momentâneas. Da Casa do Castelo. De ver o amanhecer com o mar ao fundo. De tudo e muito mais. Com a banda sonora de sempre.

I never return to love somebody
now all that I need is all I see in you
and only you
and if you get lost I'll always find you
you're all that I need your heart will keep you true
my only you

You make me fall and I can't sleep
You're holding on but it's too deep
and I can't give it away
I just can't give it away

when you slowly close your eyes
replay the moment in your mind
just give it away
just give it away

(Deepest Blue, give it away)



quinta-feira, 15 de julho de 2010

grémio literário (ou, a pior forma de comer sardinhas num palacete do século XIX)

Quem é que anda uma semana entusiasmada por ir almoçar ao Grémio Literário de Lisboa- do qual já ouvi mil e uma maravilhas, quanto mais não seja pela história que aquelas paredes encerram -, a pensar em iguarias maravilhosas, pratos requintados, empregados a tratarem-me como se fosse a pessoa mais importante do mundo... e no final levo com um bufet de sardinhas e um prato de arroz doce servido pelo tipo mais mal-educado do mundo? Quem? Vá lá, não é difícil?... Pois, essa meu: eu!

Pois que vi os salões de baile, os livros antigos, os lustres, as poltronas, os tapetes, as esculturas, os quadros, a paisagem maravilhosa sobre Tejo... e no final arrastam-me para um almoço no jardim, no qual me servem sardinhas (que odeio!) acompanhadas por uma sangria do pior e um arroz doce que não lembra à alma mais caridosa.

Ainda estou à espera de um telefonema de desculpas a dizerem-me que afinal era para os apanhados ou qualquer coisa do estilo - porque todos se deliciaram e acharam tudo absolutamente fantástico menos eu. Oi?


tu... sempre e ainda tu

Sim. Sim. Sim. Sim enervas-me. Sim irritas-me. Sim se pudesse tirava-te da minha vida. Ou não. Não sei. Às vezes não sei se te quero mais tirar ou se quero que entres novamente. Nunca saíste definitivamente. Sim ainda tens esse poder completamente inexplicável de me deixar tonta. Sem rumo como uma bússola descompensada. Sempre o tiveste. Não o imaginas sequer, mas a verdade é que o tens. Esse teu sorriso sacana. Essa forma sem explicação como olhas para mim e adivinhas o que estou a pensar. Sim começo a tremer quando te chegas ao pé de mim. Demasiado ao pé de mim. Porque me faz lembrar momentos de uma outra vida em que não descolávamos um do outro. E sim sei que tu pensas o mesmo. Porque já mo disseste. Sim lembro-me de tudo de cor. Dos mais ínfimos pormenores. Da pressão do teu toque ao cheiro da tua pele, à forma como gemias baixinho no meu ouvido, quando o que se passava ainda era um mundo de possibilidades. Sim sei que já deixaste na minha mão voltar a ter isso de novo. Aos fragmentos. E sim sei que não quero. Não te quero ter outra vez por tanto ainda que te quero. Sim com todos os teus defeitos continuo a gostar de ti. É irracional, quase uma questão de pele. É o que nos livros se chama de pura atracção física. Mas sim ela está lá. E não atenua com o tempo ou a distância. Sim fujo de ti porque desconfio que não seria capaz de te dizer que não. Estou apenas momentaneamente protegida na tua ilusão de que já te esqueci. Seria bom que sim. Ou não. Porque me fazes sentir tanta coisa que tantas outras pessoas não fazem. Sim continuas igual e o mesmo. Mas quero lá saber. Deixei de ter ilusões contigo. Sim és um erro na minha vida. Mas eu também nunca disse que queria ser perfeita.

E sim porque sendo um segredo meu para mim há uma pessoa que desconfia. Ou talvez não. Uma pessoa que me enviou agora uma fotografia tua. De longe. Que me deixou a tremer de telemóvel na mão. Sim és um sacana do pior e eu gosto.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

sooooo sweet

(... as mini infantas e não só, que o casillas vai muito bem e é um belo moço)

frase do dia (de ontem...)


Eu: ah e tal e ele é isto e aquilo e mais isto e mais aquilo e mimimi e ah e tal... e pronto, noves fora, não aturo.

A I.: minha querida, não se esqueça que não existem homens perfeitos e que os príncipes encantados ficaram nas história do século XIX a ganhar bafio.

... Hmm? Oi? Como assim? No entiendo...

arcaz velho

Recomendo vivamente! Um bar de tapas galego, mesmo atrás da estação de Santa Apolónia, que melhor era impossível. Ontem não resistimos a: pimentos padrón (por mais que tente nunca, mas nunca, consigo acertar nos picantes), foie gras com cebola caramelizada, brie com orégãos e ovos mexidos com alheira.

terça-feira, 13 de julho de 2010

jantar da bastilha

Há quatro anos a comemoração começou por ser no sushi da Bica do Sapato (ah e tal vamos cortar os pulsos, a vida não vale nada, ou será que vale?, fugimos ao baile da embaixada para curtir mágoas, mas não faz mal porque podemos jantar em sítios fashion). No ano seguinte passámos para o Pap'Açorda (ela não gosta, eu adoro, comemos bacalhau e pastéis de massa tenra, lá levámos com má educação histórica dos empregados, mas ainda assim não fazia mossa porque o sítio era in e a dar para o carote). O ano passado andámos as duas armadas em mulas e como éramos muito maduras em vez de jantarmos pegámo-nos a discutir por telemóvel (era só para quebrar a rotina pronto). Este ano vamos às tapas.

Moral da história: sinto-me a descer na hierarquia social, mas ainda assim compensa. Sou a 'nova pobre' mais feliz do mundo hoje. Eu e a guapa. E às três da matina estaremos na cama, tá prometido.

lontrinha


A lontra que vive dentro de mim não resistiu a um mega croissant tostado, com extra queijo a derreter por todos os lados, ao pequeno-almoço. Xôooo parva! Andamento! Agora só voltas a comer logo à noite que é para não seres abusada. Por isso estou oficialmente em estágio para a mega jantarada do ano com a minha francesa mais guapa de Lisboa - e gente, oh gente, 'tomada da bastilha' é muito à frente para vocês perceberem e não tem conotação sexual absolutamente nenhuma... chega de me perguntarem, tá? Seus pervertidos! - por isso nas próximas oito horas andamos a água.

4h30 da manhã

O que é que as pessoas ditas 'normais' fazem a esta hora? Vá, digam lá. Pois é: dormem. O que é que eu faço a essa mesma hora, com apenas três horas de sono em cima? Hmmm? Dá-me uma insónia daquelas que não lembra a ninguém e aproveito para limpar a casa e fazer desaparecer as bolas de cotão que à sucapa de tinham instalado na sala. Ah que bem limpo que ficou com a maior energia deste mundo.

Só parei quando me tocou o telemóvel... Espera lá... Querem ver que não sou a única a acordada a esta hora? Pois não era! Mas a mensagem vinha da Islândia! Do meu querido P. Que está a adorar os Fiordes mas que é tudo paisagens lindas ah e tal mas um bocado a dar para o paradito em animação. Conhecendo-o eu como o conheço, já deve estar um bocadito desesperado. Hang on guapíssimo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

crumble de limão?...

A promessa de uma taça de crumble de limão da S logo à noite... e de repente a vida começa a ganhar cores outra vez. Não há quem me entenda em matéria de ausências como ela. E também não há melhor pessoa para me puxar para cima outra vez. Porque as grandes amizades, são mesmo assim. Raras, finas, selectivas, feitas de pormenores e, acima de tudo, uma benção quando mais precisamos delas.

constatação do último fim-de-semana

Curar, da forma mais paciente possível, a primeira grande bebedeira (e ressaca) a uma pessoa com quem andámos ao colo quando era pequena dá que pensar: não sou eu que me sinto velha, o P. é que continuará sempre a ser o meu menino (apesar de ter 1,90m e me conseguir levantar do chão só com braço se lhe apetecer). Porque a tradição ainda é o que era.

o amor lindo, pronto!



(para desanuviar o espírito...)

Ora pois que o amor é lindo. E espontâneo. E sim, o resto do mundo que o veja. Declarações assim em directo também eu queria.

desabafo de filha


Há dias em que me apetece chorar de manhã à noite com saudades tuas, pai. E hoje é um desses dias. Mas como não posso/não quero/não vou fazê-lo de forma obssessiva, as lágrimas vão saindo aos bocadinhos, quando estou sozinha. Sei que amanhã é outro dia. Será outro dia sem ti, mas será melhor que hoje. Até lá vou tentanto sorrir, não me peçam é grandes efusividades que isto hoje está complicado. É o melhor que consigo. Sorrisos tímidos, a espaços. E, dada a falta que me fazes (maior que o mundo e arredores), já me sinto muito feliz por isso. O tempo só cura o que não é verdadeiro. Porque o que é de facto puro e genuíno fica sempre, como uma ausência cada vez maior.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

pela bastilha?...

By the way: na próxima terça-feira temos comemoração. O ano passado levámos uma falta injustificadíssima por isso não há desculpas para em 2010 a comemoração não ser mega. Para quem percebe... janta-se pela queda da Bastilha, para quem não percebe... então é melhor não falar comigo quarta de manhã porque devo estar ko. Depois não digam que não avisei.

getting ready for saturday night


Sem paciência para aturar a onda de histerismo do Alive (não, não gosto de ajuntamentos, detesto multidões, não fico feliz por beber cerveja ao ar livre e estar horas e horas em filas para ver concertos cheios de adolescentes mal educados), nada como 'tirar a tarde' para planear a farra de sábado com uma das minhas babes. Jantareco lá em casa para matar saudades, ementa cinco estrelas (copiadíssima da última vez que fui ao À Margem... shiuuuu), seguida de romaria ao Bairro Alto. E tudo isto a ganhar fôlego para no domingo ao final da tarde ir puxar pela Espanha na final do Campeonato do Mundo (aí sim, com direito a muito marisco e vinho branco com a minha madresita, como já vem sendo o nosso ritual desde que os jogos começaram).

patetices masculinas

"Eu seria incapaz de me apaixonar por um homem que dissesse “mamã” e desse “a papinha com chichinha à bebé”. Ou que usasse a expressão “o comer” em vez de o almoço", diz de forma brilhante Margarida Rebelo Pinto na sua crónica de hoje no jornal Sol.

Não resisto a acrescentar: "quando fazemos o amor", "vai fazer óó", "o meu gato fez um miau" ou "tapa a ferida para não ver" como do mais ridículo que pode haver. Queridos amigos homens: Nunca! Jamais! Em tempo algum! Se estiver para vos sair uma destas boca fora, calem-se, que o silêncio é muitas vezes de ouro. Já houve relações que acabaram por muito menos que isto.

E já agora evitem também as terminações "inhos" e "inhas". Sabem, é que quando uma mulher quer ter um filho, tem-no. Dos filhos de outras mães, elas que cuidem, não nós, tá bem?

bom dia alegria!


Não, mas não há, mesmo nada melhor do que acordar com uma luminosidade imensa, um sol lindo lá fora, um sorriso do tamanho do mundo, depois de uma maravilhosa noite de sono, e descobrir que é (finalmente!) sexta-feira! Deixar os problemas dentro do armário, porque de facto há tanto e tão mais para ser vivido por aí. Espera-me um fim-de-semana de sol, mimos em família e amigos. Podia querer muito mais, mas neste momento, é tudo o que me preenche. Se há quem me ache pateta, paciência. Eu acredito e gosto de continuar a acreditar em sonhos realizados, memórias felizes e gargalhadas só porque sim.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

e com esta me vou


Para o meu belo sofá, no remanso do meu lar, que é o meu cantinho só meu, acabar de ler as aventuras de Teresa Cabarrús durante a revolução francesa, num dos melhores livros dos últimos tempos da minha escritora espanhola predilecta: A Fita Vermelha, de Carmen Posadas.

(... sim porque amanhã o meu dia começa ceeeedo com a golden share e PT. Ah pois é!)

fins... e começos de outras coisas

It ain't over 'till it's over?
Ok. It's over. É o mais que vou dizer. Encerrei um capítulo, venha o próximo.
Tenho aprendido que se não estamos confortáveis, mais vale mudarmos.
Porque ninguém mudará por nós.
E quando algo não vai bem há um mal-estar sintomático. Um desconforto que se nos cola à pele. E não nos larga. Por muito que o queiramos ignorar.
Felizmente para mim, those days are over.
Yes, it's over.
And i ain't never coming back.
E sinto um alívio (quase) inexplicável.
(Para bom entendedor/leitor, meia palavra basta...)

vestidinho prá menina

Sempre gostei muito de vestidos, mas ando tremendamente apaixonada pela colecção de verão da Miu Miu. Gosto de todos! E está-me cá a parecer que Mrs. Beckham tem um de cada nação. Bitch! Não há direito!

cena de ciúmes


Ao fim de quase dois meses de indefinida relação (já se percebeu que é só na minha cabeça que está indefinida, mas ainda assim é o que vai dentro que conta) achei-me ontem no digníssimo direito de poder fazer a minha primeira cena de ciúmes (via sms, claro está, como grande prova de maturidade da minha parte...)

 - Ah foste ter com ela? Hmmm...
 - Fui. Ainda por causa do gato. Estivemos a falar...
 - Ah estiveram a falar?! Que bonito. Muito muito bonito. Anda aqui a escrava a trabalhar para o menino estar na conversa com a sra dra! Parece-me bem.
 - Não estou a perceber...
 - Não?! Ah não?! Ok...
 - Não, não estou. Explica lá, se me fazes o favor.
 - Olha lá tu por acaso contaste-lhe o que se passa entre nós?
 - Claro que não.
 - Pooooois, claro que não! E já agora porquê? Hein, porquê? Tens alguma coisa a esconder? Estás arrependido? Não queres assumir? Diz já de uma vez para não andar aqui a perder tempo!
 - ...
 - Não percebi! Repete lá!
 - O que se passa entre nós é mágico e especial... e é entre nós. Sabes muito bem que não tenho problemas em assumir o que seja ao mundo. Sou um homem discreto e não admito que os outros se metam na minha vida. E tu para tonta não te falta muito. Pára lá com essa cena de ciúmes que não tem pés nem cabeça. Além de que nunca revelaria o que quer que fosse sobre nós sem termos acordado primeiro os dois no que dizer, quando e a quem.

E ainda me mandou beijinhos. Pronto. E com esta me calou e eu mais envergonhada não podia ter ficado. E a Espanha dois segundos depois marcou um golo. E eu fiquei ainda mais enfiada do que já estava. Às vezes para parva não me falta mesmo muito...

sobre a oprah

Não fico sem fala muitas vezes e também não morro de amores pela Oprah. Nada mesmo. Mas ontem, por um mero acaso de zapping, apanhei um programa dela sobre violadores de menores encarcerados numa ilha nos Estados Unidos, ao largo de Washington, muito ao estilo Alcatraz, em cuja reabilitação o Estado investe milhões todos os anos.

Desconhecia por completo a existência de tal sítio assim como o que por lá se passa. E, ouvi-los falar, sem o mínimo remorso ou sentimento de culpa, sobre as violações que perpetraram a centenas de crianças é de deixar qualquer um atónito. As frases que lhes saem estilo lavagem cerebral 'sim eu sou um perigo para criancinhas e é bom que me tenham aqui muito bem fechadinho a sete chaves senão nem sabem o que vos espera' são, no mínimo, chocantes.

Qual reabilitação? Para quê? Criminosos e psicopatas ao mais alto nível que não querem ser reabilitados. E, desculpem-me a crueza, mas anda o Estado a gastar dinheiro com isto?! Sim 'isto', porque nem estatuto de gente lhes atribuo. Prisão com eles. Solitária para vida. É só o que lhes consigo desejar.

Porque há aí um mundo que achamos que é só dos outros e às vezes não é. E programas destes deveriam passar em prime time nos canais generalistas e não tarde da noite na SIC Mulher. É o que chamo de 'serviço público'.


alla españa

Pronto confesso: sim é verdade, mesmo verdadinha, e não estou a gozar. Ontem puxei pela Espanha. Mereceram ganhar aos alemães - que mais adormecidos não podiam ter estado - e merecem estar na final do Campeonato do Mundo. Justíssimo. Holanda/Espanha... Hmmm. Agora que ganhe o melhor que já não me meto neste assunto.

(Ps: ainda não descobri se acho mais piada ao Iker Casillas - pronto mais uma confissão, já que hoje acordei in the mood - se à namorada dele... gira que dói a menina Sara Carbonero)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

obrigada querido



Pequenos/grandes pormenores de uma amizade que me fazem sorrir!

tela bags: eu gosto!

o amor dos outros

O que é amar? Para mim sei o que é. Ou melhor, sei também o que não é. É fácil olhar à volta, até mesmo para pessoas bem próximas, e pensar: mas tu achas que isso é amor? Olha lá bem. Pensa com cabeça. A fazer coisas dessas achas que o outro te ama? Nem pensar, porque se amasse, blablabla.

Mas depois é preciso parar para pensar: quem nos diz a nós que as nossas concepções e entendimentos de sentimentos têm de ser universais? Não têm. Por muito que nos custe, que sejam um bom alicerce de opiniões e juízos feitos, a verdade é que aquilo que é importante ou valorizado por uma pessoa pode não o ser por outra. Mesmo que essa outra pessoa seja parecida connosco em muitos outros aspectos. E isto nem sempre é fácil de assimilar.

Para mim o amor pode ser muitas coisas, many splendind things, mas tem de inlcuir obrigatoriamente respeito e confiança. Caso contrário é uma misturada de sentimentos psicóticos que têm mais a ver com fragilidades internas do que propriamente com o gostar do outro. Mas isto é apenas a minha opinião, que não precisa de ser válida para mais ninguém a não ser para mim - ou para a pessoa que estiver comigo.

Estou a aprender que há pessoas que me são muito próximas que amam de formas bem diferentes da minha. Não sei se algum dia as vou entender, mas pelo menos já aprendi a não as julgar.