segunda-feira, 10 de outubro de 2011

nada acontece por acaso?



Isto hoje tem que ser com muita calma, antes que eu vire esquizofrénica de vez. Vamos lá por partes: eu tenho muitas coisas que muita gente não tem. E vice-versa. Há pessoas que têm coisas muito preciosas que eu há anos que já teria, se pudesse pagar para isso. Nomeadamente uma relação estável com alguém. Tenho as minhas doses de loucura - como todas as pessoas - mas também me tenho cruzado com homens muito mais loucos que eu. Não é complexo da vítima, nem a mania da perseguição, provavelmente (e o mais certo) é eles não aparecerem por obra do destino e ser eu, inconscientemente, a escolher um padrão de homem que, conscientemente, às vezes me deixa à beira da loucura. Até aqui tudo certo. Já admito. Já assimilo. Já ando a tentar mudar.

Agora decidi que chega. Estou exausta. Cansada disto. A vida não se resume aos outros, mas ao que nós queremos fazer dela. E eu quero fazer da minha muito mais do que tenho feito nos últimos 10 meses, em que tive uma relação - ou uma 'não relação' que era uma relação muito mais intensa do que isso - com uma pessoa. O limite ultrapassou-se muitas vezes, aconteceu muito que nunca deveria ter acontecido. Paciência. Agora não sou de me deitar ao mar a chorar, nem de questionar porquês que não mudam, mas de deitar tudo para trás das costas e nadar para a frente com uma convicção: não quero ninguém. Não dá. Não aguento. Neste momento não quero relações. Quero paz. Harmonia. Estar bem comigo. Um conjunto de frases feitas que eu preciso.

Então porque é que, 10 minutos depois de eu ter ponto um ponto final na 'não relação', recebo um email de um pretendente antigo (com uma dose de loucura muito mais agravada do que a deste), de quem eu não ouvia falar há meses?! Porquê?! Que língua é que eu falo que o Universo não ouviu? Vamos lá repetir para ver se nos entendemos: se é para me mandares mais loucos, deixa-me estar sozinha, vale?! A gerência agradece! Safa...

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