segunda-feira, 23 de maio de 2011

não há como...


... Passar 48 horas fora da rotina de todos os dias, a respirar o ar do mar e a cheirar o quente da areia e o perfume dos protectores solares para desligar de tudo o resto. Para reciclar. Par respirar outra vez a um ritmo normal.
Não há como conhecer pessoas novas. Interessantes. Bem-dispostas e divertidas. Não há como boas conversas ao final de tarde, com muita sangria de frutos à mistura, para tudo ganhar outras cores. Outras dinâmicas. Outras promessas. Outros sonhos partilhados. Outros projectos de vida.
São horas preciosas, em que o telemóvel não passa de um mero aparelho obsoleto, destinado a deixar perdido no fundo da gaveta quem não conseguiu ganhar importância. São momentos em que se percebe que somos nós quem decidimos de que pessoas nos queremos rodear. E que só nós mesmos temos a responsabilidade dessa escolha. E ainda bem.

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