quinta-feira, 15 de julho de 2010

grémio literário (ou, a pior forma de comer sardinhas num palacete do século XIX)

Quem é que anda uma semana entusiasmada por ir almoçar ao Grémio Literário de Lisboa- do qual já ouvi mil e uma maravilhas, quanto mais não seja pela história que aquelas paredes encerram -, a pensar em iguarias maravilhosas, pratos requintados, empregados a tratarem-me como se fosse a pessoa mais importante do mundo... e no final levo com um bufet de sardinhas e um prato de arroz doce servido pelo tipo mais mal-educado do mundo? Quem? Vá lá, não é difícil?... Pois, essa meu: eu!

Pois que vi os salões de baile, os livros antigos, os lustres, as poltronas, os tapetes, as esculturas, os quadros, a paisagem maravilhosa sobre Tejo... e no final arrastam-me para um almoço no jardim, no qual me servem sardinhas (que odeio!) acompanhadas por uma sangria do pior e um arroz doce que não lembra à alma mais caridosa.

Ainda estou à espera de um telefonema de desculpas a dizerem-me que afinal era para os apanhados ou qualquer coisa do estilo - porque todos se deliciaram e acharam tudo absolutamente fantástico menos eu. Oi?


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