terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Exausta. A precisar de fechar os olhos e conseguir dormir. A precisar de estar nos teus braços outra vez. Oiço as tuas palavras. Na minha cabeça. "Quando fores ter comigo, somos só nós. Vai ser a nossa lua-de-mel." Às vezes tenho medo de ter sonhado com tudo. Mas não. Foste bem real. Bem real. Estava agarrada a ti. "Não há muitas mulheres como tu, agora sei isso." Nunca quis tanto meter-me dentro de um avião e deixar a vida toda para trás. Olho todos os dias para o bilhete: confiro se não há erros na data. No destino. Não há. Mas ainda falta tanto. Tanto para te ter só para mim, agora que acordei de um ano e meio de ilusões e erros e entorpecimentos.

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