
tive logo ali duas paragens cardíacas. a primeira porque a dita senhora tem o péssimo hábito de deixar no vaso da sua porta a roupa que lhe cai dos vizinhos de cima (nunca deve ter ouvido falar em entregar em mãos ou se calhar ontem temeu pela vida se o fizesse) e segundo porque assim se explicou a voz mansinha da minha rica mãezinha a assegurar-me que quando me tinha estentido a roupa no sábado tinha tido muito, mas muito cuidado, e não tinha caído pecinha nenhuma. nenhuma. muito menos a minha lingerie nova. novinha em folha.
que rica noite: para além das limpezas, todos os vizinhos que por aquelas escadas passaram puderam apreciar o meu conjunto com lacinhos marie antoinette.
inspira, expira, tragam-me o xanax e um copo de vinho tinto depressa. na impossibilidade de rifar a minha mãe, a vizinha e o vaso, achei que o melhor era libertar o stress em algo útil e os armários na cozinha ficaram um mimo. que não se repita nos próximos 350 anos.
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