quarta-feira, 14 de abril de 2010

Será que lhe posso dizer?


“Querido P. Tu és giro de morrer. Tens aquele charme de quem é bonito intrinsecamente sem noção do efeito que provoca nas mulheres. E que efeito! Consegues que qualquer uma se sinta outra vez adolescente e fique com um sorrisinho tonto quando tu passas. És conversa de almoços e cafés pelo interesse que despertas e por tudo o que não sabemos de ti e estamos a morrer por descobrir. Tens pinta de modelo, voz de Oceano Pacífico e estamos aqui todas absolutamente derretidas por ti. É complicado ouvir as tuas ideias e sugestões porque me perco a olhar para ti e a tentar disfarçar as borboletas que me esvoaçam dentro da barriga. Pese o facto de que és precisamente o chefinho aqui da tribo e tudo se complica mais um pouco.
A minha cabecinha de vento sonhou contigo esta noite. Sonhei que éramos casados, vê lá tu. Acordei a rir-me que nem uma perdida. Por isso faz-me um favor do tamanho do mundo: não me peças hoje pontos de situação do que quer que seja porque eu não vou ser capaz de olhar para ti sem me desatar a rir, ok? Ou corar que nem adolescente tonta com os olhos muito abertos. Faça-me lá esse grande favor e vá lançar charme para longe daqui. Mas só hoje, amanhã já podes voltar.”

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