quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dias de fugir


Há dias em que mais valia não sair da cama. Sobretudo quando o corpo não ajuda. Depois de uma noite de pesadelo, nem a água quente do duche alivia. Nada mesmo. Não fosse uma menina tão certinha e tinha voltado para a cama. Por um sem número de convenções não posso. Ou se calhar posso mas não devo. E eu dificilmente cedo ao que não devo. Sobretudo quando esse não devo tem a ver com o que eu faço. E agora, com a cabeça dentro de um aquário e o estômago às voltas, só quero mesmo a minha manta e o meu sofá. Que a esta hora é sem dúvida pedir muito. Não sei porque acordamos para dias em que única coisa que queremos é fugir deles. Que desperdício!

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