segunda-feira, 19 de julho de 2010

capacidade de sonhar

Podemos perder tudo na vida, menos a capacidade de sonhar. E não é preciso muito para sonhar, apenas a nossa vontade. Só que este pequeno passo, esta pequena decisão, é por vezes maior do que o mundo. Não para mim. Nunca foi e nunca será. Sonho quando estou contente. Quando estou triste. Quando estou cansada. Quando estou desesperada. Quando sei o caminho. Ou quando não vejo luz ao final do túnel. Não importa quando. A grandiosidade das tragédias que nos afectam ou das sortes que nos sucedem depende disso mesmo: da capacidade de continuar a querer andar para a frente, a acreditar que é possível. Da capacidade de fugir para um mundo só nosso quando a realidade nos fere. A minha vida será sempre vivida nestes dois mundos paralelos: o que existe e o que me dá força interior para continuar a existir.

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