domingo, 19 de fevereiro de 2012

a métrica do amor


A minha é o ciúme. Há 30 e alguns anos que me conheço para saber que enquanto não sinto ciúmes é porque não gosto. Até posso achar que sim. Até me posso andar a enganar. Mas a verdade é que não. Enquanto não sinto aquela semi-dose de 'é-meu-e-ninguém-toca-senão-emigrem-para-longe-porque-eu-mordo!!' é porque só gosto. Até posso gostar muito, mas não amo. Quando amo o ciúme é quase territorial, vá se lá entender porquê. E não, não é de outras mulheres. É de todo o ser vivo que respire e se mexa. Idiota não é? Também acho, mas sou assim. Nada a fazer. Isto tudo para dizer que ontem, por causa desta métrica fiz uma cena de ciúmes absolutamente irracional àquela pessoa que mais amo. Felizmente caí em mim a tempo e, cheia de vergonha, pedi mil e uma desculpas de ser uma menina mimada. Olha mandem as reclamações para o meu pai, que me educou princesa. E que sempre me disse que eu era a menina mais importante da vida dele.

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