quinta-feira, 18 de setembro de 2014

sobre ouvir e ignorar

Reconheço que por vezes nem a mim agora me reconheço. Do muito que tenho ouvido, nada fiz. Cada vez mais ouço e calo. Não só calo, afasto-me. O que antes me deixaria à beira de um ataque de nervos, agora apenas me faz respirar fundo com uma nova certeza: do que não me interessa, afasto-me. Deixei de querer mudar esse mundo. E não quero pessoas assim junto ao mim. Não as mudo e não as quero. Só pessoas felizes. Essas sim. Porque, como li outro dia no Facebook, gente feliz não chateia. Nem mais.