quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

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O mundo é assustadoramente pequeno nas coincidências que se descobrem por mero acaso. A tentar encontrar resposta às minhas dúvidas caí na história de vida do irmão de uma amiga. Que eu desconhecia por completo. Que me gelou até aos ossos pela realidade crua que viveu. E que ela assistiu. Fiquei sentada no sofá a ouvi-la falar dele. A recordar o que lhe doeu no passado para me tentar ajudar no presente. Fiquei sem fala porque sempre a imaginei num mundo cor-de-rosa. Sem perceber que essa era a fuga à vertigem. À loucura. Ao limiar da esquizofrenia. "Aí tens as tuas respostas. Quis tanto e tantas vezes que ele morresse. Até ao dia em que morreu mesmo. Em que me apanhou desprevenida. Podes imaginar as vezes infinitas que já me arrependi do ter desejado." Sim, eu sei. Aí não imaginas tu como eu sei.

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