domingo, 12 de setembro de 2010

casa das histórias de paula rego


Não gosto de um. Gosto de todos. Fascinam-me. As cores. As formas. A crueza das cenas. A fealdade das personagens. É incrível pensar que há uma pessoa no mundo capaz de os pintar. De forma tão genial. Absolutamente genial. A melhor retrospectiva da obra de Paula Rego vi-a em Madrid. E não uma, mas duas vezes. Duas manhãs inteiras, que ainda hoje me ficam na memória.

Ontem fui ver a retrospectiva da obra de Victor Willing, o marido falecido há muitos anos com esclerose múltipla, exposta na Casa das Histórias. As expectativas eram muitas. Não gostei. Simplesmente não faz o meu estilo. Não sou fã de naturezas mortas porque não lhes consigo encontrar profundidade nem eer nelas uma interpretação só minha. Diz a pintora que marido era um mestre e que ele sim sabia pintar. Uma declaração de amor muito bonita, mas que, me perdoe a própria, não corresponde minimamente à realidade.

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