terça-feira, 12 de outubro de 2010

conversas a meio da noite


Mensagens improváveis com um ex-affair que vejo de tempos a espaços, mas com quem gosto muito de conversar, nas poucas vezes que nos vemos. E de como a maturidade já consegue contrariar o que podia ser um acaso de grande parvoeira, que não ficava bem a nenhum dos dois. Só tu A., só tu para me fazeres rir.

Ele: Espero que na próxima saída à noite as mensagens que eu receba sejam tuas e não da outra. Gosto mais...
Eu: Não digas isso... Ela é uma querida!
Ele: Também é verdade... Mas por vezes temos as nossas preferências...
Eu: Concordo e acredito, mas mesmo estando sozinha o meu coração está noutro lado (lamechice)... E não poderia fazer isso a um amigo teu...Por isso nós os dois estamos condenados a ser apenas amigos...
Ele: Sim, que lamechas. Compreendo e até fico satisfeito com o que disseste. Por respeito a ti e a ele. Sim, sempre bons amigos... Até porque posso pensar, mas depois chega a altura e não faço. Porque não ia ser o que foi. Agora até prefiro viver como estou, gosto da relação que vivo, mesmo que tenha dias melhores e outros piores que outros.
Eu: Você está mais lamechas que eu! Entendo-te e percebo. Aconteceu. Divertimo-nos imenso. Grandes quecas. Mas não seria o mesmo. Dá valor à pessoa que tens contigo, que eu vou atrás de quem perdi.
Ele: Sei do que falas. É melhor e mais saudável ter apenas o desejo de...Não teríamos consequências, mas é preferível mantermos a história assim. Rirmo-nos com isto e que o desejo do momento fique apenas pelo pensamento. Valeu a pena termos estado juntos porque foi muito bom. E nem te digo o que me passa pela cabeça quando trocamos estas mensagens. Mais não digo... Falemos de coisas sérias: temos os dois uma história de amor com outras pessoas, que queremos viver e lutar por elas. Assim seja.

Remataste dizendo o mais acertado. A única diferença A., é que tu ainda pensas no que se passou, mas eu já não. De qualquer forma, não acredito que te tenhas redimido. Mas já ficaste a saber que entre nós está lá guardado no passado que passou. Porque é a única forma de nos continuarmos a rir disso.

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