quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Oficialmente de férias

a efemeridade dos meus 'nuncas'


Já me devia conhecer. Já devia saber que nunca é palavra que não existe em mim. Já devia saber que não me devia enganar. Não posso dizer que não tentei. Durante uns dias, consegui. Hoje pedi-to. O que tinha prometido que não te ia pedir. E afinal parece que mo vais devolver. Em mão. Não podes dizer que desta vez não fui educada. Fui até demais. E tu bem que percebeste. Tenho saudades tuas. Tenho saudades de ti em mim. Foi o que te disse sem te dizer. Gostei da tua resposta. Tens tantas como eu. Vamos então ser educados. Civilizados. E começar isto outra vez. Nem que seja só por mais uma vez.

coisinha que me enerva



Gente! Oh gente! Por favor! Se há coisinha que me enerva, que me tira do sério, que me deixa à beira de um ataque de nervos são erros de português. São cada vez menos as pessoas que sabem escrever correctamente e mais ainda aquelas que têm problemas graves com a colocação correcta dos acentos. Por isso, façam-me lá um favor: voltem a contratar revisores para lerem os livros antes de os publicarem, pode ser? É que ler um livro pejado de erros não só é muito triste como é uma infeliz forma de induzir em erro quem não percebe muito de português. E já agora: ADVÉRBIOS DE MODO (leia-se: palavras acabadas em 'mente' NÃO LEVAM ACENTO!! Está bem?! Agradecidaaaaa.

lembrar ou esquecer?



"Olha mais uma vez. É aqui que tu podes ver como tudo aconteceu, mas mais ninguém costuma fazer isto."
in Na Outra Margem, Entre as Árvores, Hemingway

Eu olho. E muito. Para que nada se perca P.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

em jeito de conclusão


Mas a maior lição dos últimos tempos essa sei-a de cor: o conhecimento do intolerável. Agora sei muito bem aquilo que não tolero. Que não suporto. Que não aturo. Antes também sabia, embora fizesse de conta que não. E o copo ia enchendo com gotas de águas baças e questionáveis. Quando deixei de jogar ao faz de conta ganhei uma paz que nunca antes tinha conseguido.

a três dias de um ano ímpar



Não faço balanços. Não gosto. Detesto o sentimento de fim da linha. Como se fosse um carril de comboio. Inerte. Que chega ali e não volta para lado nenhum. Quando nos podemos voltar para tantos lados. 2010 foi mais um ano. Mais 12 meses. Com momentos bons e maus. Que acabam a 31 de Dezembro. Fechados na jaula do tempo. E da memória. Essa fará a sua escolha natural do que valeu ou não a pena. Do que vale a pena lembrar. E do que vale a pena esquecer. 2011 será melhor porque é ímpar. Pelo menos para mim que, assumidamente, detesto números pares.

Hemingway, como prometido



Não é que sejas pouco homem para mim. Eu é que sou mulher demais para ti. De qualquer forma gostei. Do presente. Hemingway como prometeste. Vou devorar enquanto saboreio um bom vinho tinto. E penso noutro homem na minha cama.

nova paixão

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

em modo adolescente


A corar como uma miúda da escola, com a cara a escaldar, só porque a tarde foi passada a trocar mensagens com aquele homem a quem eu acho imensa (!) piada há imenso (!) tempo, via Facebook. Mas que sabe bem, sabe. Que me apetece, apetece. E ninguém tem nada a ver com isso.

sobre o que é meu



Estás muito enganado se achas que te vou pedir o que é meu. Prefiro não o ter mais. A dar-te (mais) esse prazer. Há muito tempo que deixei de ceder. E o único homem a quem cedia tinha o teu nome. Mas não eras tu. Pedi-to. Ficaste furioso. Que mo mandavas pelo correio. Num correio que não chega. Porque nunca foi enviado. Se queres uma recordação minha, fica com ela. Só mesmo assim, porque de outra forma não ta daria. O que tens é de facto muito meu. Muito mais do que possas imaginar. Mas só fica contigo por um equívoco da vida. Não porque eu verdadeiramente o queira. Ficará eternamente na bancada da tua cozinha. Onde eu o pousei antes de jantarmos. Até pode ser que um dia mude de ideias. Mas agora não.

preparativos


Doze resoluções para 2011? Hmmm... Nem sei bem por onde começar. Mas prometo que estarão escritas à meia-noite de dia 31. Para ler em voz alta e cumprir à risca.

it's still christmas after all



Em resumo: obrigada Pai Natal. Por todos os desejos. Pelos caprichos. E por todas as boas surpresas que eu não esperava. Pelos presentes maravilhosos. Pela boa disposição de todos nós. Foi finalmente um Natal como antes. Não igual. Isso nunca. Mas com a mesma paz.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

i wish upon a star


Somewhere over the rainbow... You're looking at us. And we are always looking back at you.
Love uuuuu daddy

bom dia alegriaaaaa


Finalmente Natal! E com sorrisos. Muitos. Eles aparecem, basta querer. Porque vai sempre ser possível ter natais felizes. Mesmo que antes tenhamos duvidado disso. É mais um dia, mais uma noite, e será sempre o que nós queiramos que seja. E nós, lá em casa, queremos que este ano seja mais feliz. E por isso mesmo já está a sê-lo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

tarefa do dia



Comprar presentes de Natal para todos! (e não, eu não stresso porque ainda não os comprei, sei exactamente o que quero, onde encontro e como cumprir essa tarefa sem perder a boa disposição)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

dúvida natalícia



Ainda não descobri o que me enerva mais: se aquelas pessoas que entram numa espiral consumista e desatam a comprar presentes como se não houvesse amanhã, na tentativa de compensarem tudo o que deixaram por fazer durante o resto do ano... se a outras que reclamam contra os consumistas de forma quase ininterrupta, armados em doutores da moral e dos bons costumes. Expliquem-me lá porque é que não fica cada um na sua? Quem quer ser cínico, é. Quem não quer, não é. Está bem assim?

pensamento recorrente



PUTA-DE-TERRA-ONDE-NÃO-PÁRA-DE-CHOVER!!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

remédio de inverno


Eu bem sei como é que curava esta gripe. Onde. A fazer o quê. E com quem.

contabilidade (pouco) criativa


A três singelos dias do Natal quantos presentes me faltam comprar? Hmmmm.... Todos!

na ressaca da noite de ontem


Um jantar de Natal cheio de gargalhadas. Confissões. Conselhos. Fotografias. Admiradores secretos. E outros menos secretos. E muita música dos Abba.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

coisas escritas



Tenho de começar a agarrar as palavras. Todas. A juntá-las. Amará-las, seja de que forma for. Precisamente porque não as quero perder. Não agora. Não agora que têm cada vez mais importância para mim. Sou uma desleixada crónica com as letras de mim. Mas tenho de evitar. Lutar contra a minha preguiça de as ir buscar em todos os cantos onde as deixei. Quem sabe, para um dia, outros as lerem. Ou não. Só mesmo para as juntar, sem um propósito. Não gosto de escrever com propósitos apesar de acabar sempre por o fazer. Digo que não e não. Minto-me. Minto às letras, às frases. Não saem por pura efabulação. Saem sempre com um objectivo. Talvez elas saibam disso melhor do que eu. Mas agora basta. Basta de tanta desarrumação. Ando há anos nisto. A deitar palavras à rua. A guardá-las depois aos bocadinhos. Sem olhar para o todo. Se é que há um todo. Talvez haja. É lá então que as quero ter. Agarrar. Prender.

tu



Apetecias-me tu. Apeteces-me sempre tu. Por mais que os anos passem. E que continuemos neste jogo de nos ignorarmos e de não nos resistirmos. De sermos polidos. De nos odiarmos. De não conseguirmos ser indiferentes. Apeteces-me tu numa tarde de chuva. Como hoje. Como aquela noite. Naquele hotel. Com o mundo a desabar. E outra pessoa à minha espera. Desesperada. Um pobre coitado. Sem saber que não era só nessa noite que eu não voltaria. Já tinha saído muito antes. Saí quando tu entraste na minha vida. E continuei a sair quando tu saíste. Mas hoje apetecias-me tu outra vez. Aquela que nós sabemos que não pode acontecer.

Não deixes isso na minha mão. Como fazes sempre. Porque eu não resisto às palavras fáceis para te ter. E tu respondes. Sempre. E só me apetece gritar-te. Que me ignores. Que não me fales. Que não me respondas. Mas tu nunca fazes nada disso. Respondes sempre. Porque é que és tão solícito? Como um menino bem comportado. E depois cabe-me o papel de deixar de querer. De travar. De ser a má da fita outra vez. De ser a louca que mudou de ideias. Que te provocou. Que quis. Até não querer mais. E tu irritas-te. E aí sim ignoras-me. E passamos semanas, meses sem nos vermos. Até começar tudo outra vez.

Hoje apetecias-me tu. Mas hoje não to vou dizer. Tal como todas as outras vezes. Hoje prometo que não te vou dizer.

lei das descompensações



Aliás, pensando bem, talvez seja uma lei de compensações, descompensada. Por tudo o que não sinto por algumas pessoas, sinto demais por outras. E muitas vezes dou por mim a perguntar quem faz a escolha? Quem define em que grupo fica cada pessoa? Porque parece que muitas vezes não sou eu, sendo-o sempre. É provável que haja um ponto de equilíbrio, mas neste momento não estou muito interessada. Em encontrá-lo.

tudo o que não sinto



Se calhar deveria ter saudades, e não tenho. Se calhar deveria ter pena. Tristeza. Nostalgia. Saudades. Mas não. Não tenho nada. Afinei e refinei a perícia de seguir em frente com a vida. De não olhar para trás. De deixar o passado ir. De ir esquecendo as coisas más. Mas as boas também. Até não sentir mais do que nada. Mais do que indiferença. Aceito por isso todas as críticas. E acusações. Porque deixaram de me importar. Oiço-as, porque oiço tudo o que me dizem. Mas ficam indeferidas algures entre o acontecerem e o esquecer-me delas. Se calhar foi mesmo porque deixei de gostar. Ou então nunca gostei verdadeiramente. Das pessoas. De algumas pessoas. Que já foram importantes. A quem já dei importância. Eu própria me espanto com a minha falta do que quer que seja. Mas não contrario o que sinto. Ou melhor, não contrario o que não sinto. É a vida.

(Mas sim. De outras sinto falta. E tenho saudades. E recordo o que de bom aconteceu. E o que entretanto tem deixado de acontecer.)

espírito de natal


Com prendas (lindas!) antecipadas e uma semana de boa disposição!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

confissões à volta de uma garrafa de Syrah e de um risotto de vieiras



Tens razão. Nunca li Hemingway. Tu sabes que eu sou louca pelo Garcia Marquez e obsessiva nas minhas paixões. Mas prometo redimir-me.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

constatação



As mulheres têm um papel cada vez mais residual na minha história. Sou e sempre fui uma pessoa de homens. Um fenómeno facilmente explicável nos compêndios de psicologia. Basta ler.

tu e eu e nós os dois


Tu sabes que me lembro sempre de ti. Que és presença constante na memória.
Não quando eu quero, quando tu queres.
Já me habituei. E a minha relação com as tuas lembranças é pacífica.
Falamos todos os dias como sempre.
E muito mais falaremos até eu ir ter contigo. Um dia.
És o único homem a quem eu sempre fui e serei fiel.
Porque de outra forma não se conceberia a nossa existência.
Não sei se foste o melhor. Certamente não foste o mais fácil.
Mas foste o meu.
O meu pai.
E dessa posse que marca até à alma não se abdica nunca.
Já não és dor nem sofrimento. És quem me faz rir.
Das coisas só minhas. E só nossas.
Que tu vês. Que eu recordo. Que observamos juntos.
Talvez aí percebas o significado da tua presença aqui. Que perdurou. Sem se apagar.
Sobreviver à tua ausência ensinou-me a sobreviver ao mundo. A qualquer mundo.
Não consigo ainda é aceitar o teu sofrimento.
Isso não consigo perdoar à vida.

whisky, xanax e um cigarro depressa



Tragam-me o xanax e o whisky e que mais porras houverem para eu não desatar a mandar tudo à merda! Já! Depressinha! Ora vejamos:

1. Depois de um primeiro jantar, com vista para o Tejo, que correu muitíssimo bem fui convidada por um homem para jantar em casa dele. Até aqui tudo perfeito. O segundo jantar prometia tanto ou ainda mais que o primeiro. Uma promessa que durou cinco minutos. Ainda eu não tinha aberto a garrafa de vinho tinto e já ele me aparecia de pijama, como se fosse a coisa mais natural do mundo. De pi-ja-ma! Sim! No segundo jantar! Eu de vestidinho, toda pipipi e ele assim que chega a casa vai vestir o pijama. Valeu-me estar encostada à bancada da cozinha senão tinha caído para o lado. Moral da história: o jantar deu-se, pois claro, mas eu bebi até cair para sobreviver ao cenário nonsense em que tinha aterrado.

2. Um outro homem - que tem revelado uma certa obsessão por mim apesar de só me ver na televisão - amigo de uma amiga, resolve convidar-me para jantar. Fá-lo por mensagem e no entremeio chamam-me babe - e eu inspiro e expiro e conto pausamente até 350, mas dou o desconto, vá lá. Hoje avisa-me lacónico: "Mesa reservada 20h30. Janela. Não fumadores." Desculpe?!? Mas o tom tropa é para mim? E quem lhe disse que não fumo? E vai esperar sozinho à mesa? O jantar ainda não se deu e já não está a correr nada bem. Nada bem mesmo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

os homens e as babes



Por favor, alguém pode encarecidamente explicar ao AA que, com 35 anos, um bom estatuto na vida e uma cultura geral razoável, não fica bem referir-se às mulheres como 'as babes'? Que o deixa assim com um ar a atirar para o ridículo? Que qualquer mulher da idade dele não é uma 'babe', nem se quer sentir uma 'babe' e odeia que a tratem como uma 'babe'? Que se quer dar uma imagem de tio cool ah e tal esse não é o caminho a seguir? Que isso lhe dá uma certa aura de Cristiano Ronaldo a atirar para o bas fond?

Se alguém lhe conseguir explicar isto até amanhã eu agradecia - imenso (!) - senão acho que é capaz de acabar a noite a jantar sozinho, apesar de ter escolhido - sem saber - o meu restaurante de sempre. Não queria ser eu a ter de lhe dizer com todas as palavras que o pior que pode fazer para impressionar uma senhora é tratá-la como se fosse uma garota, porque sou capaz de ser um bocado agressiva na defesa dos meus argumentos. Porque gosto que um cavalheiro me abra a porta, me ceda passagem, me escolha o vinho, mas NÃO que se refira a mim como 'babe'. Bebé gosto, muito, mas isso é quando já chegou à minha cama. Que, nem de perto nem de longe, será o caso. Agradecidaaa!

descoberto por mero acaso

veredicto


Definitivamente não gosto de Murakami. Não me convence. Quem me tira Garcia Marquez e Vargas Llosa tira-me a vida. Sou absolutamente louca por escritores sul americanos. Esses sim fazem o que querem com as palavras e o imaginário sem prenderem os outros em meras frases feitas com muito pouca coerência à mistura.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

something about christmas time

sobre árvores de natal eternamente tortas



Tenho a informá-lo meu querido e amado pai que, tal como pode constatar, este ano a gigantesca árvore de Natal que se encarregou de comprar há uns anos ficou carregada de bolas e luzes - bem ao seu gosto! - e que não está torta nem um mílimetro - como vinha sendo habitual nos últimos anos. Levou-me uma tarde inteira de domingo, uma boa garrafa de vinho tinto a acompanhar e muitas risadas com a mãe, mas foi o tempo mais bem empregue dos últimos dezembros.

o que me faz feliz?



Acordar com vista para o mar do Guincho. Que está em mim desde sempre. Ao lado de quem me faz bem. A felicidade não se adquire. Constrói-se. Luta-se. Desbrava-se. E está nos pequenos momentos que tornam os dias inesquecíveis. E é isso que me faz sorrir. E ser quem sou. Não trocava o que tenho hoje. Por nada do que já tive. Tudo nos vem na altura certa. E esta é a minha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

all i want for christmas


Se ainda há magia no Natal? Há. Mas só porque tu continuas a existir, pai. O encanto não está no festejar mais trivial. Está em quanto era importante para ti. Uma importância que guardo em mim.

...



O mundo é assustadoramente pequeno nas coincidências que se descobrem por mero acaso. A tentar encontrar resposta às minhas dúvidas caí na história de vida do irmão de uma amiga. Que eu desconhecia por completo. Que me gelou até aos ossos pela realidade crua que viveu. E que ela assistiu. Fiquei sentada no sofá a ouvi-la falar dele. A recordar o que lhe doeu no passado para me tentar ajudar no presente. Fiquei sem fala porque sempre a imaginei num mundo cor-de-rosa. Sem perceber que essa era a fuga à vertigem. À loucura. Ao limiar da esquizofrenia. "Aí tens as tuas respostas. Quis tanto e tantas vezes que ele morresse. Até ao dia em que morreu mesmo. Em que me apanhou desprevenida. Podes imaginar as vezes infinitas que já me arrependi do ter desejado." Sim, eu sei. Aí não imaginas tu como eu sei.

palavras outra vez



Agora sim consigo novamente. Pegar nas folhas. Lê-las. Tentar entender-te nelas. Nas últimas horas não. A tua presença é demasiado forte naquelas palavras, que a incerteza da ausência me deixou paralisada. Foi como um murro frio no estômago. Fiquei mal disposta. Não consigo juntar aquelas letras sem ti. Lá fora chovia e as palavras estavam ainda mais geladas. Pesavam chumbo. O meu íntimo rejeitou-as. Não é a tua presença que as torna suportáveis. É o entender-te nelas. E quando não entendo, deito-as fora.

neurose em curso



Não te preocupes querido. Não vale a pena. Quando tu não estás a dar comigo em doida, eu sigo em frente com o processo de alucinação sozinha. Faço metade do trabalho por ti. Para não teres esse esforço. Gosto sobretudo da tua forma sincera de me chamares maluca. Logo tu, que assumiste toda a tua loucura nas primeiras horas em que nos vimos. E de acrescentares, com um sorriso aberto, que por ti tudo bem. Que não te importas. Sabes qual é o problema? É que eu também não.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

para ti



Que me entendes. Que me percebes.
Que me descobriste. Que me fizeste pensar.
Que me obrigas a sair do azul.
Que me forças ao que não quero.
Que fazes com que nada volte a ser igual. Depois de ti.
Porque era alguém como tu que eu precisava. Pelo tudo e pelo nada.
Mas porque me obrigas ao melhor de mim.

entre as linhas do Murakami


O teu mundo cada vez mais se assemelha ao da Alice no País das Maravilhas. Não sei se quero entender. Ainda não descobri se quero fazer esse esforço. Dar-te mais essa oportunidade. Talvez. Depois decido. Agora não. Agora observo. Simplesmente.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

poder de síntese


Um tinha mania que era macho - e, por arrasto, que mandava nele e no resto do mundo.
O outro tinha a mania que era colonizador - e, que por isso mesmo, era assim uma espécie de Deus na terra e não se fala mais nisso.
O outro tem a mania que é uma pessoa normal - e, apesar de aparentar ser como tal, digamos que disso não tem absolutamente nada.
No meio deles todos - eu - tão normalzinha que só me dá vontade de rir.

constatação


bipolaridade
(bipolar + idade)
s.f.
1. Qualidade do que é bipolar.
2. Estado do que tem dois pólos contrários.
3. Perturbação de humor caracterizada por alternância entre estados depressivos e estados de excitação eufórica.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

respostas sem perguntas




Pelas palavras ditas espero. Uma resposta. Não que tenha feito alguma pergunta. Mas delas dependem o tudo e o nada ao mesmo tempo. O que importava era dizê-las. Dizer-tas P. O resto fica para depois. No que tiver de ser.