terça-feira, 29 de junho de 2010

estou 'oficialmente' chocada

ainda a propósito do facebook... perdeu-se completamente a noção do ridículo. mas completamente. e eu ainda estou de boca aberta com tamanha parvoíce em tão curto espaço de tempo. então não é que tenho uma amiga que está a informar os restantes amigos online de como está a decorrer o parto da irmã?! mas quem é que quer saber o que está a acontecer em tempo real naquela sala de partos senão a família?! para que é que me interessa a mim o espaçamento das contracções e outros pormenores afins?! já não bastava as invasões de privacidade alheias quanto mais os próprios a exporem a sua assim de forma tão gratuita. sou totalmente a favor das novas tecnologias, mas isto para mim toma contornos de aberração. se me contassem já era mau. vindo de uma pessoa de quem sou próxima, é bem pior.

mandá-los para casa como em 2004

quem não se lembra? ah eu lembro-me! tínhamos de ganhar. ah pois era. mais um 'mata-mata' à scolari. não foi um jogo nada fácil... até que o nuno gomes se lembrou de rematar (daqueles golos que não entram por nada e só ele os consegue marcar, caso contrário falha de baliza aberta) e ganhámos! os espanholitos foram para casa cá com uma pinta. que piena cariños. hasta luego.

por isso: hoje vamos a fazer o mesmo que fizeram no euro, ok? mesmo! vocês já sabem que eu tenho dois problemas de pele com duas selecções. até posso perder com os alemães, com os holandeses, com os ingleses, com os italianos... até com os brasileiros (vá, em último caso, pronto)... mas nunca, e repito, NUNCA, com os franceses ou os espanhóis. não tenho culpa está-me nos genes: rivalidades históricas. a culpa não é minha é dos descendentes do D. Afonso Henriques.

vá lá joguem please, please, please! hoje é mesmo para ganhar! senão amuo... pode ser com 'golos bes' que nós não nos importamos nada.


...


o melhor de ir almoçar contigo?
as borboletas que esvoaçam na barriga enquanto espero que apareças. como se fosse a primeira vez que saíssemos juntos.

privacidade online

o facebook é um desmancha prazeres. tenho dito. e mais nada. eu ia ter uma surpresa na sexta e agora já não tenho. não acho piada. os senhores do cabeleireiro onde a S foi deveriam ser fortemente castigados. parvos, pá!! quem é que vos encomendou o sermão de colocarem a foto dela com um corte extra mega radical (e lindo!!) tão cedo?! isto só me leva a pensar que é preciso ter mesmo muito cuidado com aquilo que se coloca nas redes sociais. já passei por várias fases. já lá escrevi o que não devia. aprendi com os erros. agora ando a pensar (com muito carinho) em sair do facebook definitivamente. não por causa disto que aconteceu, claro. mas porque há bastante tempo que deixei de lhe ver qualquer valor acrescentado na minha vida... mas pronto, na sexta vou fazer de conta que não sei de nada e faço o meu ar de espanto na mesma. está prometido. S!! Cortaste o cabelo?!

back to life


estou de volta à normalidade depois de dez horas seguidas de sono. finally!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

e vivam os empates!

gostei da táctica: jogar futebol estando parado. não é fácil e causa extrema rouquidão aos treinadores, como se pôde observar. claro que no final os brasileiros iam-se esquecendo do acordo de 0 - 0 que tinham feito connosco. ups eh pá desculpem lá que ia sendo golo! sacanas, sempre a tentarem enganar a malta.
felizmente os fins justificam os meios... BORA LÁ AOS OITAVOS DE FINAL!

cenas da vida de um jornal - episódio 14

quando portugal joga com a equipa B em frente a um brasil a jogar com a equipa A (ohhhhh carlos queirós, acorda!!) e o pepe leva pancadaria a torto e a direito, há um iluminado que grita a plenos pulmões para a televisão: "nós devíamos era ter levado o Mantorras para tirar peças". gargalhada geral, pois claro!

portugal-brasil

eu era muito muito muito muito mais feliz se não gostasse de futebol. mas muito mais mesmo.
assim sendo, haja nervos!!
joguem!!!

(verdade seja dita: se não morri no portugal/inglaterra em 2004, também já não morro disto...)

e hoje...




what a M.A.D. night it will be!! Amei!

(sorry loves, private joke...)

a minha S.

Não querendo dizer demais ou expôr em excesso a privacidade aos olhos ávidos dos outros, acaba por se correr o risco de dizer de menos - e magoar quem não queremos. Quando digo que sou feliz sou mesmo. Mas a minha felicidade não vem de pessoas recém-chegadas - ou não vem apenas dessas. A minha felicidade vem das pessoas que sempre me ajudaram quando precisei. Que sempre estiveram lá. Que me aturaram as neuras. Que me limparam as lágrimas. Que partilham sonhos e asneiras. Daquelas com quem discuto e com quem me chateio. Daquelas com quem faço as pazes. Daquelas com as quais já não saberia viver sem. Não são muitas, mas são as suficientes. E, entre essas, que me perdoem os outros, há uma pessoa que é um pilar na minha vida: a minha S.

Não podíamos ser mais diferentes. E ainda assim temos algo que há vários anos nos une profundamente. Ainda só ouvia falar dela e já algo dentro de mim sabia, mesmo inexplicavelmente, que um dia íamos ser grandes amigas. Até mais do que isso. Já nem a considero amiga porque o estatuto é superior. É quase uma irmã (se é que não é mesmo...) daquelas escolhidas por mim e não impostas pelos laços de sangue.

Discutimos, berramos, fazemos as pazes. Quem nos conhece já percebe a dinâmica. Também já nos perguntaram às duas porque é que não nos afastamos. A resposta? Porque não. Porque não quero. Porque esta menina entrou na minha vida para ficar. Porque sem o apoio dela não teria chegado onde cheguei. Porque partilhamos os mesmos sonhos. Porque os meus já são também dela, e os dela são um pouco meus também.

Porque nunca hei-de esquecer as vezes que lhe telefonei de madrugada, à beira do desespero quando o meu pai estava no hospital. Porque não esqueço de onde ela vinha no dia do funeral dele. Porque não abdico dos momentos maravilhosos que passamos na cozinha dela. Acima de tudo porque sim. Por tudo isto e muito mais. Porque se vou mudando e moldando-me mais ao meu jeito há alguém no backstage a 'segurar as pontas': ela.

A S. sabe que não o escrevo da boca para fora. E muito menos para lhe agradar. Também sabe que não preciso dizer ao mundo a importância que ela tem para mim. E o orgulho que tenho em tudo o que conquistou à sua custa. Mas ainda assim faz muito bem dizer. Porque temos que mimar aqueles de quem mais gostamos. E se a tenho mimado menos do que merece, está na altura de corrigir isso. Para que fique bem claro e não haja mesmo dúvidas.

Há amizades que nos mudam. E pessoas que são o outro peso da balança, no equilíbrio da nossa vida. E é assim que tem que ser. E se sou feliz porque sim, porque sim, porque sim, é porque ela está cá todos os dias. Hoje são as nossas mães e os nossos amigos a acharem que somos loucas uma pela outra: um dia serão os nossos filhos a achar o mesmo. E ainda bem. Não tentem perceber. É só nosso. Eu e a minha S.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

noite perfeita

nada como um bom banho de espuma, jantar preparado com carinho pelo mano, desligar o telemóvel e passar o resto da noite enterrada no sofá a ler, como forma de acabar um dia mais complicado que o habitual. todos os dias aprendemos lições. ainda bem porque faz parte da vida. e eu hoje quero usufruir de todos os mimos que eles me vão dar. no meu cantinho especial.

hábitos estranhos?

agora deu-me para isto. deitar cedo... (adormeço profundamente por volta da meia-noite, o que, para quem me conheceu antes, era praticamente impossível) ... dormir profundamente até às 6 horas da manhã. acordar com o sol a entrar pelo quarto. ler páginas e páginas ao acaso do meu livro preferido de sempre. ler sem ler, a pensar na vida. ler sem ler, a sorrir como sempre. ler a ler, e a descobrir um detalhe diferente em cada nova letra. ler a ler, e a desejar um dia escrever assim. ou viver algo assim... voltar a adormecer por volta das 7h30... e levantar-me quando o despertador toca.
começou por acaso, mas já me habituei. e, estranhamente, gosto muito.

today's mood?


felicidade egoista. sem paciência para neuras alheias. façam favor de ser felizes como eu também sou.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

estou a ver bem?... mesmo bem?

a grécia foi para casa? ohhhhhh que pena que eu tenho!
o quê?! a frança também já era? ohhhhhh mais pena ainda! (... desculpa S!......)
faltava-me a espanha ir à vida e tinha a minha galeria de odiozinhos de estimação do futebol composta. todos recambiados para casa cá com uma pinta. não sou menina de rancores, mas há jogos que não esquecem. desculpem lá a minha (assumida) falta de fair play.

... and then i met mr. armitage

o nome é aristocrático: will armitage. e ele também o é. director de desenvolvimento de negócio de uma das maiores sociedades financeiras em londres. vindo directamente da city para lisboa. very british. extremely polite. a jude law's lookalike. a gentleman. adorei o pequeno-almoço. fiquei a perceber muito mais sobre a london stock exchange. quem sabe se não aceitarei o convite para o visitar na city em setembro. it was my pleasure to meet you sir. indeed it was.
(e ainda dizem que não há coincidências...)

today's mood

tartes de limão


adoro. adoro. adoro. hoje acordei gulosa e não me apetece resistir. sem sentimentos de culpa. a balança permite, por isso faço-lhe a vontade. quem sou eu para contrariar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

estás quase a fazer 57 anos

pai da minha vida, disseste-me uma vez "se vivi tanto foi porque a tua força de vontade e a tua persistência me agarraram à vida. não foi por mim, porque eu sozinho não era capaz". nunca desisti de ti e nem nunca vou desistir e por isso daqui a uns dias vou soprar mais uma vela pelo teu aniversário. porque tu estás sempre vivo em mim.

só para terminar...

... e também não estou à espera que me entendam. só quem já viu uma pessoa que ama a morrer com um cancro sabe do que estou a falar. porque é um sofrimento que não se descreve. porque há uma empatia que só quem já passou por isso percebe. porque há coisas que nem precisam serem ditas para o outro entender. porque há imagens que nunca deveríamos ser obrigados a ver. pesadelos que nunca deveríamos ter. o meu aviador, que infelizmente já viveu essa dura realidade, dizia-me no outro dia 'não falo disso com pessoas que não sabem o que é porque há coisas que não se conseguem explicar'. nem mais.

a origem dos problemas

eu também achava que sabia o que eram problemas. também achava que a minha vida por vezes era caótica. também stressava e deprimia porque não era perfeita. perdia mais tempo a divagar sobre o que não tinha do que a dar valor ao que verdadeiramente era importante. isto, claro está, até ao dia em que duas médicas se sentaram à minha frente e me disseram que o meu pai estava a morrer com um cancro. e que teria um ou dois meses de vida. há uma vida antes desse dia. e há outra vida depois. 22 de Outubro de 2006.
e a vida que há depois disso é que descobrimos forças onde não sabíamos onde elas estavam. descobrimos que o amor pelas pessoas é mais profundo do que alguma vez pensámos. descobrimos que conseguimos virar o mundo ao contrário se for preciso. e, acima de tudo, descobrimos que muito do que antes tínhamos como um problema gravíssimo, afinal não o era, nem de perto nem de longe.
sou uma pessoa diferente hoje. muito diferente. em muitas forma que agora não vêm ao caso. mas a principal diferença em mim é que aprendi a relativizar os problemazinhos do mundo. aprendi a colocar tudo em perspectiva. a dar às coisas a real importância que têm (ou pelo menos real importância para mim, e aqui desculpem-se o egoísmo, mas só eu é os que eu amo é que me interessam). a usufruir o que a vida me traz. sem dramas escusados. sem histerias patéticas. sem parvoíces inomináveis.
não me julgo mais do que ninguém. mas julgo-me com a a infeliz sabedoria de quem pode voltar as costas a um problemazinha alheio, encolher os ombros e pensar 'se vocês soubessem o que é sofrer'. eu não escolhi passar pelo que passei. nem o meu pai. nem a minha família. e não sou vítima por isso. nenhum de nós foi. mas tornei-me insuportavelmente intransigente com as vitmizações dos outros. por isso façam-me um favor: deixem-se de dramas e pseudo-problemas e vivam, sim?! curem-se! e tratem de ser felizes. porque no final é só isso que importa nesta vida.
e rezem para que ninguém vos diga o que a mim me disseram naquele dia. porque aí sim, vos garanto, estarão mesmo perante um grande problema.

(ps: isto tudo a propósito de uma colega que está de baixa com stress de trabalho, à beira do fim do mundo, que tem tudo para ser feliz menos o próprio querer. nesta situações lamento: é melhor mesmo não falarem comigo, porque não sou compreensiva. cresçam e lutem pela vida. há quem o tenha querido fazer e já não tenha tido oportunidade para isso)

J12 marine chanel



estou irremediavelmente apaixonada.
nada a fazer.

gosto

de acordar com um sol lindo a entrar-me pela janela. comer cerejas ao pequeno-almoço. receber uma mensagem de bom-dia do meu aviador assim que saio de casa, a avisar-me que o verão chegou. ver o azul inesquecível do tejo enquanto conduzo para o trabalho. chegar com um sorriso do tamanho do mundo de boa disposição que não me cabe na alma. porque a minha neste momento está mesmo de bem com a vida. de começar já a contar os minutos para um pôr-do-sol maravilhoso com aquele homem especial que tem entrado devagarinho na minha vida, e que me vai enchendo o coração sem eu dar por isso.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

estou a perder o mimo - parte 2

pior! muito pior! para além de ser uma mole, acho que me estou a apaixonar pelo gato dele. estão a ver a gravidade da situação? eu que nunca gostei de gatos... agora ando nisto. ele mostrou-mo no outro dia. é lindo e tem um porte maravilhoso. de um preto azul escuro sem descrição. e adorei quando nos virou as costas assim que nos viu aos beijinhos. está muito linda a brincadeira, ah pois está...

estou a perder o mimo?

eu já não sou como antigamente. ai de quem me contrariasse. que temesse pela vida. fugisse para bem longe. desaparecesse da face da terra. sobretudo se fosse alguém especial. antes: gritava, berrava, espumava de raiva. mandava-te dar uma curva ao bilhar grande. saía-me tudo boca fora, sem a censura do pensamento. depois vinha de mansinho pedir desculpa pela impulsividade.
agora não... não pode ser tudo como eu quero? dás-me atenção só 23h30 por dia e não 24 horas? assim não brinco. mas ok. ah e tal lá me mostro um bocadinho contrariada e basta umas palavras doces para me passar a neura por completo. ando uma mole. estou irreconhecível até a mim mesma. e ainda não descobri se isso é bom ou mau. bahhh.

7-0

ah pois é deu para todos: hugo almeida, simão, raul meireles, tiago (2x), liedson e ronaldo.
até tive pena dos norte-coreanos... em vez de serem quatro a desertar cheira-me que a partir de agora serão muito mais. será que a costa do marfim ainda ganha por falta de comparência?...

portugal 1, coreia 0



porque é que tem de ser sempre assim? porque é que temos sempre de sofrer? porque é que são sempre jogos de tudo ou nada? há quem se habitue, eu não. só já faltam 45 minutos de nervos...

portugaaaaal!

domingo, 20 de junho de 2010

...


eu sou S.
a minha querida S é S.
e tu és o meu príncipe encantado que também és S.
coincidência?...

sabes uma coisa?



sim. sim. gosto de ti. gosto. muito. daqui até à lua, como os miúdos.

happy birthday M!


parabéns ao meu 'ex' preferido. cigano, vou incorrer num lugar mesmo muito muito comum para uma pessoa que não tem nada de comum, mas continua como és. mesmo. és das melhores pessoas que já conheci até hoje, tens um futuro imenso à tua frente e sei que o vais agarrar. um beijo enorme da gorda!

domingo de sol

vale o mundo acordar com um sorriso só nosso, em casa dos nossos pais. tomar o pequeno-almoço de sempre. olhar lá para fora e ver mais um dia de sol. que podia até nem ser, mas que nunca deixaria de ser um dia feliz, quando decidimos que o vamos ser, no matter what.

mais um sábado perfeito com a S

sexta-feira, 18 de junho de 2010

o melhor bolo de chocolate do mundo

é o melhor do mundo está confirmado. garanto eu, que já provei. abriu hoje a primeira loja em nova iorque. manhanttan. com direito a recomendação no the new york times e tudo. cá para mim digno de entrar num próximo filme de sex and the city. despertou-me de tal forma a gula que amanhã só me apetece passar por campo de ourique e comprar uma fatia (ou duas, vá lá) só para mim. haverá melhor programa para um sábado de manhã?

(de facto devo mesmo ser um bicho raro: a maioria das pessoas dá-lhe para comer quando está com a neura. encharcam-se em chocolates e bombons até não poderem mais, para colmatarem as descompensações químicas no cérebro. eu sou ao contrário: sou impossivelmente gulosa quando estou feliz e não quando estou triste. não sei porquê, mas gostava que me explicassem...)

comemoramos já hoje, afinal


só tu, a dizeres-me que morres de saudades minhas, me consegues arrancar da neura já hoje. me consegues fazer sorrir e afastar as núvens cinzentas que me pairavam na cabeça. só tu com os teus beijos infindáveis e os teus abraços inexplicáveis. pronto, só tu.

...

ah e deixem-se lá daquela merda do R.I.P, que é algo que me enerva até à medula. rest in peace? então não morreu já? as pessoas devem é conseguir descansar e viver em paz enquanto estão vivas, não é depois. depois logo se vê.

morreu josé saramago

há coisas que me ultrapassam. enquanto josé saramago foi vivo não havia vivalma que gostasse do que ele escrevia. ah e tal porque não faz pontuação. ah e tal porque é difícil. ah e tal porque é para eruditos. então expliquem-me lá porque é que de repente meio mundo (ou se calhar um bocadinho mais, pelo que já pude constatar) fica espantado com a morte do prémio nobel? e desata a falar dele como se fosse o herói da pátria, quando antes até desdenhavam?
eu, que por acaso gostava muito dele, que não era fã confessa de todos os livros mas apenas de alguns, que acho que era preciso ser um génio para escrever da forma absolutamente brilhante como ele o fazia, não fiquei nada espantada: tinha 87 anos e estava muito doente. chama-se: lei natural da vida. e ainda bem que teve em vida o reconhecimento que infelizmente muitos escritores só têm depois de terem sete palminhos de terra em cima.
só o vi 'ao vivo e a cores' uma vez. estava a jantar ao lado do teatro são luis e não quis acreditar quando o R. me disse 'tens o saramago sentado numa mesa atrás de ti'. achei que me estava a gozar e nem me virei. dei de caras com o escritor quando saímos do restaurante e ainda hoje me arrependo de não lhe ter pedido um autógrafo. de repente senti-me assim muito pequenina de estar ali ao lado de um senhor que é um Senhor, com 's' grande. mas pronto, isto sou eu, que até não embirrava com a falta de pontuação.
portanto, ou estou a ver o mundo ao contrário ou não me percebo mesmo. mas não me expliquem hoje, deixem para amanhã, que hoje não estou para amar.

fim da neura


amanhã será um bom dia para comemorar o final da neura de hoje. já não estava habituada a isto, por isso 24 horas são mais que suficientes. e nem mais um segundo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

prada abre hoje em lisboa? hmmmm...

senhores do banco, vamos fazer assim: vocês tiram-me o cartão de débito e de crédito, bloqueiam-me o acesso às poupanças e proibem-me os cheques. se eu der em louca amarrem-me num colete de forças, têm a minha autorização, agora que ainda estou lúcida. não chamem a minha mãe em altura algura, jamais! (que lhe têm dado umas fúrias consumistas ainda piores que as minhas). é que no outro dia passei lá à porta, a altas horas da noite, e fiquei por ali a namorar e a namorar e a namorar tudo o que estava lá dentro. os vestidos anos 60 são lindooooos. por isso, não me deixem passar lá perto, tá? obrigadinha.

mais uma supresa tua




ontem descobri que sabes dançar tango. fiquei deliciada.
estou pronta para me ensinares!

o teu efeito em mim



sim eu sou uma romântica. mesmo muito. daquelas que acredita em momentos bonitos e em finais felizes. durante muitos anos guardei-o só para mim. mas a tua calma está a fazer-me perder o medo de partilhar um monte de coisas bonitas. contigo e com os outros. sem achar que sou ridícula ou que me vão magoar. tu tens este efeito em mim. fazes-me apreciar a vida ao pormenor, mas como se a saboreasse com calma. com muita calma. sem pressas. e isso nunca antes ninguém conseguiu. só tu porque és tu.

miu miu... c'est moi



será pedir assim muito muito muito um vestidinho destes da Miu Miu? (suspiro... suspiro)
pronto, lá vou eu a caminho da costureira de fotografias da mão. mas quando é que me caso com um herdeiro árabe multimilionário com poços de petróleo no quintal? há tantos. eu só queria um, que me patrocinasse vestidinhos destes.

saudades do meu P em Bruxelas



há amigos que não nos saem do coração. do pensamento já havia a certeza que não saíam, mas basta ouvir a voz deles ao telefone para se acenderem um monte de luzes dentro de mim. e que saudades que eu tinha do meu querido P. lá tão longe em Bruxelas. tantas, tantas. às vezes tão longe, mas basta um simples telefonema para sentir que está logo ali e que nunca de cá saiu. morro de saudades. há um ano estava aí contigo. a conhecer-te na tua nova vida. quero voltar assim que consiga. e nem imaginas o quanto fiquei contente de te ouvir do outro lado da linha logo pela manhã. porque tu és daqueles que já entrou na minha vida para não sair. miss you so much my friend.

gente amorfa em directo, jamais!

eu tenho um problema com gente amorfa, confesso. apetece-me abaná-los. virá-los ao contrário para ver se lhes desce alguma energia ao cérebro. ou então por-lhes os dedinhos na tomada. vamos a acordar, malta! E-N-E-R-G-I-A! quando o ataque de paralesia dá em directo, a um pivot com anos de experiência, tudo se complica.

caro colega que hoje me entrevistou: o menino a ver se acorda. eu sei que fazer-me perguntas sobre economia às 8h40 da manhã pode ser complicado, mas seria mais fácil se conseguisse ter os olhos abertos e falar sem se engasgar. é que toda a gente notou. e eu tive de fazer um esforço imenso para me manter séria e não me desatar a rir.

para a próxima a ver se bebe um red bull logo pela fresquinha, tá bem? ah e também chega de inventar: então que ideia foi aquela de 'será que o desemprego está a baixar por causa da imigração'... oi? o menino está parvo? que tontice tão pouco peregrina. para a próxima stick to plan e leia o que está escrito no papel.

(ah e o meu pivot preferido, de há vários meses, fica proibido de ir de férias a partir de hoje! está dito! não tem substituto à altura)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

no entiendo

esperem lá, esperem lá... não percebi bem... como... a Espanha perdeu com a Suiça?
ahahahah lindo! tão bons e fortes e maravilhosos que eles são! gostei de vos ver hermanitos! até bati palminhas. afinal, empatar com a costa do marfim já não me soa assim tão mal...

ps: sim, Portugal é de facto o país do mundial que terá maiores quebras do PIB durante os jogos. está provado. não é por mal neste caso: é uma incompatibilidade histórica, nada a fazer

cenas da vida de um jornal - episódio 13

está uma redacção inteira parada à frente da televisão. não, não é portugal a jogar, é a espanha a perder com a suiça. mas o entusiasmo é o mesmo. e a gritaria também. nunca tanta gente puxou em uníssono pela suiça. viva! os chocolates, as montanhas, as vaquinhas, os offshores... e o 1-0 que estão a dar a nuestros hermanitos.

one fine day



um dia será... a caminho de uma boulangerie...

brilhar por dentro


ontem a I. disse-me: 'você está bonita. não é que antes não estivesse. mas agora brilha por dentro'
fiquei com um sorriso meio parvo. desconcertado. calculo que seja verdade. é assim que me sinto. não posso dizer que não me sentia assim há muito tempo, porque acho que na verdade nunca senti. e até me descobri um tanto envergonhada. ela continuou: 'não vejo razões para isso. há pessoas que nunca na vida conseguem brilhar por dentro. você deixou de viver em ilusões e vive na realidade. agora deixa a vida fluir'
sim é bom. é muito bom. é bonito. é especial conseguir rir nos dias felizes e sorrir nos dias tristes. achar que não há um fim do mundo premente porque algo de muito forte nos sustenta e nos puxa para cima. mesmo quando só nos queremos afundar. é uma paz de espírito inexplicável. que não se traduz em palavras. sente-se. sente-se quando acordo feliz. sente-se quando deixei de estar formatada a não usufruir do que de bom pode acontecer. deixei de querer mudar pessoas e de me querer mudar a mim. tento todos os dias viver com as tristezas do passado, sem que me impeçam de acreditar hoje/sempre/todos os dias no futuro. e não é mudança de olhos apaixonados. não é a paixão enjoativa que tolda a vista. porque ele é importante, mas não é 'a' minha vida. a vida com o meu aviador é linda, mas sem ele também o seria.
a minha vida feliz sou eu. e mais eu. eu e a minha casa que já adoro mas que imagino de mil maneiras diferentes. eu a minha S. a partilharmos sonhos de miúdas que nunca vamos deixar de ser. eu como porto seguro para o meu irmão. eu com as saudades que me consomem do meu pai, com quem falo sem descanso. eu e as minhas letras e as minhas palavras que são apenas uma parte do que vai cá dentro. eu e os homens importantes da minha vida. eu e as minhas imperfeições e manias. eu e aquilo que me rodeia e que vou construindo aos poucos. eu a acreditar em príncipes e princesas. em contos de fadas e finais felizes. eu a olhar para a I., à espera que ela me fale e continue a falar e a receber apenas em troca um sorriso. 'acho que já fiz por si tudo o que podia ser feito.'

today i woke up



feeling like a little princess who found her prince charming

...

adorei a noite de ontem. de facto muita coisa mudou entre nós. para muito melhor. e não há palavras que nos consigam descrever. há amizades que não se descrevem. e pessoas que não se conseguem captar em palavras porque são muito mais do que o mundo inteiro junto. nós as duas somos assim.
... caminho e raphael. tic-tac-tic-tac

terça-feira, 15 de junho de 2010

cenas da vida de um jornal - episódio 12

a selecção portuguesa começou a jogar contra a costa do marfim e a gritaria deu direito a um dos administradores ter sair a correr com um grupo de auditores externos do piso, que de olhos esbugalhados não percebiam o sofrimento aqui da malta, que puxou das cadeiras e se sentou em frente às televisões, a gritar para dentro dos ecrãs... o que vale é que eram holandeses e não devem ter percebido o alcance de tudo o que se dizia... a bem da nação.

frases da tarde: 'o que vale é que o drogba calçou as botas ao contrário senão já éramos' e 'para trás atiram as noivas o bouquet'

alguém que queira ensinar tácticas de futebol ao senhor carlos queirós é favor de se chegar à frente!

portugaaaaaaaal!




é nestas alturas que eu gostava de ser daquelas mulheres que não gostam de futebol. aiii. azar o meu que gosto. que camadinha de nervos. vamos a correr a ganhar meninos lindos!