segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Paris, je t'aime!


Faltam menos de 24 horas para um vôo maravilhoso - que eu sei que vou adorar apesar de odiar andar de avião! Direcção: Paris, para uma passagem de ano mais maravilhosa ainda! Porque mereço, porque me apetece e porque já tenho saudades da S. E nem os cinco graus negativos me demovem: vou para Paris e volto para o ano! Até lá é fazerem de conta que eu não existo!

Levo na mala a roupa quase toda... e a angústia das notícias que tive do M. O pior não é o cenário ser mais negro do que imaginava. O pior mesmo é não saber se devo (ou posso) fazer alguma coisa por ele...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ainda no outro dia ouvi notícias tuas M.

Não grandes notícias. Que não estavas bem. Ou melhor, que por agora estares bem andavas a desesperar. Que não consegues viver sem drogas. Que contas cada dia que passas sem elas. Que desesperas. Que a vida não tem sentido… Não sei que pensar. Se tudo foi como ouvi, não me espanta. Tu és assim. És uma perdição por seres assim. És quem és por seres assim. Fui a única que nunca te critiquei por isso. A única que nunca te disse para as largares e fugires para outra realidade – onde já desconfiava que não ias ser tu mesmo e onde agora parece que estás. Sempre te tentei dar a ver o outro lado. O quanto a vida vale. O quanto és importante para muitas pessoas que cá estão. Que te amam na esperança de te mudarem. Porque eu sempre gostei de ti sem ilusões de te transformar numa pessoa diferente.
Tenho pena que tudo se tenha precipitado como se precipitou. Afastámo-nos. Continuo sem te entender. Continuo a achar que se passou algo que não sei, que nunca me contaste, para tudo ter mudado tão vertiginosamente. Porque nunca vou crer que tudo o que nos uniu era mentira. Tudo o que me disseste, deitados no chão da tua sala, a olhares para dentro dos meus olhos. Ainda hoje me lembro de todas as palavras. E tento relembrá-las como um exercício de memorização para não as perder. Dos infernos da tua vida. Mas tudo acabou. Com a tua ausência estranha e a minha impulsividade.
E só tenho pena que tudo tenha tomado este rumo porque hoje não posso falar contigo. Não te posso ouvir. Nem cheirar. Nem encostar a cabeça no meu ombro e ficar a ouvir-te respirar. Porque eu sei que isso bastava para que nos sentíssemos bem e algo nos ligasse à terra. Algo que te trouxesse um pouco para este mundo de onde tu fugiste.
Não me esqueci das promessas de escrever um livro sobre ti. Nunca esquecerei. Guardei tudo. Até as fotos que tirámos. E encenámos. Algumas ficaram perdidas quando me roubaram o telemóvel. Mas a maioria continua cá.
Lembro-me de te ter dito uma vez “Choose life”. E de me teres respondido quando entraste em minha casa de rompante, naquela madrugada em que eu precisava de alguém ao lado e te pedi ajuda. De me teres dito que estavas cá. Mas sabes que nessa manhã mais do que me fazer bem, a tua presença quase que me queimou como ferro em brasa. Estavas cá. Vieste. Eu estava deitada em cima da cama, meia vestida, em modo suicídio. E tu estavas sentado na janela do meu quarto. A fumar displicentemente. Ouviste-me. Falaste. Depois sentaste-te ao pé de mim. Mas mantiveste a distância. Parecia que tinhas medo de me tocar. Parecia que tinhas medo do que podia vir daí. E eu nessa manhã precisava desse toque. Saíste quando entrei para o duche. Não me importei que me visses sem roupa. Já tinhas visto tantas vezes. E naquela altura a minha nudez era secundária. Ligaste-me dez vezes durante o dia. Mas ficou sempre um toque por dar. Esse foi esse o dia em que senti na pele que tudo tinha mudado. Em que não havia regresso.
E agora não posso falar contigo. Não me ouvirias. Não te ia recriminar. Não te ia dizer o quão injusto estás a ser contigo mesmo. O quanto estás a desperdiçar todas as oportunidades que tens pela frente. Tu sabes que não faria isso. Ia simplesmente ouvir-te. Dizer-te que estou cá. Dizer-te que sei que não se mudam as pessoas na essência do seu ser. Mas que não estás sozinho. Que ainda me lembro de todas as palavras que partilhámos. Que me ficaram entranhadas na memória. Que vou ser sempre a cobarde que te vai acolher quando precisares. Que talvez não te adore o suficiente para te tentar mudar. Ou talvez por gostar muito de ti saiba que fazer isso seria uma causa perdida. Porque tu és tu. E se foi a ti que te conheci é assim que te quero.
Vou continuar a tentar saber de ti. Mesmo sabendo que a distância nada pode fazer pelo que nada há a ser feito. Como é que dizias a agarrar-me a mão?… Perdes-te comigo, perdes-te para sempre. Não imaginas o quanto hoje, mais do que antes, estavas certo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Na ressaca da festa de ontem

Estou a meio gás, como o tempo, e com a alma qb cinzenta. É nestas alturas que me faz ainda mais falta aquele ombro e aquele abraço. Só não sei de quem. Não há ninguém com essa capacidade na minha vida, neste momento.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Agarrar oportunidades


Nunca me pude queixar de, profissionalmente, não ter oportunidades na vida. Tive e tenho. Felizmente que em dez anos de carreira a justa medida do trabalho árduo/esforço recompensado tem sido uma realidade para mim. Nada me cai do céu, mas as portas abrem-se sempre - e muitas vezes nos momentos mais complicados. Depois do dia de hoje, passado entre almoços e reuniões, acho que mais uma oportunidade poderá estar a caminho. Uma oportunidade ainda embrionária, mas que estou cá para agarrar. E, mais uma vez, aterrou na altura certa, porque me apanhou qb desmotivada e sem saber muito bem que voltas dar à vida. Continuo a não saber a quem agradecer (talvez só mesmo a mim por tudo o que me tenho dedicado ao jornalismo), mas de qualquer forma: obrigada.

Visita do P.


Chegou como quem não quer a coisa. Já nem estava à espera que viesse. A conversa não foi fácil. Não somos amigos e acho que nunca seremos, mas isso também não é importante. Nada mesmo. Não é isso que nos junta. A conversa de circunstância durou dez minutos. Dez longos minutos. Dez minutos demais porque não há circunstâncias entre nós. Até que o P. se decidiu. Calou o que eu estava a dizer com um beijo daqueles. Daqueles que só ele dá. Daqueles que são nem mais nem menos o motivo pelo qual nos damos tão bem na cama. Por muito que nos tentássemos enganar era para isso que ele tinha vindo. Não era para me contar da vida. Nem do trabalho. Nem dos amigos. Nem dela. Era para pôr um ponto final no que há muito tempo falta terminar. E um ponto final entre nós só pode ser mesmo posto da maneira em que sempre nos demos bem: a fazer amor. Fora da cama sempre fomos um fiasco. Na cama nem fogo de artifício era suficiente para nos igualar.Espantoso é como a nossa memória regista o que gostamos. Lembro-me do toque. Da intensidade. Do sabor. Do cheiro. Lembro-me do sorriso sacana dele. Que continua. Como quem diz ‘Tenho-te aqui outra vez’. Antes tinhas porque eu era tonta. Agora só tens porque eu quero. O jogo passou a ser entre iguais. Pode ser que assim não acabe tão mal. E a noite terminou com uma mensagem. “Não tens de pedir desculpa por teres ido embora. Eu sei que voltas para acabar o que começaste.”

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Abrir a porta aos erros


Entre um ou dois copos de vinho abri, ontem à noite, a porta a um tremendo erro que sei que vou cometer. O jantar da empresa estava a ser animado mas não delirante, e até fui eu que puxei pela conversa – ou melhor, puxei do telemóvel para escrever. “Tenho saudades de estar contigo”. A resposta dele não tardou. “Também tenho muitas saudades de estar contigo. Mesmo.” Daí a relembrarmos que ainda temos na memória o que cada um gosta foi um milésimo de segundo. Vamos lá ver onde tudo isto vai parar. Porque bom fim não terá de certeza. Já sei porque já vi esta história uma vez.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Resoluções de fim de ano


Às vezes parece que tenho tendência a esquecer todas as situações más (e não é ‘menos boas’ é mesmo más!) por que já passei. Por tudo o que me fizeram sofrer e me ensinaram a relativizar as pequenas frustrações da vida - que nem chegam a ser consideradas importantes. Mas também estou cá para me lembrar constantemente que não me posso esquecer disso. Que haja saúde não é apenas uma assunção popular, mas uma verdade imensa contra a qual não conseguimos lutar. Posto isto resolvi mudar de foco. Se o que tinha – e sempre tive nos últimos anos – não está a funcionar. Se as relações não funcionaram. Se os filhos ainda não vieram. Siga. Afinal, o que importa é ser feliz. O que importa é usufruir dos pequenos prazeres a que só damos importância quando não temos. E o fantástico de tudo é: quando se muda o foco do que queremos parece que tudo ganha uma outra dimensão. Deixa de haver stress e pressão. Viver saboreando a vida. Para um dia mais tarde contar a quem não está cá para ver. E não é que, apesar de ter apenas dois dias, a resolução já vai tendo os seus efeitos positivos? E hoje é mais um ‘dia sim’ para riscar no calendário.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E depois melhorou...


Se o dia ontem foi mau, a noite pior ainda. Tinha acabado de chegar a casa. Estava deitada no sofá a tentar finalmente esquecer-me do mundo quando o telefone tocou. E o dia ficou um bocadinho pior. Inesperadamente pior, como expliquei hoje à S. “Sabes o que é que me enervou em levar com a amante dele? É que eu até gosto dela. E ela até tinha razão no que disse!” Lá ter razão tinha, mas podia ter escolhido outro dia. Não escolheu. E eu que estava em maré de “não tarda muito estou a cortar os pulsos” fiz a mala de fui pedir mimos para outro lado. Acontecimento inédito na minha curta história de independência: ir dormir fora por me sentir sozinha. Mas fui.
Cheguei. Não falei muito porque também não tinha muito a dizer. Só queria sentir companhia. Deitei-me no sofá. E o telefone toca outra vez. Dejá vu absolutamente desnecessário. Não era ela outra vez. Era ele. O fantasma do passado que decidiu entrar de novo na minha vida. Eu, que até estava a achar piada a deixá-lo entrar aos poucos, não estava à espera de cobranças e exigências. A isso é que já não achei tanta graça. Menti-lhe. Inventei um monte de treta para não lhe dizer a mais pura das verdades. Que tive um dos piores dias dos últimos tempos e que não podia ter escolhido hora pior para querer reivindicar o que quer que seja a que ele acha que tem direito. Dito isto adormeci.

E o dia de hoje foi incrivelmente melhor!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mundos meus


Num dia péssimo como o de hoje, quando tenho cinco minutos para descansar, abro uma revista e leio que há pessoas com a coragem de deixarem empregos estáveis para darem a volta ao mundo, sem se importarem de servir à mesas para ganharem dinheiro ou andarem de mochila às costas, chego apenas a uma conclusão: mas o que é que eu ando a fazer à minha vida?!

Provavelmente nunca terei coragem para o fazer - já não sou tonta ao ponto de me enganar e achar que sim. O que perdi ultimamente foi mesmo a capacidade de sonhar e imaginar que seria capaz. E logo isso, que sempre me foi um mundo privado tão querido desde miúda.

O que me choca não é só saber que há pessoas que o fazem. É abrir as revistas, olhar para as páginas, e ver que já nem nisso consigo pensar. Que ando tão cansada e exausta que as minhas capacidades de fuga sem sair do mesmo sítio parecem ter-se esgotado. E isso é que não pode mesmo ser, porque sempre foi o oxigénio que me deu vida quando tudo o resto me faltou. A capacidade de ignorar o que não queria e fugir para os meus mundos - a que só eu tenho acesso. Mais do que arranjar tempo e disponibilidade para 'fazer coisas' tenho de as voltar a imaginar. Não importando se de facto são possíveis ou não. Meramente imaginar. Dormir acordada. Estar sem estar. Há tanto tempo que não o faço que já por falta disso dava.

Estar colada à realidade que existe não é suficiente. Sufoca-me. Faz-me sentir pequena. Inerte. Sem capacidade de controlo sobre mim mesma. E nos últimos tempos tenho-me ido colando cada vez mais. Abertas as excepções para as relações que não funcionaram (e que só na minha cabeça poderiam algum dia ter sido maravilhosas), nada mais busquei.

Mea culpa. Terei novamente de me obrigar a sonhar. Até pode não servir para mudar o meu mundo, mas ao menos serve-me para sobreviver muito mais feliz.

Dias de fugir


Há dias em que mais valia não sair da cama. Sobretudo quando o corpo não ajuda. Depois de uma noite de pesadelo, nem a água quente do duche alivia. Nada mesmo. Não fosse uma menina tão certinha e tinha voltado para a cama. Por um sem número de convenções não posso. Ou se calhar posso mas não devo. E eu dificilmente cedo ao que não devo. Sobretudo quando esse não devo tem a ver com o que eu faço. E agora, com a cabeça dentro de um aquário e o estômago às voltas, só quero mesmo a minha manta e o meu sofá. Que a esta hora é sem dúvida pedir muito. Não sei porque acordamos para dias em que única coisa que queremos é fugir deles. Que desperdício!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

H., parte II

Ele diz: "Não quero que me dês nada no Natal antes de me conheceres. Quero que penses e depois me digas o que me darias antes de falarmos melhor. Porque eu sei o que te dava se não te conhecer melhor."

Eu não digo nada...

About H.


O H. até tem namorada. Diz ele que é amiga colorida. Diz que ela está apaixonada... ele obviamente não. (Fico na dúvida se para ela também será tão óbvio, mas já não me compete a mim. Aliás, nem sequer me interessa) Não gostei dele quando o vi. Tão tonto que nem percebeu a minha ironia. Mas pelos vistos provoquei-lhe o contrário. Demorei a deixá-lo entrar na minha vida. Vou deixando aos bocadinhos, nada com grande interesse. Uma conversa aqui, uma mensagem ali. Às vezes enervo-me com tanta insistência e deixo de lhe responder. Mas ele não desiste. Lá resiliente é, não o posso negar. Agora que deixei de ter entretém falei um bocadinho mais com ele. Só pelo prazer de conversar, nada mais. Já está em alta. Aliás, já está muito à minha frente. Já pensa em oferecer-me prendas de Natal. Só que ainda não percebeu que isto é até me chatear outra vez. Nem me vou perguntar se sou eu que sou egoista, porque a resposta é óbvia. Egoista, mimada e tudo a que tenho direito. Será que ele ainda não percebeu que não passa de um entretém quando preciso de um bocadinho de atenção? É que eu até acho que sou óbvia nisso. Mas pronto. Também pode ter percebido e não se importar. E isso a mim então é que já não me interessa nada!

Natal ou nem por isso?


Ainda estou na dúvida se voltei a gostar do Natal ou não. Pelo porque este ano não ‘desgosto’ tanto como no ano passado. Ou talvez goste de maneira diferente. Ou então nem sequer é do Natal propriamente dito que estou a gostar mas da minha vida como corre por agora. Se calhar é mais por ai, por isso ainda bem que coincide com o Natal.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Coerência precisa-se


O que mais custa a aceitar é que, de facto, vamos sempre debater-nos com coisas que não percebemos. Mas desta vez aceitei. E acho que até não aceitei nada mal. Pelo menos fui educada e não desatei a dar largas à minha impulsividade. Já andava a tentar encaixar um puzzle com as atitudes contraditórias dele. Mas esta foi demais. E o pior é que só me deixou irritada uma bela meia hora. Depois virei costas. Não vales o meu tempo perdido. Não gosto de homens que dão e tiram. Até podem só tirar... mas ao menos que sejam coerentes. Este não dá e tira... dá e faz de conta que nunca deu. Até ao dia em que me apanhou enervada. E aí quem fez de conta que nunca tinha dado nada fui eu. Finitto. Depois lá devia achar que eu ia atrás. Enganou-se, coitado, porque ele ainda não sabe que o meu orgulho só é do tamanho de uma ervilha quando eu estou de facto apaixonada - que nem sequer é o caso. Por isso desta vez o orgulho estava lá, em alta, vistoso. Vinte e quatro horas depois recebi notícias... "Não percebo porque estás chateada, mas não quero fazer um drama sobre isso". Gostei. Drama sobre isso? Ao menos foi original. Pena foi eu não ter acreditado em uma palavrinha. Sim, tu sabes que porque é que me enervei. Sim, tu sabes o que é que eu quis dizer na mensagem que enviei. Sim, tu não estavas era à espera que eu a seguir virasse costas. Estavas à espera de drama? Não houve. Se alguém dramatizou foste tu, não eu. Agora decide lá tu o que queres fazer com isto que nos resta, porque eu sinceramente não sei. Moral da história: gosto de pessoas coerentes. Até podem ser daquelas que não fazem bem nenhum à vida, mas que sejam coerentes.


... Ah, e como se isso não bastasse, tenho um fantasma do passado a querer ganhar estatuto outra vez. Este então não interessa a ninguém... mas lá coerência tem.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sorrisos que aquecem a alma


Não há melhor que um sorriso silencioso. Daqueles maiores que a alma. Que nos enchem o coração. Que nos fazem sentir vivos. Que nos fazem ter a certeza que, por momentos, somos mesmo - mas mesmo! - felizes. Que o destino se lembra de nós. Que todos os planetas se alinharam. Que por mais tontas e insatisfeitas que sejamos um dia tudo vai acabar bem. Que os finais felizes não são só para os filmes.
E só um homem nos pode fazer sentir assim.
E ele fez-me sentir assim. Gostada. Querida. Desejada. Não importa se gosto ou não. Vou gostando. E gostando de gostar. Gostando de aprender a gostar. E ele tem essa capacidade de me fazer sentir única. De me mostrar que se preocupa. Porque não há melhor que vê-lo tentar vencer as barreiras da timidez e mostrar-se mais um bocadinho. Fico derretida a ouvi-lo. As horas passam e passam. O coração bate a um ritmo normal, mas eu não quero sair dali. Não quero que acabe. E ele fica. E vai ficando. E mesmo quando tudo acaba e ele vai, deixa-me a pensar que não tenho palavras para o ter na minha vida. Like you much R.!