sexta-feira, 29 de abril de 2011

sexta-feira movida a doses industriais de café


Não há melhor do que acordar, depois de uma noite de pesadelos, em que o mundo parecia que ia acabar dentro da minha cabeça, intercalados com uma trovoada imensa, que desabou sem apelo nem agravo. Nada como muito cafezinho para acordar... (e felizmente só 'tenho' de voltar a adormecer daqui a várias horas.)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

depois de 12 horas seguidas de trabalho...



... e que prometem continuar, só dá mesmo para pensar na minha cama maravilhosa, e num belo chá antes de adormecer. Com torradas. Não quero mais nada. Só que esse pequeno pedaço de paraíso chegue depressa esta noite.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

a última noite



Há filmes que dão que pensar. Que levantam questões. Que nos fazem questionar aquilo em que nós próprios acreditamos. Até que ponto as nossas atitudes estão em conformidade com o que exigimos aos outros. A 'Última Noite' é um desses filmes - vários pontos acima do mítico 'Closer'.

Será mais comprensível uma traição 'previsível' ou aquela que acontece por mero acaso, sem que nada fizesse prever? E é pior trair só porque a monogamia e a estabilidade de uma relação não apagam a curiosidade de sexo com outro ou trair quando nos deitamos todos os dias ao lado de uma pessoa a pensar em outra? E mesmo que sejamos defensores da fidelidade será que isso significa que nunca vamos trair? Ou que já estamos a trair, mas que como é apenas dentro da nossa cabeça, então não conta? E o que leva duas pessoas a continuarem juntas? E porque é que por vezes preferimos o estável quando o nosso coração e a nossa cabeça já estão claramente noutro lado? E porque é que insistimos em manter acesas paixões que não levam a lado nenhum, que só fazem sofrer... só porque nos dão a ilusão de que assim permanecemos 'vivos' apesar de todas as decisões que não temos coragem de tomar por nós mesmos?

Não tenho resposta para todas as perguntas. Nem sei se as minhas respostas me satisfariam a mim mesma se fossem outros a dar-mas. Sei apenas que as relações entre as pessoas são complexas. Profundas. Cheias de pormenores e cantos por explorar. Que uma pessoa pode ser diferente para várias. Que as relações são todas diferentes na sua unicidade e que a nossa busca de um modelo é infrutífera por isso mesmo. Já fiz coisas que sempre achei que nunca faria. Já tomei decisões que achava que nunca teria coragem. Já chorei. Já traí. Não sei se fui traída. Já escondi. Já tentei dar o meu melhor. Já me encantei e já me desludi. Mas, acima de tudo, já aprendi a aceitar que é assim. E cada nova pessoa, cada nova tentativa de relação, é como começar do zero. O que tem os seus encantos. Se continuarmos a acreditar em finais felizes.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

pensamento de final de tarde



Adoptei um novo lema... em relação a certas coisas (que não vou especificar agora): when you got nothing, you nothing to loose. E a partir daí é tudo tão mais divertido e menos stressante. Pensando bem: há coisas que devem mesmo ficar como estão, senão é capaz de dar para o torto.

pronto apetecia-me


Muito. Assim mesmo muito. Mas acho que o melhor mesmo é continuar sossegadita onde estou... a beber água.

terça-feira, 19 de abril de 2011

desculpa, eu tentei...


Mas não está em mim. Eu sou como o meus 'manos'. E esta tarde percebi isso. Chega. Agora vai ter que ser nos meus termos. Como eu quero. Já te disse que o único 'homem' na minha vida é o meu pai. É a tal conversa dos jogos de poder nas relações. Cansei-me. Desculpa. 

...



Meu querido L., neste momento qualquer conversa contigo vale um milhar de muita coisa dentro de mim. Dás-me paz. Fazes-me olhar para o mundo de outra forma. Com outros olhos. A amizade não se agradece, mas a tua forma de ser comigo enternece-me.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

conversas de amigas



Ao café com uma amiga:

"Se ele está contigo é porque gosta de ti. E de estar contigo. Independentemente de terem ou não uma relação nos formatos que tu meteste na cabeça. Se quisesse estar com 'ex' estava. E não estava contigo. Aqui o que tens de entender, é que ele percebeu que até pode gostar dela como pessoa, mas não como namorada e, se não acabaram a discutir, é natural que sejam amigos. E, por muito que te custe, ela vai continuar a recorrer a ele por tudo e por nada, pelos menos nos próximos tempos. Ou até saber que tu existes. Se ele te diz que não se passa nada entre eles nem se vai passar, se nunca te deu motivos para duvidares da sua palavra, tens de acreditar nele. Não o podes julgar a quente, por impulso, com base nas tuas experiências do passado. Acredita nele. Respira fundo. Diverte-te. Deixa lá a 'ex' que, no meio de tudo isto, acabou por ser a enganada, quando vocês os dois se conheceram e se envolveram, não é?"

É. Eu sei. Porque é que tudo isto é sempre tão óbvio aos olhos dos outros e não aos meus? Porque é que nos últimos tempos parece que as pessoas têm de me 'dizer o óbvio' porque me sinto míope de discernimento?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

de volta aos autores sul-americanos

a reparar...



... nos sorrisos das pessoas. À minha volta. Ficam tão mais bonitas. E tudo fica tão mais leve.

london boulevard



(suspiro)... (suspiro)... (mais suspiro)... (grande sorriso)... Parece que estreia hoje por cá o último filme do Colin Farrell. Este sim, é rapazinho para me levar ao altar num piscar de olhos. Já sabem que eu não resisto a cabelos rapados e tatuagens... (suspiro)... (gargalhada adolescente)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

voltar a acreditar, parte 2


... e por tudo isso, hoje foi um dia tão diferente de todos os outros. As tuas palavras ainda me vão doendo algures aqui por dentro quando me lembro delas. Mas é bom que doam. Deram-me uma calma sem preço. E uma vontade de sorrir ainda maior.

voltar a acreditar


Ontem disseste-me verdades que me doeram. Mas ainda bem que as disseste. Tinhas toda a razão no que me disseste. Não é porque nos últimos anos me cruzei com a maior cambada de mentirosos à face da terra que posso julgar todas as pessoas deste planeta pela mesma bitola. Disseste-me que te sentias posto à prova. Constantemente. Que aceitavas muita coisa, menos que eu duvidasse da tua palavra. Fiquei muda e queda a dar-te razão. Transformei-me numa pessoa que não sou e julguei-te com uma impetulância que não merecias.

Mas tocaste no fundo do problema. Eu deixei de acreditar nas pessoas. E isso atormenta-me. Há tanto tempo que oiço e vejo esquemas e mentiras pelos que me rodeiam que perdi a capacidade de pura e simplesmente acreditar. De achar que há pessoas que não acordam a pensar em mentir aos outros e a inventar subterfúgios e balelas. Que acordam simplesmente para viver e serem felizes. Que são capazes de ser directas sem problemas.

Prometi-te que acreditava em ti. E acredita que vou cumprir. Vou voltar ao que era antes. Acreditar, até prova em contrário. Não só por ti. É sobretudo por mim. Porque ser assim me fará uma pessoa mais calma. E muito mais feliz.

já percebeste?


Eu acho que há discussões que só podem ser resolvidas de uma forma. Uma e única. Ainda bem que também pensas assim. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

dia de descanso


... sem o ser verdadeiramente. Mas é. Descanso de tudo. Porque o corpo já não aguenta e as mazelas seguem-se umas às outras. Ele bem grita: 'Oh S.! Não achas que estás na altura de me dares uma férias? É que já não tens propriamente 20 anos!'... Pois, lamento mas agora não posso meu caro. Mas vou tentar abrandar o mais possível, ok? Fazemos os dois esse pacto? Bora lá. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

se pudesse?


Bania-o da face da terra. Pegava-lhe fogo. Queimava-o. A ele e às pessoas que fazem comentários idiotas só para enviar recados aos outros. E, de caminho, ia também eu arder para a fogueira por esses ditos comentários (ainda) me chatearem.

simplesmente, adoro


Dias de sol. E calor. Com risos e sorrisos. Já a 'cheirarem' ao Verão que vem aí.

terça-feira, 5 de abril de 2011

digam lá



Porque é que nos últimos tempos a expressão que mais oiço é "Descomplica!"... hmm?... Será coincidência ou serei mesmo complicada?...

eu, ele e o tradutor


Eu achava que essa história de os homens e as mulheres serem de planetas diferentes e falarem línguas diferentes era boa matéria para escritores de vão de escada enriquecerem com livros de auto-ajuda. Ponto. Nada mais do que isso. Pessoas adultas (obviamente) que se conseguiriam entender. Ainda para mais quando ambas gostam. Pois que afinal parece que não. Não mesmo. É de facto possível (!), ainda que continue sem compreender bem como, que eu diga 'A' e ele perceba 'B' e em seguida me responda 'D' que eu leio claramente como um 'E'. Andamos nisto há três meses. De altos e baixos. E muita confusão à mistura.

Até que eu descobri um truque. Infalível. Que se tem revelado de uma ajuda extraordinária e que encaminhou tudo para o seu devido lugar: encontrar um tradutor. Neste caso, sob a figura do meu melhor amigo. Ele traduz-me o verdadeiro alcance do que oiço - e sim, eles são básicos. Básicos que dói. Nós mulheres é que vemos segundos sentidos em tudo e mais um pouco. 'Não S. se ele não quer ir jantar porque está cansado está só a dizer que está cansado, não é que não gosta de ti' - e depois diz-me qual a melhor forma de fazer passar a minha mensagem e ser ouvida. 'Não S., não digas isso. Ele ainda não percebeu sequer que isso te incomoda por isso não desates já a espingardar e a encostá-lo à parede. Frases simples e curtas e simpáticas.' E não é que resulta? Estou maravilhada!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

desabafo para mim



Estou farta de ti. Estou cansada. Não sei se tenho vontade de falar contigo. Nem é chateada. Isso seria melhor. Quando me chateio contigo é o menor dos males. O que tu fizeste desiludiu-me de uma maneira que não imaginas. Eu sei que já me pediste desculpa. Eu acredito em ti quando dizes que a intenção não foi magoar. Eu até aceito que fizeste tudo errado a querer 'fugir' do confronto. Eu não quero cruxificar ninguém. Mas não sei se sou capaz. Não sei. E isso está a revolver-me as entranhas de uma forma que não imaginas. Não sei se consigo esquecer. Partiste um fio qualquer que não dá para consertar em dois dias. E não vou fingir sequer que dá. Esse é o problema. Deixei de querer fingir o que fosse. Neste momento quero respirar. É só isso que eu quero.

(Este desabafo é só para mim. Não é para mais ninguém. Não tentem interpretar ou sobreinterpretar. Sobre quem é ou deixa de ser.)

ordem para estar sossegada


Ele: Queres esse homem muito, pouco ou nada?
Eu: Muito.
Ele: Então ignora-o.
Eu: Achas?
Ele: Agora é a altura de seres inteligente.
Eu: Então e se ele falar comigo?
Ele: Só respondes passado uma hora. Nunca antes disso.

É sempre bom ouvir da boca de um homem/amigo a melhor forma de os atraírmos a eles. O pior mesmo é conseguir por isso em prática, mas eu sou uma 'menina bem mandada' e por isso vou-me esforçar.

true blue, baby i love you


Azuis lindos lindos de morrer nos meus pézinhos, graças à recém descoberta Schutz!

sábado, 2 de abril de 2011

jogos de poder


Quando um grande amigo me dizia que as relações não passam (também e afinal) de jogos de poder encapotados, não quis acreditar. Sim, respondi-lhe, mas isso é quando não se gosta... Hoje já não tenho tanta certeza da minha resposta. Ou melhor, tenho a certeza que não foi uma boa resposta. Mesmo quando se gosta há sempre quem tem as rédeas na mão e quem se deixa levar.

Querido, tens noção que ontem baixaste o flanco? Que agora o jogo virou e que quem tem o trunfo das cartas são eu, não tens? Tens. E agora começas a aperceber-te que te espera novamente a incerteza. Não te preocupes, aprende-se a viver com isso. Eu bem sei. Tu bem sabes. Mas não é assim que tem piada?

(mais uma) boa descoberta


No Chiado. Vale pela selecção de vinhos. Pela simpatia de quem nos recebe. Pelo ambiente. Uma descoberta feita quase por acaso, mas sem dúvida a repetir. E a sugestão de ontem - Consensual, Douro, Reserva 2008 - também ficou aprovada.

"os políticos nossos amigos"


A imperdível crónica de Clara Ferreira Alves na Única deste fim-de-semana... Ou como se descreve de forma brilhante o estado em que vai a Nação. Genial.