terça-feira, 22 de maio de 2012

o ir... e os outros


Eu sei.
Eu sei que custa a quem me é próximo ver-me ir embora.
Mesmo que saiba que vou para ser feliz.
Não entendo, no entanto, o espanto de verem o dia da partida chegar e se mostrarem surpreendidos por eu ir. Mas que queriam que fizesse? Que desistisse a meio? Depois de ter deixado o carro a casa e o emprego? Como se andasse a brincar ao 'mudar de vida'? Transcende-me.
Transcende-me mas sorrio. Opto por sorrir e nada mais. Porque tanta incredulidade chega a ser chocante.
Porque sofrem porque gostam de mim e me preferiam perto.
Mas não pensam, não sabem, não entendem, não sentem o que é estar longe do homem da minha vida. Há demasiado tempo.
Por isso não percebem a urgência de ir. Em que cada dia a mais não é apenas um dia, é um ano.


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