segunda-feira, 8 de novembro de 2010

a tradição ainda é o que era



Confesso que tenho um problema. Bom, na verdade sou menina para ter vários, mas este específico tem sido o responsável pela calamidade da minha conta bancária nos últimos tempos. É que não consigo resistir. Sou fraquinha, fraquinha e uma vendida do pior. E, para mal dos meus pecados, cruzam-se na minha vida pessoas capazes de o alimentar à proporção de caos instalado.

O problema em questão chama-se: ourivesaria tradicional portuguesa. Adoro. Amo. Não lhe resisto, nem quero resistir. Gosto de tudo. Dos corações de filigrana às arrecadas de Viana do Castelo. Dos brincos de rainha às contas tradicionais. Quero um (muitos!) de cada. Acho-os absolutamente formidáveis.

Pois então estava-se mesmo a ver que uma reunião de meninas, num domingo à noite, para ver as novas peças da Filumm, ia ser um incentivo altíssimo ao consumo privado e ao bom funcionamento das leis de mercado e, sucessivamente, da economia nacional. Ia ser e foi. Já cá cantam mais dois pares de brincos e outras tantas pecinhas encomendadas.

(E, o mais grave, é que já passei a fase de ter problemas de consciência por isso. Não tenho. Absolutamente nenhuns. Fica o meu contributo cívico ao desenvolvimento das PMEs deste país e ao propagar das tradições portuguesas em anos vindouros.)

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