domingo, 26 de fevereiro de 2012

pior que os miúdos

Hoje é noite de Oscars, manta, sofá e pizza. E estou numa excitação pior que os miúdos por poder ver a cerimónia que eu adoro em directo, a horas decentes, sem dobragens idiotas. Quem é que fica contente com isto... só um maluquinho que não dorme, como eu, lá está.

caros americans...

Acho que deviam ter feito o vosso Museu de História Natural ainda um bocadinho maior. Acho que os quatro pisos quilométricos, com bicharada a perder de vista, se calhar não são suficientes! Ou são?! Confesso que ao fim do primeiro já me era indiferente ver dinossauros ou mamutes ou moscas da malária porque o meu cérebro se concentrou exclusivamente no hamburger que ia comer quando dali saísse... Algumas horas depois. Esperemos que amanhã seja diferente no MoMA.

há dias que dóiem

Por ver amigos a chorar pela distância (que novamente) aumenta.
Por ver pais chorarem por uma (nova) distância dos filhos.
Porque, no meio de tanta tristeza, me sinto egoistamente feliz, muito feliz, por estar no sítio certo com a pessoa que quero.

o mesmo de sempre

E pronto, pois que são 7h da manhã de domingo e eu estou acordada há horas. Nada a fazer. Porque para o meu sistema nervoso e afins eu ainda devo estar no outro lado do Atlântico, onde já se almoça. Vou por telefonemas em dia para ocupar o tempo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

vida de jornalista #


Alguém me explica como é que é possível fazer perguntas sérias, a um senhor aparentemente sério, e ouvi-lo com seriedade se, atrás da secretária onde está sentado, tem um quadro com um desenho explícito de um pirilau? Hmmm?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

sobre malas e viagens


Depois de incontáveis viagens por todo o mundo (a grande maioria em trabalho), de algumas centenas de horas em aviões e aeroportos, de escalas e check-ins e afins... tornei-me perita em fazer malas. Demoro (literalmente) quinze minutos, levo tudo o que preciso e não, nunca me esqueço de nada. Por isso, por muito que choque meio mundo, normalmente faço-a na véspera ou de manhã cedo porque não é um drama, muito pelo contrário. Tudo cabe e se arruma cirurgicamente, com muitos truques só meus.... Mas é que desta vez a vontade de ir é tanta que quatro (!) dias antes e a dita mala está pronta e arrumada. Só falta fechar o cadeado. Como se com isso eu conseguisse adiantar os ponteiros do relógio. Não consigo, mas faz de conta.

vida de jornalista #


E hoje, o director passou-se:
«Vocês têm de ser isentos no que escrevem!! Se eu vejo alguém a escrever outra puta de outra opinião neste jornal, ainda para mais esquerdista e tacanha, vai para a rua! Vocês têm as opiniões que quiserem, mas não as publicam nem as assinam enquanto jornalistas! Querem mandar bitaites então entreguem a merda da carteira profissional e vão escrever artigos de opinião, que estão devidamente assinalados e é para isso que servem! Tenho dito e ai de quem me desrespeite!»

Pessoalmente, concordo plenamente e assino em baixo. A isenção perfeita não existe, mas há que a tentar a todo o custo. O artigo em questão era sobre a flexibilização das leis laborais no país. Fossemos todos nós escrever o que pensamos sobre isso e estava o circo montado com os leitores.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

croissants em Lisboa


O jornal Expresso diz que sim. Eu confirmo, apesar de ser suspeita. Demasiado suspeita. Boulangerie by Stef addict!

a métrica do amor


A minha é o ciúme. Há 30 e alguns anos que me conheço para saber que enquanto não sinto ciúmes é porque não gosto. Até posso achar que sim. Até me posso andar a enganar. Mas a verdade é que não. Enquanto não sinto aquela semi-dose de 'é-meu-e-ninguém-toca-senão-emigrem-para-longe-porque-eu-mordo!!' é porque só gosto. Até posso gostar muito, mas não amo. Quando amo o ciúme é quase territorial, vá se lá entender porquê. E não, não é de outras mulheres. É de todo o ser vivo que respire e se mexa. Idiota não é? Também acho, mas sou assim. Nada a fazer. Isto tudo para dizer que ontem, por causa desta métrica fiz uma cena de ciúmes absolutamente irracional àquela pessoa que mais amo. Felizmente caí em mim a tempo e, cheia de vergonha, pedi mil e uma desculpas de ser uma menina mimada. Olha mandem as reclamações para o meu pai, que me educou princesa. E que sempre me disse que eu era a menina mais importante da vida dele.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

hoje deu-me para chorar


Quando fui levar os teus pais e a tua filha ao aeroporto. Vê-los irem para mais perto de ti mais cedo do que eu.

minha (sempre!) querida S.


Mas tu achas que alguma vez perdias o teu estatuto de VIP? Jamais! Isso não se mede pela quantidade das minhas palavras... mas pelo número de pratos, copos, canecas e talheres lavados (private joke!). Entendidas?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

não há paciência senhores!


Para aqueles putanheiros que se casam para a família e amigos verem e depois passam o tempo a enganar as mulheres, a queixarem-se das vidas de casados, a irem passar férias só com os amigos e a comerem cátias e rutes só porque têm bons pares de mamas, à sexta à noite, quando têm ordem de soltura. Não se aguenta. E olhem que conheço alguns - que por acaso até acho que se topam à légua. Só não sei como é que as mulherzinhas (na sua maioria educadoras de infância) não percebem. Ou não querem perceber.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

quase 17 anos depois...


Tirada do baú, mas era o que eu ouvia non stop quando tinha 16 anos. E que grandes maluqueiras para recordar. Long long time ago...

Seven days of saturday
Is all that I need
Got no use for Sunday
'Cause I don't rest in peace
Don't need no Mondays
Or the rest of the week
I spend a lot of time in bed
But baby I don't like to sleep no


I won't lie to you
I'm never gonna cry to you
I'll probably drive you wild 8 days a week


Until I'm 6 feet under
Baby I don't need a bed
Gonna live while I'm alive
I'll sleep when I'm dead
Till they roll me over
And lay my bones to rest
Gonna live while I'm alive
I'll sleep when I'm dead

I'll sleep when I'm dead, Bon Jovi

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

eu


O meu primeiro amor... Chamava-se Gonçalo, e foi também o meu primeiro namorado.
O meu primeiro beijo... Foi roubado a um primo meu, nas férias de verão, em casa da minha avó. Tinha sete anos.
Já amei... Ou achei que amei, homens que hoje acho muito pouco interessantes e para quem não olhava sequer uma vez e meia se me cruzasse com eles na rua.
Amo... Baggels com cream cheese, relógios, anéis, tatuagens, lingerie da Victoria's Secret, ler até cair para o lado, o padrão Union Jack (bandeira inglesa), um bom copo de vinho tinto, sushi, ouvir música assim que acordo, escritores sul americanos, Michael Scofield em Prison Break.
O meu amor impossível... É o Gabriel García Marquez, que venero acima de tudo.
Amo homens... De cabelo rapado, barba por fazer e tatuagens. Muitas tatuagens.
As mulheres devem ser amadas... E odiadas pela sua perversidade, como em 'As Travessuras da Menina Má', de Vargas Llosa.
Por amor... Faço mais do que faria por mim, sem passar os limites, mas dando sempre sem estar à espera de receber.

Amo-te a ti que (ainda) estás longe (por muito pouco tempo). E hoje apetecia-me ser pirosa e fazer o que sempre disse que nunca na vida faria: um programinha especial contigo. Porque o amor também tem destas baboseiras que sempre dissemos que nunca nos tocaria a nós fazer. 

para o meu aniversário


Ele diz que tem uma surpresa 'daquelas'. Que vai ser uma novidade para os dois. E todos os dias vai fazendo o counting down no facebook. Já me passaram milhentas coisas pela cabeça, mas tenho sempre a sensação que estou a acertar (completamente) ao lado. Can't wait. Uma novidade para os dois? Mas que raio quer ele dizer com isto?

...

pois...


É de lamentar profundamente a morte de qualquer pessoa. Seja de que forma for. Mas há umas mais previsíveis que outras. E, quando alguém diz, publicamente, quase com orgulho "Alcohol, cocaine, pills... yes. But no crack! Crack is wack!", com uma filha nos braços, a mim não me inspira qualquer tipo de pena. Aos familiares sim. A ela não. Lamento. Nenhuma mesmo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

dia de faxina no facebook


Assim à primeira vista foram apagados 27 'amigos'.

vida de jornalista #


E, quando a meio da reunião de redacção, a máquina de café começa a trabalhar sozinha, sem que ninguém lhe tenha tocado, a C. vaticina, de dedo em riste: "E depois não digam que não há 'entidades' superiores a controlarem tudo o que nós fazemos neste jornal e continuem a dizer que a maluca sou eu"

pedido masculino


"Quando nos casarmos o teu vestido tem de ser como o da Stephanie Seymour no videoclip November Rain, dos Guns n' Roses".... Feito! (mas como menos merengue e frufru está bem meu amor?)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

hoje ocorreu-me


Quando o meu namorado, que tem um gosto/conhecimento musical incontavelmente superior ao meu, descobrir que oiço Rihanna de manhã à noite vai ser bonito vai. Tenho para mim que nunca mais vai olhar para mim da mesma maneira. Vou ser gozada até morrer.

Até lá, continuemos com a de hoje:
Want you to make me feel like I'm the only girl in the wold
Like I'm the only you'll ever love
Like I'm the only one who knows you heart
lalalala

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

tu, tu, tu


Tudo sem ti seria muito mais difícil. Para não dizer impossível.
Há dias em que me deixas sem palavras, porque está escrito nos meus olhos o que me fazes sentir.
Porque não importa mais ninguém, só importas tu.
E eu não quero mais ninguém, só que quero a ti.

a nós!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

(not so) desperate housewife


Dedicação. Nas relações. É preciso e muita, tal como em tudo o resto na vida. Porque nada se constrói por acaso e, como me ele me diz, tudo pode acabar numa discussão. Se não houver vontade mútua. Não estou empenhada em ser a 'esposa perfeita' porque sou impulsiva demais, grito demais, rio demais, faço tudo intensamente demais. Mas, pela primeira vez na vida, sei o que realmente quero, quem realmente quero e como alinhar os planetas para que tudo corra bem. Muito bem.

pieguices


Caos! Pânico! Ofensa! Ah vejam lá que o Primeiro-Ministro teve a audácia, o desplante, o topete de dizer aos portugueses para pararem de ser piegas... Eu não diria tanto, diria antes: vão trabalhar. Mas trabalhar à séria. Não é chegar e ir tomar o pequeno-almoço, fazer trinta pausas para fumar e conversar, falar para o lado das febres das crianças e etc. É que só quando se trabalha se pode exigir. Por isso, vá mundo: deixai de estar ofendido e ide cumprir as vossas obrigações. Só depois poderão atirar pedras ao senhor.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

chasing cars, snow patrol


We'll do it all, Everything, On our own
We don't need, Anything, Or anyone
If I lay here, If I just lay here, Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know, How to say, How I feel
Those three words, Are said too much, They're not enough
If I lay here, If I just lay here, Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told, Before we get too old, Show me garden that's bursting into life
Let's waste time, Chasing cars, Around our heads
I need your grace, To remind me, To find my own
If I lay here, If I just lay here, Would you lie with me and forget the world?
Forget what we're told, Before we get too old, Show me a garden that's bursting into life
All that I am, All that I ever was, Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where, Confused about how as well, Just know that these things will never change for us all
If I lay here, If I just lay here, Would you lie with and just forget the world?

Sim. E ouvir-te cantar isto toca-me de uma maneira que não há palavras que descrevam. É a tua voz na minha cabeça. E tudo o resto por ti.

(inconfessável)


As porcarias que eu vejo na televisão. Ah pois vejo. Mas descobri que são fantásticas para desanuviar a cabeça. E é mais um vício.

madonna super bowl 2012 halftime show


É uma grande senhora. Disso não há dúvida. Com 50 anos dança como ninguém de saltos altos. Mas de alguns anos a esta parte deixa sempre aquela sensação de 'mais do mesmo'. Fica a faltar quem ela era. O que a fez. Substituído pelo que já não surpreende.

17 (longos) dias para me ir embora... finalmente!

quando mais ninguém interessa


Fazes-me falta todos os dias.
Mas depois há aqueles dias que são mais do que outros. Mais longos. Mais distantes de ti.
Em que acordo a desesperar por não estares.
Porque a distância é um peso cada vez mais insuportável a cada segundo que passa.
E vejo que enquanto eu dormia me deixaste mais uma música.
Daquelas que me deixa sem palavras.
Como se adivinhasses a falta que cada vez mais me fazes.
E nessas alturas acho que a única resposta que posso ter à tua altura é dizer, como já muitas vezes te disse, que nada disto foi planeado, mas que é exactamente o que eu quero.
Que é contigo que eu estou, quero e vou ficar.
Que sem ti a vida deixou de fazer sentido. Porque está sempre incompleta.
Que falta cada vez menos para os dias serem só nossos todos os dias.
E depois o relógio deixa de contar.

(Às tuas músicas, respondo com as minhas palavras.
E será sempre assim)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

haja paciência

 
Mas serei eu a única mulher deste planeta a ter o namorado identificado no telemóvel com o nome próprio dele... e não como amorzinho, bebé, xuxu ou outra designação absolutamente idiota totalmente inconcebível a quem tenha mais de 10 anos de idade?! Ontem fui cilindrada por uma amiga por causa disto. O quê?! Impossível?! Sua insensível! Sua isto, sua aquilo! E eu, assim um bocado para o constrangida lá resolvi mudar para 'amorzinho' para ver se pegava e se me habituava... mas achei uma patetice tão grande que o Zé Alberto voltou a chamar-se Zé Alberto, como aliás o é há 35 anos de vida. E como eu lhe chamo e sempre lhe chamarei. Tenho dito.