segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

à incansável I.



Nós já sabemos que amigos para as ocasiões boas todos temos. De sobra. Agora, aquelas pessoas que nas horas menos boas (de neura, de ansiedade, de stress, de angústia, de acharmos que o mundo já acabou e que só nos resta esperar o fim, mesmo que assim não seja...) se levantam da cama de madrugada só para nos ouvirem e nos irem darem a mão e nos dizerem que estamos mesmo a exagerar e que não é nada assim, essas de facto são muito poucas. E no turbilhão das últimas 48 horas houve duas pessoas absolutamente incansáveis que me ouviram os receios, me acalmaram, me mostraram que a vida é muito mais do que a estrada curta que os meus momentos de maior neura me deixa ver. Tudo o que estas duas pessoas - a I. e o L. - fizeram teve claro um efeito perverso: aperceber-me de tudo o que outras pessoas não fizeram. Mas como diz o L.: das intenções não reza a história, só mesmo dos actos. E daquilo que ganhamos.

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