quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

whisky, xanax e um cigarro depressa



Tragam-me o xanax e o whisky e que mais porras houverem para eu não desatar a mandar tudo à merda! Já! Depressinha! Ora vejamos:

1. Depois de um primeiro jantar, com vista para o Tejo, que correu muitíssimo bem fui convidada por um homem para jantar em casa dele. Até aqui tudo perfeito. O segundo jantar prometia tanto ou ainda mais que o primeiro. Uma promessa que durou cinco minutos. Ainda eu não tinha aberto a garrafa de vinho tinto e já ele me aparecia de pijama, como se fosse a coisa mais natural do mundo. De pi-ja-ma! Sim! No segundo jantar! Eu de vestidinho, toda pipipi e ele assim que chega a casa vai vestir o pijama. Valeu-me estar encostada à bancada da cozinha senão tinha caído para o lado. Moral da história: o jantar deu-se, pois claro, mas eu bebi até cair para sobreviver ao cenário nonsense em que tinha aterrado.

2. Um outro homem - que tem revelado uma certa obsessão por mim apesar de só me ver na televisão - amigo de uma amiga, resolve convidar-me para jantar. Fá-lo por mensagem e no entremeio chamam-me babe - e eu inspiro e expiro e conto pausamente até 350, mas dou o desconto, vá lá. Hoje avisa-me lacónico: "Mesa reservada 20h30. Janela. Não fumadores." Desculpe?!? Mas o tom tropa é para mim? E quem lhe disse que não fumo? E vai esperar sozinho à mesa? O jantar ainda não se deu e já não está a correr nada bem. Nada bem mesmo.

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