sexta-feira, 12 de março de 2010

Sim gosto. Aliás gosto mesmo muito de cavalheiros. Daqueles do antigamente, que abrem a porta a uma senhora, a deixam passar primeiro, oferecem chá e café, seguram a cadeira para nos sentarmos e, no final, nos acompanham à porta (da rua, não somente do elevador) e ainda insistem em nos chamar um táxi. Nos últimos dias tenho-me sentido uma princesa, não há dúvida. Feitas as contas, nas últimas 64 horas entrevistei seis advogados, um director de marketing e um director-geral de uma multinacional norte-americana. E venho com um sorrisinho nos lábios.
Eu, que não sou nada de modernices, não quero tratamentos iguais nem nada que se pareça, não sou feminista e tenho muita pena de não ter vivido numa sociedade do antigamente, sinto-me assim um bocadinho especial com todos estes pequenos nadas muito delicados, que realmente marcam a diferença. Porque não há nenhuma mulher que não goste. Que não se derreta. Não sei se a culpa de tudo isto se ter perdido foi dos homens ou das próprias mulheres. Mas parece-me mais que foi destas últimas, que confundiram delicadeza com emancipação e se esqueceram que a inteligência e personalidade vêm do interior e só são postos em causa quando nós próprios deixamos.
Felizmente ainda há homens como antigamente. Venham de lá os senhores, que eu gosto. E muito.

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