quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esta noite estavamos os dois em Nova York. Tu e eu. Sozinhos como sempre estivemos, nos melhores momentos que passámos juntos. Já te tirei da minha vida, mas não te consigo tirar da minha cabeça. Porque foste uma parte muito boa da minha vida. Não sei se quero que voltes porque nada voltaria a ser como dantes, naquele sonho que vivemos os dois no verão passado. Completamente fora da realidade. Mas não te consigo tirar da minha cabeça, e nem sei se quero. Revivo aquilo que nos juntou em cenários diferentes. Estás lá sempre tu. Eu fico sempre com um sorriso do tamanho do mundo quando te vejo aparecer. Porque ainda me lembro de tudo. Foram dias e noites perfeitos que ficarão sempre intocáveis do que tiveram de mágico.
Esta noite estava à tua espera ao final da tarde. Em Wall Street. Junto da bolsa. Por baixo do relógio que dá as horas na Central Station. Mesmo à filme. E tu aparecias à hora certa. Não dizíamos nada, porque nada havia para dizer. Por uns momentos estavamos outra vez juntos os dois. Como estaremos sempre. Dentro da minha cabeça. Porque a tua realidade é dura Miguel e eu nunca estive preparada para ela. Para te mudar. Porque deixarias de ser tu.

Mas não me importo de esperar por ti as vezes que forem precisas. Só para te ver chegar, como esta noite. Não quero mais do que isso. Nunca quis. E quando me quis convencer do contrário, enganei-me.

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