domingo, 12 de setembro de 2010



Chega. Acabou. Já chorei tudo o que tinha que chorar. Faz parte. É mais uma etapa no caminho que vou fazendo. Assustou-me porque me vou exigir mudanças que não sei como fazer - mas vou fazer. O desconhecido deixa-me insegura. Nervosa. Mas faz parte. Fará sempre parte. Um dia de cada vez, como a maior lição que aprendi na vida. Mas em sete dias de tristeza e desilusão houve uma vitória imensa que me custou o mundo mas me fez andar para frente. Deitei cá para fora tudo. Tudo. Nada ficou por dizer. O que pensam de mim não me importa tanto como importou no passado. O importante era dizer, não era impressionar. E disse que sou a pessoa que me sabem e me conhecem, mas sou outra, se calhar menos forte e menos assertiva, mas mais doce e mais carinhosa. E aos poucos o tempo o dirá. Como um molde barro que só fica pronto no final, mas que é de tal forma moldável que se pode sempre começar do início quando não gostamos do resultado que vamos obtendo. Eu não estava a gostar, de mim para comigo, do resultado. Resolvi começar de novo. E amanhã é um outro dia. Novo. Nunca vou deixar de tentar e de acreditar. Uma e outra e todas as vezes que forem precisas.

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