domingo, 29 de janeiro de 2012

novo vício de domingo à tarde


 "Mulheres Ricas", o último must dos reality shows no Brasil, que mostra a vida de cinco socialites. Tão mau, tão mau, tão mau... que se torna viciante.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

(very) good news on the way

Sobre vistos trabalho e cenas que tais!

sobre o mau jornalismo que se faz em Portugal

 
Já lá vão 12 anos disto. De jornalismo. Todos os dias. E muitos sábados e domingos incluídos. Nunca ninguém reclamou de uma linha. De uma palavra. Nunca ninguém se queixou. Se tenho orgulho? Sim, mas apenas porque "não faço mais do que o meu dever e a minha obrigação" e tenho noção do alcance do que escrevo. Que depois de publicado não há volta a dar, por mais 'direitos de resposta' remediados. Por isso revolve-me as entranhas o mau jornalismo que se pratica neste país. Maus jornalistas que não passam de uma corja de gente que nem escrever sabe, com a mania que o são só porque acreditam que é uma profissão que dá estatuto. Pobrezinhos... de espírito. E de palavras. E que mau exemplo que são.
Sou das jornalistas mais críticas da classe. Daquelas que ama o jornalismo pelo que é. Pela função primordial que cumpre. E não porque tenho um cartão encarnado com 'press' em letras garrafais que me abre muitas portas. Como tal, é com muito orgulho que vou passar a tarde a escrever um 'direito de resposta' em nome de uma grande amiga. Porque uma jornalista de 'terceira categoria' , de uma suplemento de uma certa revista semanal, não pensou antes de escrever as asneiras que escreveu.
É que tais atitudes trazem ao de cima o mais elitista que há em mim: é por isso que uns escrevem em jornais semanais de referência há décadas... e outros em certos suplementos, que nem direito têm a ter o nome na ficha técnica. Diferenças à parte... deveríamos todos fazer o nosso trabalho o melhor possível. O que, infelizmente, esta semana não foi o caso.

hoje acordei...


A sonhar o bolo de chocolate da J., que comi aos quilos em NYC. Isto não augura nada de bom. Vou já ligar-lhe!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

em modo menina certinha


Eu que não sou nada destas coisas, convidei os sogros para almoçarem em minha casa... Se isto não é amor por ele, não sei o que será então... O meu arroz de marisco vai ter de os convencer de que sou capaz de fazer o filhinho querido muito feliz... Meto-me em cada uma!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

sobre o que me incomoda


 Cansada das intromissões de um passado que não é meu. (Pelo qual perdi todo o respeito por uma sucessão de acontecimentos que deixaram a crú certas faltas de carácter). Não quero que se cruze na minha vida. Nem de perto, nem de longe. Nem pela inocência das crianças. Essa é a minha certeza. E, se a minha atitude for difícil de compreender, talvez então esteja na altura de eu dizer o que sei (porque sei demais e mais do que gostaria de saber). Para que a vergonha seja completa e deixe de se conseguir esconder atrás da cobardia.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

o que me enche o coração?

 
Declarações de amor recebidas de manhã cedo. A dizerem que sou a mulher da vida dele. E que quer ficar comigo para sempre. Se ele soubesse como me derretem por dentro. Como me fazem sentir bem. E como eu sinto exactamente o mesmo...

domingo, 15 de janeiro de 2012

distância


 Distância.
O que nos separa. E nos aproxima.
O que torna os nossos dias difíceis. Mas nos dá a certeza de que queremos ficar juntos.
A causa dos meus vazios. E das tuas tristezas.
O que sabemos que nunca nos afastará, porque somos maiores que isso.
Separação temporária que, mesmo com final feliz previsto, nos faz questionar as prioridades que temos na vida. E ter a certeza que, mais do que tudo, são as pessoas que importam.
Tu e eu e mais ninguém.
Distância.
O que não me deixa dormir sem um sentimento avassalador de solidão.
O que te faz mudar de humor e virares te contra o mundo porque eu não estou aí.
Mas vou estar. Mais depressa do que imaginas.
A distância que nos separa e que torna os dias insuportáveis é o que nos dá a certeza que nenhum de nós está enganado. Porque se tivessemos já teríamos desistido. E isso está fora de questão.
Distância.
Pouco mais de 3500 milhas. Um oceano.
A vida inteira para esquecer que ela um dia existiu. E neste momento ainda nos magoa.

sábado, 14 de janeiro de 2012

hmmm?

A Apple vai lançar o iPad 3 em Março? Pronto, começa... Já estou a ficar com comichões. A menina quer um!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

moral da história?

 
Ter uma relação à distância é fodido. Literalmente fo-di-do. Só a certeza de que é temporário não me faz cometer uma loucura de agarrar nas malas e ir sem olhar para trás. Ainda assim, todos os dias, ao pequeno almoço, vejo o preço de bilhetes de avião para o dia seguinte. Um dia destes... é dia.

desabafo de quem ama

 
Eu (ainda) não sei o que é fazer as malas e ir. Para outro país. Para outra cultura. Para longe das pessoas que mais se gosta. Sem ninguém do outro lado para nos ajudar naqueles dias em que estamos mais em baixo e que não precisamos de palavras, mas de mimos, carinhos, festas, olhares trocados. Por isso não sei o que é dificíl estar longe. Posso imaginar, mas (ainda) não sei. Mas, quando há uma pessoa que eu amo, longe, do outro lado do Atlântico, a sofrer por isso, é um desespero que roça o limite do insuportável. Ele porque sofre, eu porque não posso fazer nada a não ser falar. Tentar animar. Tentar mostrar que falta pouco para não haver distâncias. Não posso fazer mais que viver agarrada ao telefone  e ao skype. De ter o cuidado de só sair para sítios onde tenha Internet. De tentar não estar nunca incontactável. De fazer tudo isto mesmo sabendo que não chega. Que, por mais que eu faça, não é suficiente. Porque o que ele quer é que eu esteja ao lado dele, que é precisamente onde eu quero estar. Há dias melhores, há dias em que a distância não é entre dois países e dois continentes, mas entre duas galáxias. É certo que aquilo que não nos mata nos torna mais fortes, e nos faz gostar mais e mais a cada dia que passa. Mas custa. Custa muito. O preço a pagar é demasiado elevado. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

dreaming out loud

 
Gosto, gosto, gosto. Gosto das cores. Gosto destas ruas. Gosto de imaginar como serão por dentro. Gosto de me imaginar a decorar um destes. Gosto de pensar que vidas terão por dentro. Que vida poderemos ter nós. Gosto. Gosto de me ver a sair todos os dias de café na mão, depois de um baggel torrado, cheio de cream cheese. Gosto de o imaginar a voltar para nossa casa, todas as noites, e de estar à espera dele. Gosto.
Um apartamento destes ficava-nos tão bem...

sobre o amor piroso

 
"O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus"
José Luis Peixoto in Revista Visão

Been there. É do melhor. Faz bem à alma. Mas, já agora desaconselho vivamente a série Grimm. Não nos convenceu.

minha querida S...


Adoro - mas ADORO! - as nossas noites de conversa nesse sítio especial. Acho que já não poderia ser de outra forma. Nem em outro local. Tantas vezes, e durante tanto tempo, falámos nisso que agora tem um outro sabor. Sobretudo por tudo o que se passou no entretanto. E são momentos como os de ontem que eu vou levar sempre, para onde quer que vá.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

constatação do dia

 
É reconfortante, gratificante, enche-me o coração mais do que tudo perceber que os meus amigos ficam felizes com a minha felicidade. Até mais entusiasmados que eu, quase. E que todos me dizem: não penses duas vezes, mereces, vai.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

três momentos para relembrar




BB King, Times Square




Hard Rock Cafe, NYC




Heartland Brewery, Pier 17

saborear (os pormenores) de começar de novo

 
Gosto de começos. De inícios. De páginas por ler. Da primeira palavra de uma frase. Da primeira letra de uma palavra. Gosto da incerteza do que vai acontecer. Do mundo infinito de possibilidades à nossa frente. Gosto de poder fazer novas escolhas. Mesmo que me atormente a angústia de poder escolher mal. Que acaba por ser apenas momentânea, porque uma má escolha dá sempre origem a um novo começo. E o ciclo renova-se. Tal como eu gosto.

A I. disse-me um dia que eu tinha uma capacidade de reinvenção e de adaptação à mudança que nem ela sabia explicar. Não por falta de suporte ou por insatisfação crónica, mas por verdadeiro amor à novidade. Tenho saudades daqueles finais de tarde com ela. A vê-la fumar cigarro atrás de cigarro, na poltrona de pele escura, enquanto me ouvia. As minhas dúvidas. Medos. Angústias. Receios. Desejos. Planos.

Gosto do começo que se abriu na minha vida quando menos esperava. Já me assustou. Já me fez ter dúvidas. Agora não. Agora é um novo começo que me acalma. Que me deixa feliz. Que me dá paz. É um novo começo que é um porto seguro. Com aquela pessoa especial. Muito especial. Um novo começo que vai demorar mais do que a separação entre duas pessoas desejariam, mas que é para a vida. E gosto de ir saboreando, aos pouquinhos, este novo recomeçar. Sem pressas. Sem dramas. Sem angústias. Por agora, apenas com o vazio das saudades, que muito brevemente deixarão de existir. Para sempre. 

2012


Sem desejos. Sem pedidos.
Só com vontades. E certezas.
E muitas mudanças a caminho.